Fernanda Ch. 05

Informação da História
Dividir a casa com estranhos pode ser interessante...
5k palavras
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445
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Parte 5 da série de 5 partes

Atualizada 06/11/2023
Criada 01/21/2022
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Tathy
Tathy
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Naquela quarta-feira, quando eu cheguei da faculdade no final da tarde, eu estava bastante confusa. Eu não sabia como lidar com os meus sentimentos. O que era que eu estava sentindo pelo Miguel. Era algo real ou somente minha excitação descontrolada me deixando confusa?

Naquela noite eu acabei ficando na sala da casa, somente assistindo TV, mas sem prestar realmente atenção ao que eu estava assistindo. Quando os meninos chegaram da faculdade, eu já estava fechada no meu quarto.

Na quinta-feira pela manhã, nós nos encontramos na cozinha, como de costume, antes de sairmos cada um para seu destino. Eu tentei agir normalmente para o Miguel não pensar que eu o estava evitando e para os outros não perceberem que tinha acontecido alguma coisa.

Durante a aula, eu comecei a me sentir melhor e parei de querer entender o que eu estava sentindo. Achei que a melhor saída seria deixar as coisas acontecerem e então eu saberia o que fazer.

Chegando em casa eu almocei e comecei a pensar o que eu iria fazer durante aquela tarde. Eu tinha algumas coisas da faculdade para colocar em dia, então eu fiquei no meu quarto lendo alguns textos. A verdade era que eu não estava conseguindo me concentrar naquelas leituras. Achei que se eu tirasse algum tempo e ler algumas daquelas histórias excitantes eu conseguiria voltar mais tarde e terminar meus trabalhos da faculdade.

Duas horas depois eu estava excitadíssima e não conseguia pensar em mais nada. Decidi dar uma volta de bicicleta e tentar gastar um pouco de energia. Fui me trocar e percebi que minhas roupas estavam praticamente todas usadas e eu estava praticamente sem opções de roupas limpas. Minha obsessão por aquelas histórias e ficar nua pela casa me fez deixar de lado as tarefas de rotina que eu precisava fazer.

Peguei as minhas roupas sujas e coloquei na máquina de lavar. Voltei até o quarto e comecei a ver as opções que tinham sobrado. A única blusinha que daria para eu usar era uma que eu usava na para ir na academia, mas isso já fazia tempo. Ela era bem folgada e eu a usava sobre um top. Mas eu já não tinha nenhum daqueles tops. Decidi colocar a parte de cima de um biquíni no lugar. Vesti uma bermuda de lycra sobre a baixo do biquíni e meu tênis. Tranquei a casa e fui pegar a bicicleta no quartinho. Encontrei uma corrente com cadeado para a bicicleta e decidi levar, assim se eu decidisse fazer uma caminhada a pé pelo parque eu poderia deixar a bicicleta acorrentada em algum lugar.

Aproveitando que os pneus dela ainda estavam cheios, fui direto para o parque que eu tinha visitado alguns dias antes. Circulei de bicicleta pelo lado de fora do parque e depois entrei, percorrendo as ruazinhas de terra e areia onde as pessoas fazem caminhadas. Naquele horário quase não tinha ninguém. Durante a semana, as pessoas procuram o parque logo que o dia amanhece, antes de irem trabalhar, ou no final do dia depois do trabalho.

Aquele parque era realmente grande. Da última vez que estive lá, eu fiquei somente em uma das metades que que tinha o lago. O parque era cortado em duas metades por um rio que cruzava a cidade. De dentro do parque, havia duas opções para atravessar de um lado para o outro que era através de duas pontes de madeira. Este outro lado era menos urbanizado e tinha muito mais árvores. Várias trilhas atravessavam entre as árvores e ligavam as duas pontes. A maioria das pessoas preferiam caminhar na parte que eu tinha explorado anteriormente.

Usando a bicicleta eu percorri algumas das opções de trilhas deste outro lado, dando a volta no parque inteiro, atravessando o rio por uma das pontes e voltando pela outra. Resolvi parar para relaxar na sombra de uma árvore do lado mais urbanizado. Encostei a bicicleta em uma árvore e me sentei na grama.

Não demorou para minha mente voltar ao meu último passeio ali e ao invés de aquele passeio servir para eu gastar minhas energias e focar meus pensamentos em outras coisas, eu comecei a me visualizar andando pelada por entre aquelas árvores. Sem perceber, minhas mãos já estavam procurando a minha vagina para acaricia-la. Fiquei olhando ao redor, analisando o movimento. Havia uma meia dúzia de pessoas perto do lago, mas bem longe de onde eu estava.

Na região mais perto de mim não havia ninguém. Eu tirei a blusinha, a bermuda e o tênis e fiquei somente com o biquíni. Depois de alguns minutos me acostumando com a exposição, eu me senti confiante em me afastar um pouco para explorar mais aquela parte que eu não tinha ido no último passeio.

Mas por segurança eu achei melhor colocar a corrente na bicicleta. Eu não queria ter que voltar a pé para casa. Mas antes de fechar a corrente eu tive a ideia de passa-la por dentro das minhas roupas, assim elas também ficariam seguras no caso de alguém as encontrar.

Então eu comecei a explorar as redondezas, vestindo somente o meu biquíni. Já fazia um bom tempo que eu não o usava. Naquela parte do parque havia muitas árvores, mas diferentemente do outro lado do rio, ali as árvores eram espaçadas entre si, ficando vários metros de distância umas das outras. Do outro lado, era mais como uma mata virgem, muito fechada, somente com algumas trilhas de diversos tamanhos atravessando entre as árvores.

Não resistindo à tentação, eu tirei meu biquíni e o coloquei no chão atrás de uma das árvores para que não pudesse ser visto a partir da ruazinha de terra. Completamente nua, eu fiquei estudando o movimento. Tudo continuava igual. Eu estava perto do centro do parque, o que me dava uma sensação de segurança ainda maior. Comecei a me afastar do local onde eu tinha deixado meu biquíni e depois de passar por umas dez árvores ou mais eu cheguei à margem do rio. O rio devia ter uns três ou quatro metros de largura e a água marrom passava lentamente por dentro do parque.

À minha esquerda, a ponte mais próxima estava a uns vinte passos, ou talvez um pouco mais, e era bastante convidativa. Não tinha árvores perto dela, em nenhum dos dois lados. Do lado em que eu estava, uma ruazinha de terra acompanhava o rio e ia até a outra ponte. Eu descobri pelo Google Maps que entre uma ponte e outra tinha pouco mais de quinhentos e vinte metros. Do outro lado do rio, uma trilha bem estreita e irregular acompanhava a margem.

Eu comecei a caminhar na direção da ponte, tentando ver até onde eu teria coragem de chegar. Assim como na outra noite, eu achei que não conseguiria chegar até a caminhonete, mas acabei superando minhas expectativas e fui até mais longe.

Eu cheguei até a ponte e como ninguém estava ao alcance da minha vista eu atravessei para o outro lado. Minha vagina já estava escorrendo. Eu queria estar com meu celular ali para registrar aquele momento. Quem sabe em uma próxima oportunidade....

Na margem do rio, daquele lado da ponte, eu estava bastante exposta, então eu caminhei um pouco mais até a entrada de uma das trilhas que eu tinha passado de bicicleta alguns minutos antes. A sensação de perigo de estar cada vez mais longe das minhas roupas me deixava cada vez mais excitada. E esta sensação era realmente viciante. Eu queria mais. Comecei a caminhar por uma das trilhas e passei por várias bifurcações que ligava a outras trilhas. Depois algum tempo caminhando eu cheguei na outra ponte que atravessava o rio. Só que naquela parte do parque havia algumas pessoas sentadas no gramado ou caminhando ao lado do lago. Não muito longe dali ficava uma das entradas principais do parque e era onde tinha um grande estacionamento para quem ia de carro.

Eu não me atrevi a me aproximar da ponte.

Fiquei um tempinho observando as pessoas e sentindo a excitação de estar completamente nua e longe das minhas roupas com aquelas pessoas relativamente próximas de mim. Então eu decidi voltar, optando por outra trilha. Alguns minutos mais tarde eu estava me aproximando do final da trilha e finalmente a ponte começou a ficar visível novamente.

Só que além da ponte, eu pude ver um grupo de pessoas se aproximando dela. E eles estavam a poucos passos dela enquanto eu estava umas três vezes mais longe do que eles. Eu não teria como atravessar a ponte sem ser vista. Seria impossível. Eu teria que esperar e ver para onde eles estariam indo e de alguma forma evitar de ser vista.

Eu me escondi atrás das folhagens e fiquei observando. Então eu percebi que se tratava de uma mulher grávida acompanhada do marido, uma fotógrafa e mais duas pessoas. Logo ficou claro que eles estavam indo usar aquela ponte para fazer fotos da gestante.

Eu estava encurralada. A outra ponte, além de estar longe, estava em uma parte do parque onde tinha várias pessoas, e não era uma opção para voltar até as minhas roupas.

A outra forma de atravessar o rio seria por fora do parque, mas a rua com carros e pedestres seria uma opção ainda menos indicada, além de não estar assim tão próxima. Minha melhor alternativa seria esperar a sessão de fotos terminar e torcer para eles irem embora.

Passaram alguns minutos e a gestante trocou de blusa sem perceber que eu estava vendo por trás das folhagens, expondo seus seios inchados para mim durante um breve momento. Voltaram a fazer mais fotos, com a grávida sozinha e também com o marido. Eles estavam se divertindo bastante e não pareciam estar com pressa.

Então eu vi outros dois homens e uma mulher caminhando na direção da ponte. Eles pediram licença e atravessaram a ponte. Eu precisava sair dali se não quisesse ser encontrada nua. Corri para dentro da trilha e fiquei observando se eles teriam escolhido aquela em que eu estava escondida. As vozes deles estavam se aproximando, então eu continuei indo trilha adentro até chegar a uma das bifurcações. Entrei nela e fui até uma das trilhas que parecia me levar de volta à ponte.

Fiquei imóvel alguns instantes e logo pude ouvir as vozes deles novamente. Comecei a ficar nervosa, pois eu não conseguia distinguir com certeza a origem dos sons. Fiquei preparada para sair correndo se fosse necessário. As vozes foram se aproximando e então eu consegui identificar a direção dos sons e vi entre as folhagens os três amigos passarem a poucos metros de onde eu estava.

Continuei imóvel para não fazer nenhum barulho e quando já não conseguia mais ouvir as vozes deles, comecei a caminhar de volta na direção da ponte. Chegando lá, olhei por trás das folhagens e a gestante estava sentada no gramado bem ao lado da ponte. A fotógrafa estava montando uma sombrinha e aparentemente a sessão de fotos ainda não tinha terminado. Eu comecei a ouvir parte da conversa deles.

A gestante, principalmente, estava se divertindo com a sessão de fotos. Depois de vários minutos posando no chão, a fotógrafa perguntou se ela estava cansada. O sol já estava quase se pondo e o parque começava a ficar escuro. Eu achei que a sessão estava se encerando e eu poderia voltar para as minhas roupas, mas a gestante não estava pronta para terminar ainda. Ela disse que estava bem e a fotógrafa sugeriu a outra troca de roupas.

A gestante se levantou com a ajuda do marido e os dois atravessaram a ponte com o marido carregando a outra roupa nas mãos. Eu entendi que eles estavam procurando um lugar mais escondido para ela se trocar, e fiquei observando eles entrarem na trilha ao lado daquela em que eu estava. Eu fiquei o mais quieta que eu pude. A mulher tirou a roupa novamente e eu pude ver que ela estava totalmente nua, assim como eu.

Enquanto o marido dobrava a saia e a blusinha que ela tinha acabado de tirar ela pegou o celular com ele ficou fazendo algumas selfies. Ela estava visivelmente excitada. Dava para ver isto estampado no rosto dela. Quando o marido terminou de dobrar as roupas ele pegou o celular e tirou mais algumas fotos da mulher nua usando o flash do celular. Então ela pegou a outra roupa e se vestiu com a ajuda do companheiro.

Quando eles se afastaram eu percebi que a minha mão estava ocupada massageando minha vagina que estava completamente ensopada. Por sorte, quando eu gozei eles já estavam longe o suficiente para não me ouvirem.

A sessão de fotos foi retomada e eu continuei sem poder voltar para as minhas roupas. Ao mesmo tempo em que aquilo era frustrante, também era excitante pois era uma daquelas situações em que eu estava à mercê da sorte. Eu não tinha nenhum controle sobre a situação.

E para piorar ainda mais, eu notei que o movimento de pessoas caminhando pelo parque estava aumentado conforme o tempo ia passando. Estava chegando o horário de pico do movimento de pessoas. Felizmente, para mim, aquela parte do parque em que eu estava não tinha nenhuma iluminação, e como já estava começando a escurecer, as chances de alguém vir se aventurar por aquelas trilhas ia diminuindo. A grande maioria das pessoas preferiam a parte do outro lado do rio que bem iluminada.

Acho que a sessão de fotos durou ainda uns dez ou quinze minutos, com a fotógrafa usando flashes. Então, quando já estava relativamente escuro eles guardaram os equipamentos e voltaram para o outro lado do parque, de onde eles tinham vindo.

Só que havia uma movimentação constante de pessoas caminhando por ali e eu não tinha como atravessar aponte sem ser vista, sem falar de chegar até as minhas roupas. Eu teria que continuar ali esperando que o movimento diminuísse o suficiente para eu poder finalmente sair dali.

Eu não sabia que horas eram. Eu devia ter levado meu celular comigo, mas o desejo de não ter nada ao meu alcance acabou me privando de certas possibilidades, como registrar o momento e até mesmo ter uma noção de quanto tempo eu estava ali. Já estava escuro, então devia ser quase sete horas da noite. Os meninos já deveriam ter saído de casa àquela altura.

Não sei dizer com certeza, mas aparentemente a quantidade de pessoas continuava aumentando. Então eu comecei a observar um grupo se aproximando muito da ponte e meu coração disparou quando eles a atravessaram. Eu fui me escondendo mais para dentro da trilha, mas já estava muito escuro para eu enxergar onde eu estava pisando, e como eu estava descalça não seria muito difícil machucar meus pés. Conforme eu eles iam se aproximando eu podia ouvir as vozes e então entender o que eles estavam conversando.

Eram seis garotos e duas meninas, aparentando estarem na faixa dos quinze anos de idade. Dois dos meninos estavam insistindo que eles deviam explorar a trilha, mas os demais e principalmente as meninas não demonstravam estarem tão interessadas na proposta. Eles ficaram perto da ponte discutindo se iam ou não, e os dois garotos ficavam provocando os demais por não terem coragem de entrar na mata à noite.

De fato, a poucos passos da entrada da trilha ficava impossível enxergar qualquer coisa, especialmente o chão. Os garotos tinham as lanternas dos celulares para ajudar. Não seria difícil para eles me localizarem, pois eu teria que me mover lentamente para não fazer barulho e para não me machucar, já que eu não conseguia ver absolutamente nada.

Os dois garotos já tinham convencido mais dois a entrar na trilha com eles, mas o restante do grupo se recusou e o clima começou a ficar meio tenso entre eles. As meninas disseram que iam embora e isso convenceu os demais a desistirem da aventura. Mas não das provocações. Eu respirei aliviada quando vi eles atravessarem a ponte novamente e se afastarem dali.

Um homem empurrando um carrinho de água de coco passou pela ruazinha de terra perto da ponte e eu me dei conta do quanto eu estava com sede. Mas isso teria que esperar. Vi outro homem com um carrinho recolhendo os sacos de lixo das lixeiras e pegando algumas latinhas jogadas no gramado. Ele chegou perto da ponte e ficou olhando na minha direção. Eu me escondi melhor atrás da folhagem e fiquei pensando se ele tinha me notado ali. Mas ele logo voltou ao que estava fazendo e seguiu pela rua do outro lado do rio.

Aos poucos, o movimento de pessoas foi diminuindo. Somente algumas pessoas continuavam caminhando pelas ruas do parque e outras estavam sentadas no gramado perto da lagoa. A parte onde as minhas roupas estavam já não tinha mais ninguém. Achei que se eu calculasse bem o tempo, daria para atravessar a ponte correndo e me esconder nas árvores do outro lado sem ser vista por ninguém.

Precisei esperar mais alguns minutos e depois de me preparar psicologicamente para o pior, eu saí correndo e fui direto para trás da árvore mais perto da ponte. Fiquei ali atrás dela olhando para todos os lados, mas não vi ninguém olhando na minha direção. Aparentemente eu consegui superar o maior desafio. Agora era só usar as árvores como proteção e ir pegar o meu biquíni que não estava muito longe dali. Com o biquíni, se alguém me visse, por mais constrangedor que fosse, pelo menos eu não estaria nua.

Esperando o momento ideal, eu fui correndo de uma árvore até a outra até chegar onde eu tinha deixado meu biquíni. Não encontrei nada. Eu devia ter me engado quanto ao local. Olhei em volta, mas não dava para ver nada. Eu tinha deixado o biquíni, propositadamente em um lugar que não daria para vê-lo da rua, para que ninguém o encontrasse. Isso também tinha o efeito de dificultar que eu mesma o localizasse. As árvores eram muitas e muito parecidas, então eu realmente não tinha certeza de que eu estava no lugar certo. Eu tinha certeza, ou quase, de que eu estava bem perto do lugar que eu o tinha deixado.

Procurei em toda as árvores nas proximidades e então eu me lembrei do homem recolhendo o lixo. Existia a possibilidade de ele ter encontrado o meu biquíni. Eu lembrei que ele ficou olhando na direção que eu estava escondida. Será que ele estava imaginando que a dona do biquíni estaria ali? Bem, isso eu jamais saberei. Mas depois de procurar por vários minutos sem encontrar o biquíni eu tinha certeza de que o homem o tinha encontrado.

Já fazia várias horas que eu o tinha deixado ali. Eu tinha me arriscado demais naquele dia. Minha única opção agora eram as roupas que eu tinha deixado na bicicleta. Ainda bem que eu usei a corrente para garantir que ninguém as roubaria.

Voltei a minha atenção para o parque e o movimento tinha diminuído para praticamente ninguém. Perto de onde eu estava, o parque estava deserto. Somente mais perto da entrada, do outro lado do lago, ainda era possível perceber algumas pessoas caminhando, mas a distância era grande o suficiente para não ser possível ver muitos detalhes.

Achei que já que eu estava ali e tinha passado por todas aquelas provações, eu poderia aproveitar aqueles últimos momentos no parque e me divertir um pouco. Ao invés de ir direto para a minha bicicleta usando as árvores como proteção eu fui até a rua de terra e sob a iluminação dos postes eu fui caminhando como se nada estivesse fora do normal. Atenta às outras pessoas que continuavam longe o suficiente, eu passeei pelas redondezas e cheguei até a borda da lagoa. A iluminação ali era muito boa, e eu podia ver as pessoas do outro lado. Da mesma forma eu podia ser vista por elas. Mas aparentemente ninguém estava me dando maior atenção.

Era muito excitante ficar exposta daquele jeito. Mas eu não queria abusar ainda mais da minha sorte. Bastava uma pessoa perceber minha nudez e informar ao pessoal do parque e eu poderia me encontrar em sérios problemas.

Voltei para a parte mais escura sob as árvores e explorei um pouco mais do parque, sempre me escondendo quando alguém chegava mais perto. Era sempre muito excitante ver alguém chegando cada vez mais perto e ter que usar somente um tronco de árvore para evitar ser vista. Me masturbei várias vezes e tive dois orgasmos deliciosos. O mais intenso foi quanto um homem estava a poucos passos de mim sem se dar conta de que eu estava ali, tão perto dele.

Mas eu já estava com muita fome e sede. Eu precisava voltar logo para casa. Voltei até a bicicleta, que para meu alívio, estava exatamente como eu a tinha deixado, inclusive as minhas roupas. Abri o cadeado e me vesti. Comecei a pedalar para fora do parque quando notei um detalhe. Aquela minha blusinha não tinha sido pensada para ser usada sem nada por baixo. Não era possível andar na bicicleta sem deixar meus seios à mostra. Tentei dar um nó nela para deixá-la mais justa, mas não foi possível. Tanto pelas aberturas das mangas quanto pelo decote, meus seios ficavam completamente visíveis assim que eu me inclinava para afrente para segurar no guidão.

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