Madalena

BETA PÚBLICA

Observação: você pode alterar o tamanho e a face da fonte e ativar o modo escuro clicando na guia do ícone "A" na caixa de informações da história.

Você pode voltar temporariamente para uma experiência Classic Literotica® durante nossos testes Beta públicos em andamento. Considere deixar comentários sobre os problemas que você enfrenta ou sugerir melhorias.

Clique aqui

Até que com as coxas me empurrou os ombros para trás. Já não aguentava mais. Lutei com ela, voltando-lhe a chupar beijos na vulva, que ela me permitia, desde que fugisse da carne demasiadamente sensível do clítoris. Ela continuava a contrair o púbis, expulsando pequenas golfadas de sumo de fêmea para a minha boca ávida.

Satisfeitos? Nunca. Acalmados? Sim. Ou melhor, Leninha, sim. Eu continuava a sugá-la, frenético. Cruzava as coxas na base do meu sexo, como ela, e investia, fornicando o ar. Leninha, percebendo o meu desespero, segurou-me firme, e abraçando-me as nádegas chupou-me na sua boca. Não resisti muito. Não podia. Nem queria.

Esporrei-me fartamente na sua boca, quase a perder a consciência, murmurando a minha paixão, abafada na carne das suas virilhas. Só não podia cair na letargia porque, acabada a minha torrente, Leninha mantinha o meu prepúcio recuado, chuchando-me a glande terrivelmente inchada. Mas o que me fazia saltar, de um prazer que se assemelhava à dor, era a sua língua. Leninha apunhalava-me o orifício da uretra com a ponta da linguazinha rosada, e todo eu tremia.

E sem aviso, sem precedentes, o pénis que ainda nem tinha perdido a rigidez voltou a pulsar descontroladamente. Ela apenas me voltou a chupar, e uma nova ejaculação lhe enchia a boca.

Deixámo-nos ficar, abraçados ao pélvis do outro, Leninha ainda me dando pequenas mamadinhas na glande inchada, eu recolhendo o seu sumo e o suor das virilhas na ponta da língua. E foi uma sorte que nessa manhã a nossa mãe não nos viesse acordar.

Em conversas com o meu grupinho de amigos, cheguei à conclusão que eu era um sortudo. Na idade em que todos procurávamos um corpo feminino disponível, eu havia encontrado um desejoso. E Leninha também se sentia privilegiada. Podia explorar livremente a sexualidade, sem as preocupações das amiguinhas.

- Se eu deixar isto, será que ele me vai ver como uma libertina?

- A quem posso confiar a minha reputação?

- Será que ele vai contar a alguém?

É lógico que eu nunca diria nada a ninguém. Leninha era o meu segredo e minha confidente. Apenas ela. Tudo ela.

Eu já falei em beijos cinematográficos. Pois é, os anos 80 encheram-nos as casas de beijos devoradores, dos jovens dançarinos do disco americanos aos mais maduros e teatrais actores de telenovelas brasileiras. E foi graças ao beijo do écran que quebrámos o último tabu.

Era grande a preocupação adolescente em saber beijar bem. Leninha e eu praticávamos avidamente. De corpos enroscados, aquela boca quente e húmida, a linguinha irrequieta... eu entrava em descontrolo. Perdidamente enrijecido, esfregava-me no pélvis macio e excitante de Leninha.

Cada vez fazia mais calor. As roupas tornavam-se insuportáveis. Em três tempos, duas t-shirts, uma saia e as calças voaram pelo quarto.

A minha pele suada colava-se à dela, trémula. Aqueles mamilos duros furavam-me o peito. Os beijos enlouqueciam-me. E a minha erecção deixou de caber nas cuecas. A glande inchada esfregava-se na barriguinha macia com um prazer insuportável. Eu perdia o ar.


Leninha abriu as coxas para também com elas me abraçar, e eu investia na cuequinha quente e húmida. Amassava-lhe as formas redondas do corpo carnudo e gemíamos, boca contra boca.

Foi Leninha que começou. Enfiou as duas mãos conhecedoras dentro das minhas cuecas. Uma apertava-me a nádega. A outra firmou-se no meu sexo. Ela sabia perfeitamente que eu assim não iria aguentar muito mais. Mas era mesmo esse o objectivo. Nós tiramos prazer do prazer do outro. E qual o prazer maior que o orgasmo?

Mas eu sabia o que queria. Queria mais. O instinto comandava. E já estávamos em boa idade de o conhecer. Provavelmente tínhamos esperado tanto tempo porque o queríamos fazer um com o outro. Mais ninguém serviria. Deslizei ao longo do corpo que aprendera a conhecer tão bem, chupando beijos molhados na carne olorosa. Até que atingi o montinho de vénus.

Desde que me reconheci necessidades sexuais, sentia-me fascinado pelos macios cabelinhos púbicos aqui escondidos. Depois, com a minha irmã descobri o aroma e o sabor da carne íntima feminina. Fiquei viciado desde a primeira vez que provei. E era por isso que Leninha sabia o que eu ia fazer. Só que hoje isso era só o começo.

Enrolei dois dedos no elástico da sua cuequinha. Com a carícia de quem não quer magoar, lentamente puxei para baixo, de mãos trémulas. Leninha levantou as nádegas da cama, para me ajudar.

Lentamente, o fino tecido que parecia uma película protectora e sensual da sua pele, foi-se descolando. Só na humidade da vulva continuava aderente, moldada aos túrgidos labiozinhos. Continuei a puxar, e com uma lentidão hipnotizante o tecido esticava mas não saía, apertado pela labia carnudinha. Eu enlouquecia.

Por fim, a suave musculatura cedeu. E eu vi-me frente a um sexo lindo, aberto. O aroma deixou-me a flutuar... Olhei para cima, para encontrar o rosto zombeteiro da rapariga. Ela sabia o poder que tinha sobre mim. Lutando com todas as forças contra a urgência de amar, de chupar com a boca esta carne macia que me apaixonava, conduzi-lhe a cuequinha através das coxas grossas, descendo... Queria-a deliciosamente nua, sem quaisquer empecilhos de roupas.

Mas a visão dos tornozelos juntos, presos por aquela pequena tira de tecido enrolado era tão... erótica! Eu sentia-me dolorosamente duro sem que ninguém me tocasse.

Como eu não me mexia, Leninha, impaciente, esfregava os pézinhos um no outro, desembaraçando-se do incómodo da última peça de roupa. Quando lhe fitei o rosto, tinha aquela lasciva expressão "és meu, sei que te deixo louco" à espreita. Sorria com a gravidade do meu rosto, a pausa na minha respiração, e imaginei como eu deveria estar cómico.

- Vais pagar! - prometi com amor.

Apartei-lhe as coxas. O que eu queria era introduzir-me no seu ventre, já! Mas a vulva da minha maninha era uma visão demasiado apetitosa. Incapaz de resistir, mergulhei.

Agora estava quase indiferente ao prazer dela. Mentira, era tudo o que eu queria! Mas à minha maneira, saciando a minha sede. Colei a boca no seu sexo e penetrei-lhe a virgindade com a língua. O sabor suave a carne invadiu-me e eu perdi-me. Adorava a textura penugenta nos meus lábios, e onde afundava o nariz.

A mucosa mole que me envolvia a língua... por mais direcções em que a penetrasse, fechava-se sempre à minha volta. Engolia-me. E eu engolia-lhe os sumos, que vertiam, misturados na minha saliva. Eu era capaz de ficar horas só assim, a saborear, esquecendo a minha erecção. E fiquei. Se na altura conhecesse a palavra, admitiria que este era o meu maior fetiche.

- Maninho... tu não és um homem, és uma lésbica! - Leninha fingia protestar, entre arrepios e risadinhas.

Eu sabia que enquanto lhe evitasse o clítoris o orgasmo haveria de tardar. E ela relaxou. Aprendera a amar esta forma lenta de lhe estimular as paixões, de lhe desenvolver o prazer num crescendo. E de lhe chupar a carne que pulsava, banhada no seu prazer.


Mas era eu quem começava a perder o controlo. Ela estava a atingir o limite suportável antes do clímax. Separei-me daquela carne tão saborosa com relutância. Fitei o fino fio de saliva que ainda nos prendia. Sentia as mãos da minha maninha acariciando-me o couro cabeludo. Tudo me levava a continuar. Só que já tinha ignorado a minha virilidade por demasiado tempo.

Num movimento fluido eu estava deitado em cima do corpo nu e disponível de Leninha. As cuecas tinham ficado pelo caminho. A minha rigidez pressionava-se no ventre macio da minha maninha e ameaçava-lhe a virgindade. Ela encarou-me, séria.

Enfrentei com firmeza o olhar de rapariguinha assustada. O suave subir e descer dos seios em cada respiração. O coração que sentia bater tão depressa como o meu. Neste momento a diferença de idades entre nós, que sempre parecera tão evidente - a minha irmã mais velha - de repente não tinha significado. Tudo isto era novo demais. Excitante e assustador. Para os dois.

Sentia a doçura da labia a acariciar-me o prepúcio demasiado sensível. O calor e humidade. Puxei-me para cima. Uma linda coxa carnuda envolveu-me o flanco para me guiar. Leninha queria isto tanto como eu.

Baixei as ancas e perdemos a virgindade. Juntos. Como tinha de ser.

Eu já conhecia muito bem a textura mole daquela carne. Mas agora que era o meu sexo a penetrá-la, tudo era novidade. E um prazer... pensei que ia perder os sentidos. Era tudo tão bom! Ao fim de meia dúzia de meneios dentro da minha irmã, explodi. Nem me importei. Também não o poderia evitar, por muito que quisesse. Leninha estremecia com cada golfada de esperma ejectada no seu ventre. Que também pulsava.

Mas o orgasmo não era o fim do nosso prazer. Nem da minha rigidez. Como poderia? Foi apenas o que precisava para recuperar alguma sanidade. Baixei a minha boca sobre a de Leninha, aberta num "O". Beijei-a com todo o amor.

- Perdoa-me maninha! Aleijei-te... - sussurrei na sua boca - Eu sou um bruto!... - e escondi o rosto naquele pescocinho delicado, beijando, tentando compensar com o carinho.

- Shhhhh! Não digas nada... - Leninha gemia - Shhh... eu amo-te tanto!

Embalámo-nos no corpo do outro, num ritmo doce, natural. Eu começava de novo a sentir-me culpado, porque a rigidez mais abaixo atingia o insuportável. Ergui-me para lhe fitar o rosto. Amoroso. Sorridente. Apreensivo. Encorajador. Sensual.

Só metade de mim estava dentro dela.

- Mete, maninho!... - gemeu, langorosa.

Obedeci, grato. Cuidadoso. Amoroso. Sem deixar de lhe fitar o rosto, à procura do alerta de uma expressão de dor. Não apareceu. E eu era feliz.

Meneei as ancas até me enterrar até ao fundo. E agora não tinha ideia de o que fazer. Leninha remexia-se por debaixo de mim, impaciente. Eu sabia que a ideia geral da coisa era pôr e tirar, mas não parecia natural. Ainda assim, tentei. Desajeitadamente. Entrechocava as nossas ancas e sentia-me estúpido. Será que eu não tinha o mais básico instinto da natureza? Que, educada a inteligência, perdera as noções mais simples?

Mas o desejo ensinou-me. Comecei a encontrar um ritmo quando ela me segurou as ancas. Tinha tanta experiência como eu, mas sabia mais. Guiava-me. Entrei na idade adulta.

Parei. Uma pausa para recuperar o fôlego. Para me recordar porque estávamos a fazer isto. Por amor. Encostei os lábios aos dela e beijei. Tanta ternura...

Leninha pôs as mãos na minha nuca, numa carícia. Puxou-me para esborracharmos os lábios. Testa contra testa. Olhares intensos, de paixão. A língua lasciva entrou na minha boca e parecia ter ligação directa com o seu sexo, que me massajava enlouquecedoramente.

Inconscientemente, apenas por pura necessidade, recomecei a investir. Queria, precisava de entrar todo nela, e fui tentando... uma, outra, outra vez... cada vez mais fundo... cada vez mais prazer.

- Mete, mete... Mete! - Leninha repetia, entre gemidos que eu acompanhava - Fundo! Bem fundo, dentro de mim... Sinto-te tão dentro de mim! Quero-te tanto, querido... Maninhoooooooo!!!

As minhas entranhas reviraram-se e explodiram. Eu já não sentia o meu corpo. Só a mucosa da minha maninha e uma espiral de prazer. Que nascia nos nossos ventres, percorria, nos envolvia até deixar de ter qualquer noção dos nosso corpos. Solucei ao sentir o pulsar, o ejectar de todo o meu ser para bem dentro, para o calor, humidade e maciez daquela carne.

E quando a deliciosa sensação se esvaneceu, desfaleci no generoso corpo vibrante que me envolvia, tremendo de cada vez que um último pulsar me percorria a uretra. Ainda só a espaços conseguia respirar.

Sem forças para me mexer, todo o meu corpo uma massa mole, gemi ao ouvido da minha irmãzinha.

- Adoro-te!...

E era só o que o meu fôlego permitia.

Na semi-inconsciência senti a respiração de Leninha acalmar, o bater do seu coração entrar no ritmo do meu e os seus lábios molhados no meu ombro. Senti-me tão amado, tão completo... soube que me tinha dado a outra pessoa, completamente. Sem quaisquer reservas. E depois ocorreu-me: ela não era outra pessoa. Era parte de mim.

Acariciámo-nos com ternura por muito tempo. Não haviam energias para mais nada. Quando o ar da noite penetrou o nosso abraço, Leninha puxou o edredon para cima. Senti-me protegido. Dormi. Vazio de pensamentos. E só um sentimento. Amor.

Sugestões e críticas são benvindas. Elogios também...

Obrigado.

12
Por favor dê uma nota história
O autor gostaria de receber seu feedback.
Compartilhe esta História

Histórias SEMELHANTES

As Cuecas Rendadas Sou um homem divorciado.
Júlia: 1ª parte The lust of a daughter.