Aldeia da Fonte

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A story full of candour & lesbian love.
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Olinda olhava para as crianças aninhadas na cama - uma cama tão grande que as fazia parecer ainda mais pequenas - e gozava o doce sentimento do amor a envolvê-la e preencher tudo à sua volta. Pela primeira vez não sentia a falta do marido. Fechou cuidadosamente a porta e sorriu para a mulher sentada à mesa da cozinha.

- Os bacoritos estão a dormir.

O rosto cansado de Alzira também sorria, também amoroso.

- Vem, vamos nos deitar.

Olinda ajoelhou-se em frente da amiga e beijou-lhe os lábios. Ainda tinha o gosto das castanhas assadas do serão. Fechava os olhos e preparava-se para se aconchegar no seio de Alzira.

- Ó gaiata, não vais dormir aqui! Vá, de pé...

Alzira ajudou-a a tirar as roupas. Olinda gostava muito de ficar só de saiote frente à amiga. Dava-lhe "vontade". Mas a amiga estava cansada e queria deitar-se. Puxou-lhe o saiote, o rosto em frente aos seus pêlos. Houve uma altura em que Olinda tinha uma vergonha mortal de mostrar as suas "partes" a quem quer que fosse. Até ao seu marido. Mas com Alzira dava por si a exibir-se, como aquele estranho pássaro, o lindo pavão que vira em postais a abrir orgulhosamente a plumagem.

Subiu para a tina metálica, sentindo o vapor da água perfumada com folhas de eucalipto subir, acariciá-la, depois cobrindo-a de uma película fria. Mas Alzira já lhe tocava a pele com as mãos macias do calor e humidade. Em vez de arrefecer, Olinda vibrava.


Os movimentos de Alzira hoje eram rápidos e eficientes. Estava demasiado cansada para se perder em carícias. Mas o corpo da amiga arrepiava-se por onde ela passava, do pescoço fino aos seios generosos, ancas, coxas... Descia até aos pézinhos, que Olinda levantava, um de cada vez, muito consciente - demasiado, com a fadiga de Alzira - que de cada vez expunha e abria a carne do sexo à amiga.

Olinda sentia o ar da noite soprar na sua abertura, fazendo-a lutar para reprimir o desejo de ser tocada "lá". Mas quando se debruçou para lavar os cabelos viu que estava a abrir mais as coxas, o seu corpo oferecia-se. Olhou para trás, com um sorriso:

- Alzira, lava-me aí... Só um poucachinho...

- Gaiata!, tu...

Mas sorria. E cedia. Esfregou os dedos com doçura na carne sensível e sentia-a inchar de prazer. Olinda suspirava, depois gemia... suave, muito doce e suavemente. Até que lhe sentiu a tensão nas coxas musculadas da vida do campo. Depois um suspiro, longo, que não feria o silêncio da casa, e ela sabia que tinha dado o prazer que o corpo da amiga precisava.

De cócoras, pernas bambas, e enquanto tentava recuperar da intensa sensação, Olinda sentia o frio húmido do seu banho na pele. Mas antes do primeiro arrepio já Alzira a envolvia, a protegia e amava. Sorriram.

Mais tarde no quarto, Olinda abria a janela. Gostava do ar das noites temperadas de Setembro. Tinha uma frescura calmante depois do dia de sol abrasador. E o cheiro da terra viva, fértil e húmida... Enquanto vestia a camisa de dormir olhava para a cerejeira que tinham enxertado o ano passado. No próximo Verão os catraios iam gostar da novidade.

- Olinda - Olhou para trás, surpreendida. Alzira só a chamava pelo nome quando se zangava. Se não, era a "gaiata", apesar de só ter três anos a menos - perdeste o juízo? Sai já dessa janela! O cabelo molhado...

Submissa, Olinda sentou-se na cama e deixou a amiga fechar a janela, enxugar-lhe o cabelo, enquanto resmungava:

- Queres apanhar uma peumnia?

Olinda gostava de brincar com a amiga, mas tinha a noção de quando calar e obedecer. O marido de Alzira tinha o costume de virar um balde de água em cima do corpo nas tardes quentes e suadas do trabalho no campo. Até que caiu à cama com uma pneumonia e morreu. Agora Alzira era viúva, uma moça de 26 anos com duas filhas para criar.

Olinda pensou quando ela, também acabada de enviuvar do seu Manel Serrador, combinou com a amiga viverem juntas, para se ajudarem no campo e a criar as duas crianças de Alzira e o seu Joãozinho.

Já fazia três anos e às vezes pensava - "Deus me perdoe!" - que não teria sido mais feliz se o seu homem tivesse voltado para casa em vez de ficar lá longe, "atrás dos montes", com um pinheiro como pedra tumular. Acreditava que esta era a vontade de Deus.


Na verdade, ela tinha estado encantada e muito apaixonada pelo seu homem. Quase não acreditava que aquele homenzarrão de olhar doce tivesse reparado na rapariguinha que ia levar as cabras a pastar para a Aldeia da Fonte. Mas em todo o pouco tempo de casada não se lembrava de se sentir tão amada, correspondida, compreendida, como era agora por Alzira.

***

Lembrou-se que de quando o Augusto Porqueiro lhe veio trazer a notícia. E quando, ainda mal tinha posto o luto, ele começou a falar de como ela agora era uma "moça jovem, sem um homem".... A ideia repugnou-a. Mal conhecia este sujeito, amigo do marido, e agora tão disposto a entrar na sua cama. Logo ela, que só conhecera o desejo por um homem - o seu Manel.

Deu por si a afastar-se do mundo em que sempre se sentira tão à vontade. Os piropos dos homens, de que ela sempre ria - uma piada, com o seu Manel vivo - agora tinham ganho uma outra qualidade. Outro peso. E ela não gostava. Mas pensava no seu filhinho de dois anitos.

As mulheres da terra olhavam para ela e viam uma mulher sozinha, entretinham-se a fantasiar que homem ela acolhia em casa. O seu feitio alegre e brincalhão era agora visto como sedutor. As amigas de sempre, casadas, viam a ameaça. E sabiam que os maridos muitas vezes iam de propósito ter com ela para tentarem a sorte. "Eles são homens..." desculpavam-nos. E culpavam-na a ela. Por ser jovem, atraente e sozinha.

Então começou a afastar-se. Antes de morrer, o seu Manel tinha comprado um terreno na serra, fora de mão para as gentes da aldeia. E enquanto se entretinha a transformar o baldio de balsas e ervas selvagens num quintalinho mimoso, conheceu melhor a moça que lhes tinha vendido o terreno.

Alzira também era viúva e nunca tinha escolhido outro homem. Com duas filhas para criar, trabalhara como uma moira e ainda tivera que vender terrenos que não conseguia amanhar. Olinda viu um exemplo a seguir. Começou a pedir-lhe conselhos.

- Gaiata, esses hómes do vale são uns porcos. Sabias que o ti'Armindo veio aqui um dia e quis-se pôr em cima de mim?

Olinda abriu a boca, chocada com a linguagem da mulher que respeitava e era agora sua amiga. E também pelo ti'Armindo.

- Mas ele tem p'raí uns sessenta anos!

- Foi o que me valeu! Peguei nesta sachola que aqui vês... - brandiu-a orgulhosa, como um ceptro de rainha - Isso é que foi ver aquelas seis arrobas galgar serra abaixo! - Enchendo as bochechas de ar, ria-se imitando o bambolear coxo do velhote anafado.

Olinda também ria, orgulhosa da amiga.

- E essas mulheres - Alzira continuou, agora em voz mais azeda - acham que uma mulher sozinha tem peçonha. E que queremos os hómes delas. Cá p'ra mim podem ficar com as peças, que não me fazem falta nenhuma!

- Mas ó Alzira, diz-me lá, - estava a desabituar-se de usar o vossemecê com a jovem amiga - à noite não tens saudades de um hóme?

- Já chorei foi pelo mê Zé. Mas aqueles hómes de lá de baixo... - fez um gesto largo de desdém - só os moços novos; que ainda não têm maldade.

O sol estava a pôr-se e Alzira estava na disposição de confidências, enquanto caminhavam para casa.

- Sabes que eu ainda namorei o Jaquim da Velha? - Olinda parou a olhar para a amiga - Que é, gaiata? É mais hóme c'ó pai dele!

- Mas o Jaquim é um gaiato!

- Tem 19 anos. Quando eu o namorei tinha 17. E nunca me faltou ao respeito! Acho que ele me queria donzela p'ro casamento... - Sorriu, com ternura. Ela estava grávida da segunda filha quando o marido morreu. Pouco depois o jovem ajudava-a em troca de uns tostões e a atracção era óbvia.

- Mas não te juntaste com ele...

- A mãe pôs-lhe coisas na cabeça... que eu punha cá hómes à noite... que ele ia ter que criar as filhas de outro hóme, que se calhar nem eram do mê marido...

Olinda sentiu-se a ficar tensa, lembrava-se de na altura ouvir qualquer coisa do género, e agora perguntava-se se diriam o mesmo sobre si própria.

- Mas o pior foi o pai dele. O diabo do hóme veio cá um dia p'ra me dizer que se eu tinha falta d'hóme, ele vinha cá fazer o serviço, mas p'ra deixar o filho escolher uma moça honrada!...

Olinda viu-lhe o desgosto e humilhação. Lamentou-a e sentiu uma ligação do tamanho da vida com esta rapariga. Pegou e beijou-lhe a palma da mão, com toda a doçura que sabia pôr num beijo.

Alzira ficou a olhar, surpresa, mas veio uma vontade de envolver nos braços esta moça tão carinhosa, com o mesmo fado. Pela primeira vez em muito tempo sentiu uma doce amizade. E amou-a muito por isso. Os corações aqueciam, agora também a ouvir as vozes das três crianças a brincarem juntas.

***

Com o tempo, Olinda passava mais tempo na serra com a amiga, e menos na sua casa. Os homens não iam tanto ter com ela por causa da fama - "tem feitio de bicho!", dizia-se à boca cheia - de Alzira. E as mulheres acharam bem, porque não os viam mais rondar a jovem viúva.

Acabaram por se decidir a partilhar uma casa e os trabalhos. Olinda arrendou a casa e o quintal do vale a um vizinho, e viviam as duas mais desafogadas.

Mas foi também quando se começou a sentir diferente. O desejo de ter um amor. Reprimido, porque vivia só com a amiga e não queria conversas com os homens do vale. Começava a tornar-se frequente acordarem abraçadas - a casa não era grande e o dinheiro não era muito, por isso elas partilhavam um quarto e uma cama, os filhos outro tanto.

Primeiro tinha sido no sono, a dormir sentiam-se atraídas pelo acolhimento de outro corpo. Mas depois... Olinda deitava-se e quando sentia a amiga quase a dormir aconchegava-se a Alzira, que sempre lhe punha os braços à volta. E por último, quando se deitavam, já se envolviam enquanto conversavam e esperavam o sono.

Olinda sempre sentia um calor delicioso nesses momentos, e muitas vezes - quase sempre, agora - uma moinha de prazer bem dentro da sua carne. Pensou se Alzira sentia o mesmo, porque às vezes dava-lhe uma vontade de colar e pressionar as coxas abertas ao calor e suavidade que adivinhava nos mesmos sítios da amiga.

***

Uma noite arriscou. Com um movimento que pretendia subtil, abriu mais as pernas para acomodar lá uma coxa esguia de Alzira. A cama balançou, rangia, e Olinda parou a meio movimento. Mas as sensações do seu corpo davam-lhe a ousadia para continuar. Silenciosamente, de preferência.

Não se podia mexer sem que lhe parecesse que a cama guinchasse de protesto. Então tentou de outra maneira. Estendeu timidamente as mãos para a coxa da amiga. Tão suave... e morna do calor de um corpo. Mais um pouco e... aí estava ela, junto à sua carne, palpitante de um ritmo mais pausado mas mais intenso que o troar do coração no peito.

Ainda estremunhada do sono, Alzira não deu sinais de ter acordado. Mas lentamente ia recuperando os seus sentidos. E sentia o fincar dos dedos na sua coxa. Para entre as coxas da amiga. Reconheceu o calor húmido que lhe ia babando a carne e deu pelo seu corpo a reagir. O seu sexo a acordar e imitar o molhar da amiga.

Olinda agora com entusiasmo tentava manipular aquele pedaço de carne apetecível para a sua masturbação. A chatice é que estava preso a todo um corpo que...

Olhou para cima e viu o movimento acordado. O peito a subir e descer com tensão, e o olhar de Alzira preso no seu rosto. Ficaria mortificada se aquele olhar não fosse carregado de ternura. Encorajamento.

- Alzira... - sussurrou, corada até à raiz dos cabelos. E ganhou coragem para se montar em cima do corpo imóvel da amiga.

Alzira observava a concentração no rosto de Olinda enquanto se baixava e colava o sexo na sua coxa, junto à virilha. Assim que se viu em delicioso contacto, fixou-a com um olhar de ternura, que pedia permissão e amor. Alzira ofereceu-lhe tudo. Pousou as mãos nas ancas nuas de Olinda e por baixo da camisa encorajou-lhe os movimentos da masturbação lenta.

Adorou aquela sensação da penugem fofa do sexo da amiga a acariciar-lhe a pele e espalhar a humidade que a carne quente babara. A forma como aquele corpo estava tenso de excitação sexual. Por um momento teve o desejo de ver um homem atrás de Olinda, introduzindo a sua carne dura na suave, húmida, da amiga. Entrando, saindo, esfregando-se, rude. Tomando-a.

Mas logo esse desejo deu lugar a outro. Suave, quase timidamente pôs as mãos em movimento. O seu toque era uma carícia enquanto deslizava pelas nádegas carnudas da amiga. E jurava que conseguia ouvir todo o leve roçar das suas mãos naquela pele suave e arrepiada.

Alzira procurava a carne mais sensível e íntima. Tomando os globos carnudos nas suas mãos, sentiu os dedos deslizarem para aquela racha no meio. Quente, sensível - Olinda inspirou sôfrega o ar - e com uma suave carícia de penugem. Sentiu-lhe o calor do anelzinho do ânus. Como que fazendo beicinho para receber o seu toque. Alzira não desapontou. Admirou-se de ter esta vontade, mas queria brincar com aquele beicinho. Passar lá o dedo e...

Sentiu outro beicinho, um pouco mais abaixo. Tão sensível e ainda mais suave. Húmido. Mais convidativo porque lhe sentia a carne abrir-se, com um apetite pelos seus dedos.

- Olinda... - começou, mas percebeu que tinha sussurrado tão baixinho que nem ela própria se ouviu.

Tentou dar força à sua voz enquanto tacteava os labiozinhos mais húmidos do interior, agora descobertos dos carnudos, inchados, que se haviam aberto para lhe permitir a passagem. O mais que conseguiu foi uma voz estrangulada e rouca de receio.

- Olinda, amor, não te estou a magoar? - sabia muito bem que não, mas precisava de ouvir a voz da amiga.

- Alzira, estou tão molhada aqui em baixo!... - foi o sussurro rouco que lhe respondeu. De uma necessidade desesperada e tão honesta que deu por si a controlar o riso.

Perdida de ternura, Alzira sorria, mesmo quando colava os lábios à boca de Olinda e a beijava, um beijo de alguma urgência, necessidade. Desenhava carícias no interior húmido do sexo excitado da amiga, conhecendo as texturas, gozando da sensação daquela carne tão suave à volta dos seus dedos.

Olinda suspirava e estremecia muito levemente... Veio-lhe à cabeça uma ocasião, em criança, que tomara conta de um pintainho que tinha ficado à chuva, perdido da mãe. Quando ela o aconchegou num pano morno sentia-lhe o coraçãozinho a bater tão rápido e tão forte! Olinda também. O seu coração de pintainha sob o seio fofo e carnudo, que se enterrava e moldava aos de Alzira. E as mãos, que pareciam procurar um apoio, mas se perdiam em carícias no seu rosto, no seu corpo... tocando tão leve!...

Alzira puxou a boquinha aberta num "o" de prazer para a sua. Beijou os labiozinhos e tomou o gosto àquela boca. Os seus dedos enterravam-se naquela carne suave e palpitante, ganhando ritmo, esfregando lá dentro e também por fora, nos pêlos, na carninha suave que se abria para o interior da amiga.

Olinda sentia-se a perder o ar. A sensação era tão forte! Prazer que pulsava em cada bocadinho da sua carne. Sentia os biquinhos empinados dos seios de Alzira a enterrarem-se na carne dos seus. A doce tortura dos seus próprios mamilinhos, tão sensíveis, também a esfregarem e enterrarem-se nos seios da amiga.

E aqueles dedos que a preenchiam e esfregavam por dentro, entrando, saindo, tomando não com a rudeza de um homem, mas a suavidade e carinho de outra mulher. A boca de Alzira procurara a sua e agora sugava, molhava-lhe os lábios, aquela linguinha quente e arisca, lambendo a sua boca...

Entregou-se ao beijo. Diferente do seu Manel. Mais doce, reconfortante, até mesmo maternal de uma estranha maneira, e tão mais perturbador... Colou a sua boca aberta na amiga e amante - porque se amavam! De língua mole de perturbação, bebeu-lhe o gosto e humidade num beijo pleno de ternura apaixonada, enquanto se perdia nas sensações que brotavam de cada porção do seu corpo enlouquecido.

Passadas as ondas mais intensas, com o corpo ainda mais colado ao da amiga, sentia o prazer escorrer do seu corpo e uma necessidade de carinho. Beijou repetidamente aquele rosto belo de ternura e felicidade, descendo os miminhos pelo pescoço, colo...

- Alzinhinha... - suavemente a interromper o longo silêncio que tinha envolvido o seu gozo.

Enrolou-se bem na amante e encaixou o rosto por entre os seus seios, de mulher, os corpos mornos embalando-se para uma leve madorna com a alegria do amor.

Alzira, de dedos ainda mergulhados na carne da amiga, agora acalmada do prazer descontrolado, com a mão livre afagava-lhe os cabelos, a sentir um doce sentimento de amor a envolvê-las. A solidão da vida na serra agora era outra, e bem vinda.

E no seu sorriso também estava o reconhecimento da deliciosa moinha a pulsar nas suas entranhas, à espera do despertar da sua Olinda... Tinham todo o tempo do mundo.

***

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