Ana - Ch. 21

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A sensação do contato da água por todo o corpo é deliciosa. Eu não me canso disso.

Saí da água, passei mais protetor solar e me deitei de costas na areia e fiquei relaxando. Algumas pessoas passaram caminhando à minha frente, mas eu não me movi. Continuei ali e deixei que eles me vissem como eu estava. Alguns nem olharam na minha direção. Outros ficavam me olhando, de forma mais ou menos discreta, e seguiam em frente.

Pelos meus cálculos deviam ser quase quatro da tarde. Voltei até a água e fiquei alguns minutos só pra tirar a areia das minhas costas. A quantidade de pessoas parecia ter diminuído ligeiramente quando eu saí da água para passar mais protetor, desta vez nas minhas costas. Me deitei de frente para o chão e fiquei relaxando. A sensação de liberdade era tão gostosa que eu me deixei pegar no sono mais uma vez.

Acordei logo depois, pois a posição do sol praticamente não tinha mudado. Decidi voltar para a casa e me preparar para a viagem de volta. Eu queria viajar durante a noite pra minimizar as chances de ter problemas por estar completamente nua no carro. Peguei a bolsinha e voltei para a casa.

Cruzei com três pessoas no caminho. A primeira delas ficou me olhando e sorrindo até que nós cruzamos então ele me chamou de gostosa e continuou em frente. Não entendo este tipo de pessoa. A segunda pessoa que eu encontrei depois de alguns minutos desviou o olhar e fez o possível para não olhar pra mim. A terceira pessoa, um homem pouco mais velho que eu pelas aparências, foi o mais desagradável deles. Ficou me falando um monte de besteiras, tentando ao máximo me ofender, mas eu ignorei e continuei meu caminho, torcendo para ele não me causar nenhum problema. Ele continuou me insultando até que eu cheguei na entrada do corredor que dava acesso à casa então eu não ouvi mais nada vindo dele. Acho que ele se cansou.

Eu sei que me comportando da forma que eu faço eu me sujeito a situações como aquela, e pra minha sorte aquilo foi o pior que já me aconteceu. Eu não me importo com pessoas tentando me ofender verbalmente. Minha preocupação é se a coisa se tornar física. Eu até sei me defender razoavelmente bem, mas o perigo é sempre preocupante.

De qualquer forma, eu cheguei até a casa sem maiores problemas e fui logo tomar uma ducha ali no mezanino mesmo, mais pra tirar a areia do corpo. Comecei a separar as coisas que eram pra levar embora e decidi que iria usar os cadeados nos meus mamilos mais uma vez.

Quando já eram quase sete da noite eu pedi comida para ser entregue e pra alegria do entregador eu fui recebe-lo completamente nua.

Pouco tempo depois de comer eu fui dormir, pois a minha intensão era iniciar a viagem de volta às três da manhã, assim eu teria tempo de sobra pra chegar de volta no meu escritório e me vestir novamente antes de o pessoal que trabalha lá começarem a chegar.

Às duas e meia da manhã, o despertador do meu celular me acordou e eu tomei outra ducha rápida para ajudar a acordar. A primeira coisa depois de me secar foi me preparar para a viagem colocando os mini cadeados nos meus mamilos. Eu adoro a sensação do peso deles balançando conforme o carro passa nos buracos.

Eu já estava colocando o segundo cadeado quando me lembrei da correntinha. Decidi coloca-la também para intensificar a sensação. Peguei a chave dos cadeados na minha bolsa, abri o primeiro cadeado que já estava fechado e coloquei a correntinha pendurada nos dois cadeados dos meus mamilos.

Eu só tinha a minha bolsa, uma sacolinha com os dois biquínis e os acessórios que eu tinha levado para as minhas brincadeiras. Tudo isso foi para o porta-malas do carro e pouco antes das três da manhã eu já estava saindo pelas ruas estreitas e escuras que davam acesso à rodovia. Eu estava super excitada pela viagem de pouco mais de duas horas completamente nua dentro do carro. Minha única proteção seria a escuridão da noite.

A viagem terminou sem nenhum problema e eu cheguei no portão da empresa onde eu trabalho às 5:26 da manhã. Até daria tempo de sobra para eu ir até a minha casa e voltar, mas as minhas chaves estavam na gaveta do meu escritório. Eu não tinha alternativa senão entrar complemente nua na empresa mais uma vez. Passei pelo portão sem problemas, já que o meu carro tem a TAG que abre a cancela e fui direto para o estacionamento perto da entrada que costumo usar. Peguei a minha bolsa no porta-malas, pois iria precisar do meu crachá pra abrir a porta e poder entrar na fábrica.

Como o pessoal só começa a chegar na empresa depois das sete e meia da manhã, eu tinha pelo menos duas horas ainda de tempo sobrando. Eu poderia pegar a chave da minha casa e ir me trocar ou poderia explorar a fábrica nua antes do início do expediente. Depois eu poderia vestir a mesma roupa da sexta-feira.

Decidi voltar até o carro e pegar meus brinquedinhos e aproveitar aquela oportunidade. Levei tudo até a minha sala, coloquei o vibrador na minha vagina, decidi que era hora de experimentar pela primeira vez um acessório a que eu tinha levado na viagem, mas não cheguei a usar que era uma mordaça em forma de pênis, que fica uns cinco centímetros do pênis de silicone dentro da boca e uns três para fora. Peguei a algema, deixando a chave sobre a minha mesa e o cadeado com timer. Eu ainda estava com o plug em meu ânus desde a praia. Até quele dia este estava sendo o maior tempo em que tinha estado continuamente com o plug sem tirar do meu ânus. Ele já estava começando a me incomodar, mas eu queria ver por quanto tempo eu ainda conseguiria ficar com ele.

Peguei mais um kit de poster e DVD e saí da minha sala em direção à fábrica. Circulei pela área da produção procurando um lugar interessante pra passar meu tempo. Perto do centro da fábrica tem uma grua, que é um tipo de guindaste preso no teto com trilhos para movimentação de equipamentos e peças grandes. Ela estava estacionada no meio do salão com o gancho pendurado a uns três metros de altura.

Eu usei o controle remoto dela para baixar o gancho e pendurei uma corrente que estava em uma bancada sobre o gancho ajustando a altura para a minha necessidade. Em seguida eu coloquei o a mordaça com o pênis na minha boca e fechei a presilha na minha nuca. Coloquei o kit do pôster e DVD no chão logo à minha frente ajustei o timer do cadeado para uma hora. Pelos meus cálculos ele iria abrir perto das sete da manhã, tempo suficiente para eu sair dali e recuperar todos os itens que eu e deixei espalhado pela empresa (o kit no chão na minha frente, o outro ao lado da máquina de café e a minha chave no banheiro masculino) e voltar em segurança até a minha sala.

Apaguei as luzes da fábrica, deixando tudo na mais completa escuridão e usando a lanterna do meu celular eu fui até a grua. Acionei o vibrador através do aplicativo e deixei meu celular sobre a bancada mais próxima com a lanterna ligada e virada para cima. Isso me permitiria terminar de me posicionar antes que a lanterna se apagasse automaticamente.

Fechei o cadeado, prendendo a algema na corrente pendurada no gancho da grua e já sentindo os efeitos do vibrador na minha vagina prendi os meus pulsos nas algemas. Então eu teria que ficar em pé, com o corpo todo esticado, pois eu tinha ajustado a altura da grua para manter meus braços esticados até o ponto em que eu tinha que ficar quase na ponta dos pés.

De repente, a lanterna se apagou e a escuridão tomou conta do ambiente, assim como o mais completo silêncio. Depois de alguns instantes eu só conseguia ouvir o barulho intermitente do meu vibrador e os meus gemidos abafados pelo pênis em minha boca.

Perdi completamente a noção do tempo naquele lugar escuro e silencioso. Também perdi a conta dos orgasmos que eu tive. Eu já estava sentindo que outro estava se aproximando quando ouvi um barulho e algumas luzes se acenderam. Logo depois outros sons e mais luzes foram ligadas. Eu entrei em pânico. Eu não tinha como sair dali antes de o cadeado ser aberto e eu não tinha noção de que horas eram.

Aqueles segundos foram extremamente longos e angustiantes. Então eu comecei a ouvir o que pareciam ser passos vindo na minha direção. Estava evidente que eu não teria como sair daquela situação sem ser descoberta. Fiquei esperando pelo inevitável, torcendo para quem quer que fosse me encontrar ali, que pelo menos fosse alguém legal.

Então um dos mecânicos que eu não me recordo o nome, mas já tinha visto várias vezes pela fábrica, apareceu na minha frente e ficou congelado por alguns instantes. Certamente ele não imaginava encontrar uma garota completamente nua pendurada no meio da fábrica.

Acho que ele tentou se controlar, mas não conseguiu disfarçar um sorriso em seu rosto. Ele começou a se aproximar lentamente, meio inseguro de como reagir e perguntou se eu estava bem. Eu não tinha como responder e o vibrador na minha vagina não me deixava pensar com toda a clareza que o momento pedia. Ele me olhou dos seios à minha vagina, acho que não se importou muito com os pés e a cabeça e veio chegando mais e mais perto. Então ele notou o pacotinho no chão à minha frente, e dava pra ver o DVD com o texto "Fotos e Vídeos da Ana" e se abaixou pra pegar. Depois de ler o que estava escrito olhou pra mim sorrindo.

-É para mim? -- ele perguntou.

Eu fiquei sem saber como responder e fiquei olhando pra ele, tentando pensar em como sair daquela situação.

Ele chegou mais perto e deu a volta ao meu redor.

-Interessante. Essa é a primeira vez que vejo isso ao vivo. Já vi muitos vídeos desse tipo, mas sempre achei que era só encenação.

Ele ficou na minha frente e ficou observando os detalhes do meu corpo. Chegou perto dos meus seios e perguntou:

-Isso não dói?

Eu somente acenei com a cabeça que não.

Ele continuou me observando e foi para trás de mim novamente.

-Você realmente gosta dessa brincadeira, não é mesmo? Esse plug que você está usando me parece bem grandinho... E esse cadeado com timer... Você gosta do risco, não é verdade.

Eu não respondi. Fiquei imóvel, na esperança de dele me deixar em paz.

-Pelo que eu estou entendendo, ainda faltam treze minutos pra ele abrir, é isso mesmo?

Eu arregalei os olhos. Eu esperava que ele abrisse a qualquer instante, mas ainda ia demorar mais do que eu gostaria naquele momento.

-Pelos meus cálculos, ele deve abrir pouco antes das sete, é isso mesmo? Você calculou este tempo pra poder se vestir antes que o pessoal começasse a chegar aqui, certo?

Eu estava com medo de responder aquela pergunta.

-Sorte a minha que eu cheguei cedo... Deixa eu ver se eu consigo te ajudar...

Em seguida ele saiu do meu campo de visão. Eu ouvi algum barulho de gavetas abrindo e fechando e logo depois ele voltou a ficar atrás de mim. Eu senti que ele estava mexendo no cadeado e fiquei aliviada acreditando que ele iria me ajudar a sair dali. Só que o que ele fez me deixou ainda mais preocupada. Ele passou uma daquelas presilha de nylon junto ao cadeado de forma que mesmo se o cadeado abrisse eu continuaria presa ali.

Ele voltou a ficar na minha frente e disse que agora a coisa ia ficar mais interessante. Ele chegou bem perto, ainda segurando o pacotinho com o DVD na mão e tirou o conteúdo de dentro. Quando ele desdobrou o pôster ele olhou pra mim e disse:

-Uau... Nunca imaginei você desse jeito. Você é gostosa demais!

Ele se aproximou mais e com a ponta do dedo acariciou meus mamilos, um de cada vez.

-Posso dar um beijinho neles?

Eu não respondi. Não sabia aonde aquilo ia parar.

Ele não esperou minha resposta e foi logo colocando a língua no meu mamilo, contornando ao redor do cadeado. Fez isso nos dois. Eu estremeci, pois o vibrador continuava fazendo a mágica dele na minha vagina.

-Gostoso, não é mesmo? E o que você acha de um beijinho aqui embaixo?

Ele foi descendo e quando chegou perto da minha vagina ele olhou pra cima com um sorriso e disse:

-Parece que tem mais um segredinho aqui... O que é esse barulhinho?

O que eu poderia responder? Como eu poderia responder? Eu só senti a língua dele acariciando meu clitóris que já estava mais que durinho e o orgasmo que eu estava tentando controlar desde que eu fui descoberta ali, tomou conta do meu corpo e eu comecei a tremer e a gemer sem poder me conter. Eu só não caí pois estava pendurada naquela grua.

Quando meus espasmos terminaram eu percebi que ele ainda estava com a boca na minha vagina.

-Eu adorei sua bucetinha lisinha. É a primeira vez que eu tenho o prazer de experimentar uma assim.

Ele se levantou e foi até as minhas costas e desafivelou a mordaça, retirando-a da minha boca.

-Pronto, agora fica mais fácil de a gente se comunicar. Então, agora me conta, você está se divertindo aí? Posso ficar com este seu pôster?

Quando eu fui responder, senti o cadeado abrindo, mas quando tentei me soltar, confirmei que isso não seria possível.

-Por favor, me solta antes que alguém mais chegue. Eu preciso me vestir.

-Acho que ainda temos um tempinho. E pelo que eu pude perceber, você gosta de correr riscos. Então quanto menos tempo você tiver pra se vestir, mais excitante vai ser, certo? Que tal mais uns dez minutos?

-Não, por favor, eu preciso sair daqui agora.

-Pra que a pressa? -- olhando ao redor ele perguntou: -Onde estão suas roupas?

Eu não tinha escolha, tinha que contar pra ele, mas queria contar o mínimo possível.

-Estão na minha sala. Por favor, me solta pra eu ir me vestir.

-Vamos fazer o seguinte. Eu vou buscar as suas roupas e você fica aqui me esperando, o que você acha?

-Não, por favor, você não está entendendo. Eu preciso sair daqui agora.

-Não sei porque tanta pressa. Eu sei que você está gostando da brincadeira.

Eu não poderia dizer isso a ele, mas na verdade eu estava adorando aquela situação onde eu estava totalmente sem controle do que ia acontecer.

-Já sei, não saia daí que eu já volto.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele tinha me deixado sozinha novamente. Poucos instantes depois ele voltou apontando o celular dele pra mim e disse pra eu sorrir que ia ficar mais bonito no vídeo.

Eu deixei ele me filmar, se é que eu tinha alguma outra opção, e depois de alguns instantes eu pedi mais uma vez.

-Pronto. Agora que você me filmou aqui, já pode me soltar. Eu preciso ir me vestir.

-Eu disse que ia buscar suas roupas pra você.

Eu estava ficando sem tempo e sem opções. Tive que abrir o jogo.

-Elas estão trancadas da minha gaveta.

-Ok. Onde está a chave da gaveta?

-Eu olhei pro chão e disse:

-Estão escondidas.

-Sem problema. É só me dizer onde e eu pego pra você.

-Eu escondi no banheiro.

-Entendo. Mas eu posso entrar rapidamente no banheiro feminino. Ainda não chegou ninguém...

-Não está lá. Está no banheiro masculino.

-Hmmm, gostamos de aventura, não é mesmo?

Eu olhei pra ele e percebi que ele continuava me filmando. Ele tinha gravado enquanto eu contava todos os detalhes.

-Vamos pensar. Agora são sete e quinze. Eu posso ir buscar a chave e depois ir buscar suas roupas, ou podemos deixar a brincadeira mais interessante, que tal?

-Vamos logo, eu preciso sair daqui.

-Ok. Vamos programar o seu timer pra abrir às sete e vinte enquanto eu vou buscar as chaves pra você.

-É muito arriscado, não vai dar tempo. Por favor...

-Vai sim. Vai ser interessante, você vai ver.

Ele subiu em um banquinho e ficou mexendo no cadeado por alguns instantes e perguntou:

-Como programa a hora de abrir?

-Não é assim que ele funciona. Você tem que programar quando tempo ele vai demorar pra abrir.

-Entendi. Vamos ver... Pronto.

Ele cortou a braçadeira de nylon e disse:

-Agora eu vou buscar sua chave, e as suas roupas. Volto logo. Ah, você tem mais desse pôster, pode me dar mais um?

-Se você for rápido eu te dou dois, quando você me soltar eu pego eles na minha bolsa.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa eu já estava sozinha novamente ali na fábrica.

Depois do que me pareceu uma eternidade, o cadeado finalmente abriu e eu pude me libertar daquela grua. Só que eu ainda estava algemada e a chave estava na minha sala. Não adiantava eu ficar esperando que aquele homem trouxesse as minhas roupas. Eu precisava chegar na minha sala o mais rápido possível.

Levando comigo somente o cadeado, saí em direção da minha sala sem perder mais nenhum segundo. Ao passar perto de um dos relógios vi que já eram sete e trinta e três. Eu tinha ficado mais tempo ali do que tinha imaginado. Meu tempo estava ficando cada vez mais escasso. Comecei a correr, sentindo os meus mamilos sendo castigados pelo peso dos cadeados e da correntinha, mas eu não podia fazer nada naquele momento.

Cheguei na minha sala ofegante e a encontrei vazia. A gaveta estava destrancada e as minhas roupas não estavam ali. Eu tinha me desencontrado com meu "ajudante". Encontrei a chave das algemas e libertei as minhas mãos.

Vesti o jaleco que estava atrás da porta respirei um pouco mais aliviada. Então eu me lembrei do outro DVD que eu tinha deixado no café. Coloquei minha sapatilha que eu tinha deixado em baixo da minha mesa e fui rapidamente até o local onde eu tinha deixado o DVD.

Ele não estava mais lá. As coisas estavam saindo do controle. Eu sabia que não adiantava procurar no banheiro masculino, pois se as minhas roupas não estavam mais na minha gaveta, as chaves não estariam mais no banheiro. Entrei no banheiro feminino e me olhei no espelho. Eu estava horrível. Arrumei meu cabelo da melhor forma possível, lavei o rosto e ajeitei o jaleco, mas não tinha como disfarçar aqueles cadeados nos meus mamilos.

Quem poderia ter encontrado o DVD? Eu não podia sair perguntado pra todo mundo se alguém tinha encontrado um pôster meu. Minha prioridade no momento seria voltar pra minha sala e tirar aqueles cadeados dos meus seios antes de encontrar com alguém.

De volta à minha sala, mais surpresas. As chaves do cadeado não estavam na minha bolsa. Eu revirei o conteúdo dela sobre a minha mesa, mas elas não estavam lá. Eu me lembrava nitidamente de tê-la colocado na bolsa na noite anterior. Mas então eu me lembrei que tinha pegado novamente pra colocar a correntinha e então devo ter deixado ela sobre a cama. Que mancada!

O que fazer agora? Então eu senti o vibrador sendo acionado novamente, mas ele já dava sinais de que sua bateria já não estava mais com plena carga. Aproveitei para retirá-lo e o desliguei. Eu ia retirar o plug também, mas depois de toda aquela agitação, o incômodo que ele estava começando a me proporcionar desapareceu, então eu resolvi deixa-lo onde estava um pouco mais.

Eu ainda tinha pendências importantes pra resolver. Eu precisava recuperar as minhas roupas que provavelmente estavam com o mecânico da fábrica. Mais tarde eu descobri que seu nome era Vagner.

Outra coisa que eu percebi era que a quantidade de kits de pôsteres e DVDs sobre a minha mesa parecia menor do que deveria ser. Contei os kits e notei que tinha dois a menos do que deveria ter. O Vagner deve ter pegado mais dois pra ele. Eu precisava encontrá-lo e pegar as minhas roupas, mas eu não podia ficar andando pela fábrica vestindo somente aquele jaleco com os cadeados nos meus mamilos. Não tinha como disfarçar.

Pensei em enrolar algo sobre os meus seios pra tentar minimizar o efeito, mas não conseguia encontrar nada que pudesse ser usado. Nem mesmo papel higiênico dava pra usar, pois ali na empresa é usado aqueles de folhas soltas.

Revirei as minhas gavetas e me dei conta de outro detalhe. A chave do meu apartamento também não estavam ali. Elas estavam sobre as minhas roupas, então o Vagner deve estar com elas também. Mas encontrei um rolo de fita crepe. Colei alguns pedaços de fita segurando os cadeados pressionados contra os meus seios, mas depois de suar tanto durante os meus orgasmos, a fita não estava aderindo tão bem na minha pele. Eu só esperava que ela segurasse o suficiente pra eu recuperar as minhas roupas.

Saí da minha sala, nervosa pois sabia que pelo menos duas pessoas tinham descoberto meu segredo. E o pior é que eu não fazia ideia de quem era uma delas. Fui até a fábrica, tentando observar disfarçadamente a reação das pessoas por onde eu passava. Alguns pareciam me olhar de forma diferente, mas podia ser por causa da minha aparência. Afinal eu estava vestindo somente um jaleco e meu rosto não estava na sua melhor forma.