Selvagem

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De repente a amiga imobilizou-a e chupou-lhe o botãozinho de carne. Ela tremeu num orgasmo diferente, mais intenso, sofrido. Nunca tinha conhecido esta sensação antes. Normalmente obtinha prazer de uma forma revigorante. Este era esgotante. A amiga percebeu que ela estava nas suas mãos, percebeu os seus pontos fracos. Sádica (ou amorosa) enfiou-lhe também um quarto dedo. Lambuzou o polegar, e agora toda a mão se distribuía pelas duas aberturas do seu baixo ventre.

Duplamente penetrada, a sua carne mais sensível chupada, o rosto já enterrado no sexo loucamente húmido da amiga, gritava orgasmos separados por poucos minutos. Até ao esgotamento. De ambas. A amiga com um gemido arrancado do mais fundo das suas entranhas. Ela grunhia não a saciedade, mas a derrota. Acabada de violentar. Adorara.

Adormeceu assim, o rosto e os sentidos impregnados no sexo da amiga. O seu sexo latejando levemente, adormecendo também sob os lábios da amiga, que continuavam num leve movimento de sucção.

A luxúria destes dias arrastou-as a um doce romance. Continuavam amigas como antes: falavam do trabalho, da vida, de rapazes, de sexo, do amor; partilhavam a casa, o quarto, a cama, palavras, sentimentos. Em três semanas apaixonou-se pelo amor da amiga. A cama já não era cenário de lutas selvagens. Com muito carinho, faziam amor no sentido mais estrito da expressão. Até que a febre voltou.

Durante a tarde começou a sentir-se inquieta. Não suportava estar entre quatro paredes. Saiu mais cedo do trabalho. Ao pôr do sol, a tensão. Músculos rígidos. Olhar penetrante. Alguns homens pensaram que ela estava a seduzi-los, mas acabaram por se desencorajarem com o mesmo olhar que os atraiu. Era feroz. De repente sentiu-se muito só. E quis abraçar essa solidão. Telefonou à namorada para lhe avisar que chegaria tarde, mas não se apercebeu que a verdadeira intenção era ouvir a voz doce. No entanto, temia a sua presença.

Vagueou por horas na cidade. Avistou o jovem que havia perseguido semanas atrás. Mas estava acompanhado de outra fêmea. Ambos fediam a sexos húmidos de desejo. Repugnada pelas suas sensações e desejos lascivos, afastou-se. E ao passar por um muro alto de tijolos caiados, teve a revelação. A sua sombra, gigantesca, projectada no cinzento do muro, era toda negra, com uma excepção: entre as coxas, onde se sentia pulsar, uma mancha rosa se avermelhava no centro. Conteve o desejo de se masturbar, porque se pressentia inflamada, doeria.

O caminho até casa foi angustiante. Sentia-se a escorrer de excitação com o roçar das coxas enquanto caminhava. Tinha a certeza de já ter as calças manchadas, mas evitou ver.

Em casa, a namorada já dormia. Nua, como se habituaram. Tão doce. Dar-lhe-ia o alívio de que necessitava. Mas primeiro, aquele odor embriagante. Abriu-lhe as coxas e sugou, com prazer mútuo. A namorada acordou já a gemer e com uma vulva a esfregar-se no rosto brilhante dos sumos de mulher. Reconheceu o desejo furioso, e logo a penetrou, os dedos duros esfregando a carne enlouquecida. Ela só retribuía com a língua. Mas os orgasmos explodiam com igual vigor nos dois corpos. Até ao amanhecer.

A sua língua imparável e indiscriminadamente percorria todo aquele sexo. E fez a namorada sofrer um orgasmo excruciante. Depois de a deixar quase inanimada, ainda se esfregou, selvática, impiedosa, no rosto semi-asfixiado. No último e mais poderoso orgasmo, surpreendeu-se. Pensava que já nada a assustaria. Mas temeu pela namorada, com o desejo que sentiu de lhe morder a carne já vermelha e cada vez mais tenra. Em vez disso, afundou, desesperada, a boca naquela vulva, e enquanto urrava as suas paixões, mordeu os seus lábios até o sangue jorrar sobre o sexo da amiga. Depois ainda a fez sofrer mais um pouco, enxugando a mistura de fluidos mais enlouquecedora...

Na noite seguinte quis poupar a namorada ao sofrimento da carne. E também da alma. Uma rapariga tão ternurenta teria de se ressentir com toda aquela lascívia cega, sem sentimentos, de quem tanto amava. De qualquer modo, sabia bem que precisava de macho. A fornicação com a namorada era dura, mas não era a de um macho. Sem se dar conta, procurou onde sabia encontrar um.

Esperou-o à porta da casa. Viu-o sair, encaminhar-se para o parque, denso de largas árvores. Seguiu-o à distância. Até ele estar só. Desprevenido. Indefeso. Depois, o pulsar do coração, nas veias...

Eu senti um alerta interior. Gritante. Uma onda de pânico. Inexplicável. Estaquei para me controlar. Depois ouvi. O galgar... Um animal selvagem saltou sobre mim. Caí e rolámos no chão. O céu negro, a terra húmida, aquele corpo. Ágil. Lutador. Invencível. Inatingível. Excitante!?

Mãos de unhas afiadas entraram na minha camisa. Um puxão e os botões cederam. Também a minha pele. Rasgada em finos fios de sangue. As mãos desceram à braguilha. Não tive tempo de temer. Unhadas no pénis absurdamente rígido, que só não sangrou protegido pelas cuecas.

Agarrou-me com firmeza e o prepúcio a passar pela glande enrubescida paralisou-me. Um segundo depois estava encavado até ao fundo de um sexo palpitante. Apertado. Frenético. Que se esfregava. Para cima e para baixo. De repente todo aquele corpo firme, musculada, enrijeceu. Um urro. Um espasmo em volta do meu pénis. Eu já tão perto do orgasmo. E depois outro espasmo. Outro. E outro... Apertavam-me o sexo, principalmente na base. Tão perto. Doloroso. Evitou-me a erupção e manteve-me perdidamente enrijecido.

Passado o anti-clímax, vi: uma bela jovem, olhar feroz, cabelos em fúria, seios pequenos e pontiagudos. De cócoras sobre mim, fossava-se no meu corpo. Com a mesma força, brutal. Todo eu era prazer, um início de orgasmo, aumentando lentamente de intensidade. Sentia-me cada vez mais no limite da explosão.

De repente, novas contracções à volta da minha carne mais sensível. Eu já lhe apertava o dorso. Empurrava-lhe os seios para a minha boca. Tão suaves e tão empinados! Tremendo em pequenos arrepios, saltando num movimento endiabrado. Um frémito nasceu-me na base dos testículos. Aumentou, primeiro lentamente, depois galopante. Um prazer insuportável.

Finquei-lhe os dedos na carne das nádegas. Engoli um seio. Apertei-lhe o mamilo rijo entre a língua e o céu da boca. Chupei com todo o pulmão. Amassei-lhe as nádegas e investi para cima. Todos os meus músculos tensos. Mais uma estocada. Cada vez mais fundo. E de súbito a perda do conhecimento. Só prazer. Avassalador. Asfixiante. Outra dimensão, em que só esta sensação era conhecida. Espasmos. Disparados em cada segundo. Arrancados do mais fundo do meu ser. Que acabaram por diminuir de intensidade, enquanto me forçava outra e outra vez para dentro dela. Injectando-lhe o meu prazer. Até ao esgotamento.

O peso dela voltou a fazer-se sentir. As minhas nádegas bateram com força na terra húmida, enquanto ela me arrancava mais um e outro pulsar da carne, todo aquele corpo viscoso e apertado me puxando, depois me esmagando, enquanto o seu orgasmo continuava. Quando acabou, ela ia desfalecendo sobre mim. Segurei-a pelos ombros finos, mas não magros, e vi a marca dos meus dentes no seio avermelhado.

O ritmo dela só abrandou um pouco. Nunca parou. Agora era mais firme. Fundo. Depois mais rápido. Em pouco tempo frenético, e de novo nos arrancava novo prazer. O meu já não tão poderoso, o dela, aparentemente ainda mais. Descobri os orgasmos múltiplos. Meus. E da fêmea voraz em cima de mim. Até que esmoreci. Vazio. Completamente oco. Eu estremecia em orgasmos angustiantes, secos. Não tinha mais para dar e amoleci dentro daquela carne tão vibrante.

Ela desmontou-se de mim, sem um queixume. Não havia mais nada que lhe pudesse dar. Arrastou-se para baixo, babando a minha coxa. E procedeu à higiene. Lambia-me o suor do peito, ventre, virilhas. Lavava o esperma misturado com o seu sumo dos meus pêlos, nas coxas e no sexo. Todo eu brilhava do que saía da sua vulva, e agora da boca.

Não me pôs na sua boca. Apunhalava-me a glande sensível. A língua chata e musculosa percorria-me a extensão do sexo e os testículos. E mais abaixo. Assustei-me quando me abria as nádegas. Não permiti aquela língua à volta do meu ânus, mas enquanto me passava atrás dos testículos, senti-me a pulsar em reacção. Ela lançou um olhar de raiva. Engoliu-me de uma só vez e eu sentia a minha flacidez a ser empurrada de um lado para o outro na sua boca. Até que fui enrijecendo. Ela passou a subir e descer, em movimentos curtos. A felação durou muito tempo, até a minha carne dessensibilizada ganhar uma consistência satisfatória.

De novo me senti dentro dela. Bamboleava as ancas com uma habilidade incrível. O seu desejo tornava-a uma amante excepcional, proporcionando um prazer suave e firme nos meus sentidos exaustos. Mas esse prazer transformou-me em pedra. Ela rugiu de satisfação, magoando-me a carne dorida e sensível, de tão dura. Montou-me por o que me pareceu horas. Estirado no chão, só então me senti verdadeiramente violentado. Eu já não queria nada daquilo, só queria dormir, muito abraçado a um doce corpo de mulher, em posição fetal.

Mas ela não era doce. Acabou-me num orgasmo amargo. O seu corpo num frenesim de prazer. Como era possível? A sua vagina pulsava à minha volta como no início da violação. Mais! Não parava. Com uma força sobre-humana fincou as garras no meu dorso e puxou-me, violentamente. Mordeu-me o ombro. Longo. Fundo. Quase não sentia a dor. Só o sangue escorrer. Sorvido, e depois do longo clímax, lambido.

Quando tudo acabou, voltou a lavar-me com a língua, mas desta vez queria que eu lhe fizesse o mesmo. Admito, senti nojo. Afastei a vulva encharcada com a mão. Ela fremeu. Percebi. Esfregava-a e dava-lhe para que ela me lambesse a mão. Então quis me vingar. Do quê? Não sei, apenas me vingar. Penetrava de uma só vez todos os dedos que podia, remexia bem lá dentro, e depois oferecia-lhe. Ela adorou! Por fim, até para isso me faltaram a vontade e as forças. Ela esfregou a vulva encharcada no meu rosto até eu cair num sono exausto, e provavelmente mesmo depois.

Quando chegou a casa ainda fornicou a namorada. Não podia evitá-lo. A visão e o cheiro da rapariga davam-lhe vontade. Acordou-a e deu-lhe a provar o meu esperma no seu sexo empapado.

Na noite seguinte, a namorada chegou, de olheiras fundas. Precisava dormir mas não quis. Tinha aprendido a desejar ser esfolada pela sua língua. Tanto, que tirou folgas no trabalho para se dedicarem todo o dia aos prazeres e suplícios da cama. Conhecia a voracidade da selvagem, mas nunca pensou que ficaria mais exausta só com a cama do que ao trabalhar de dia, e noites sem dormir. Até que finalmente o corpo cedeu. Dormiu. Como morta.

A selvagem estava feliz, agradecida ao amor e dedicação da amante. Comovida com a sua fragilidade e esgotamento. E não sentiu mais necessidade de sexo. Durante uma tarde. Ao anoitecer já vibrava de ansiedade. Recusava-se a, como muitas vezes fizera, fornicá-la durante o sono, possivelmente acordá-la. Sentiu os limites daquele corpo e preferiu sair de casa. Lembrava-se de um macho...

De emboscada ao apartamento de onde ele saía, uma jovem, bela e atlética, aguardava. Em vão. Ele despediu-se da morena que o acompanhava e entrou no carro. A morena estava só, tão desamparada... Uma vítima carnuda, sumarenta. Dirigiu-se para o mesmo parque onde violara o macho. O mesmo macho que deixara o seu cheiro nesta fêmea. Ela poderia ter seguido a vítima pelo olfacto, mas não queria tanta distância. Ia mesmo atrás dela. Uma rapariga só não atrai medos. A não ser que fitassem os seus olhos.

Numa curva do caminho, a vítima olhou para trás e sorriu. Sentia-se mais segura acompanhada. Em dois passos ela galgou a distância que as separava e viu-lhe o sorriso desaparecer enquanto a arrastava para o breu do mato. A morena usava uma saia a meio da coxa, sobre as ancas largas. Arregaçou-a, e de joelhos afundou o rosto naquelas nádegas generosas.

A vítima estremeceu ao contacto lascivo. Gritou. Tentou fugir. Mas um braço firme impelia-a àquele rosto que lhe separava as nádegas. E as coxas, impedindo-a de pontapear. Uma mão forte forçou-a a dobrar-se. Agarrou-se à casca dura da árvore para não cair. Parecia-lhe importante manter-se de pé. Chocada, apercebeu-se que se tratava de uma violação. Por uma mulher! Quem se lembraria de a violar com a língua? Onde este mundo vai parar? E por que estaria a perder a força nas pernas?

A selvagem adorou o sabor. A porcalhona tinha fornicado e não se lavara. Penetrou-lhe a vulva, recolhendo com a língua o esperma do macho. Percebeu que era recebida com agrado, mas nem queria saber. Esta mulher era tão fêmea! Ancas largas, traseiro generoso, coxas grossas, sexo grande, vermelho, intumescido... E os seios? Segura de que a vítima não fugiria, alcançou acima e sentiu-se tremer de excitação: tetas fartas, a mão perdia-se, tentando abarcar um só; a auréola era larga, o mamilo excitado.

A morena sentia-se mulher em êxtase feminino. Sabia das fantasias do namorado, e ganhara curiosidade sobre o assunto, mas não tinha coragem de experimentar. Imaginara seduzir uma mulher, sussurrar-lhe apaixonadamente ao ouvido. Beijá-la na boca. Algo não batia certo. Era estranho. Não lhe seria natural. Assim era melhor. Fôra forçada. Violada não por uma mulher, por uma boca, objecto. Quase uma masturbação. Começou a empurrar o rabo para trás.

A selvagem sentiu o sexo tremer. Colou os lábios aos que agora lhe eram oferecidos e chupou o prazer. As coxas grossas retesaram-se, o rabo estremeceu, e ela não parou de enxaguar o orgasmo com a língua.

Sentiu-se a tremer. As pernas meio bambas. Para não cair agarrou-se à árvore de casca áspera, recuperando alguma lucidez. De qualquer modo estava segura por aquele abraço forte, que lhe amparava facilmente o peso e a mantinha vulnerável, aberta. Aquela boca... louca deliciosa!

Já não sentia o esperma dele. Tudo o que saía de dentro da morena era o seu prazer. Vibrava e babava mais sumo, até já fazia um vai-vém de ancas para aproveitar a violação ao máximo. Ela adorou a vulva penugenta, de mulher, aberta, de cio. Da namorada, ela sugava-lhe a "gatinha", mas este sexo escarchado sugeria-lhe termos muito mais brutais. Passava a língua ao de leve num lábio, onde a penugem acaba e aparece a mucosa húmida, e tinha de a mexer para titilar o outro lábio. De repente grudava a boca e chupava directamente a vagina. E a vítima estremecia. Ou passava a língua de cima a baixo. E ela soltava um queixume pelo salto que dera em direcção ao orgasmo. Que acabava por explodir. Outra e outra vez.

A vítima já sentia a carne muito sensível a um prazer arrancado cada vez mais fundo. Nunca um homem lhe tinha feito algo parecido! E ela não se queixava do namorado. Mas isto! Tão bom... tão intenso! Sentiu-se possuída por esta louca. O namorado possuía-a com o pénis rijo. Vigoroso. Até ao fundo. Agarrando-lhe as ancas e investindo. Isto era diferente. Todo o seu sexo era presa desta boca insaciável. A língua investia, frenética, dura, áspera, exaustiva. E ela fôra agarrada, forçada a se abrir para aquele rosto macio entre as suas coxas e nádegas. Completamente possuída. Fêmea.

O apelo da carne gritou. Carne entumecida de sangue, tenra. A selvagem apertou os seios fartos da vítima. Rijos. Inchados. Podia imaginar-lhes as veias levemente visíveis sob a pele rosada. Abriu ainda mais a flor húmida à sua frente, chupou-a com urgência e viu em cima o ânus muito levemente penugento contrair-se, pulsando. Corpo tenso. Mais um orgasmo. Abriu bem a boca e mordeu. Gritos... Fez um chupão entre dentes. Mais gritos. Agora desesperados. Depois gemidos. E relaxe. Choro. A vítima caiu por terra, ofegante. Soluçante. Agarrou-a pelas nádegas e empinou-as. Mergulhou com um rugido.

A vítima tremeu. Agora temia o prazer lancinante que soube, sentiria. Felizmente a louca esquecia-lhe o clítoris. Queria acalmar-se um pouco. Depois seria melhor. Mas todas estas sensações eram novas. De rabo para o ar, claramente forçada a abrir-se. Entregar-se ao prazer egoísta da violadora. Mas gozando tanto... Demais!

Enterrou o rosto entre as mãos e mordeu porque já não tinha aguentava mais gritar. Não aguentava mais. Submissa, esperava que a louca se saciasse das suas carnes. Mas agora sofria. Apesar dos orgasmos. Tudo o que sentia era a sua força, a sua vida a ser chupada. Uma contínua descarga de energia, que aumentava, explodia, a punha dormente, e novamente aumentava...

Enlouquecia. O último espasmo quase a fez perder os sentidos. E isso seria benvindo. Mas a língua só parou depois, muito depois de arrancar mais queixumes dolorosos. A quem só tinha forças para implorar em murmúrios, o fim. Daquela agonia ou da sua vida. Depois de a morder fundo. Outra vez. Depois de chupar o sangue que sentia escorrer, e voltar a morder.

Só ao amanhecer acabou. A louca simplesmente sumiu. Num instante deixou de sentir aquela boca que já parecia fazer parte do seu corpo, da sua tortura, do seu prazer. Quando se voltou para vê-la, já lá não estava. Sentou-se acocorada na relva e chorou. Não sabia porquê, mas não conseguia deixar de chorar. E de se masturbar. Introduziu suavemente dois dedos por entre a carne dorida e embalou-se ao rimo do choro. Até que sentiu falta daquela língua, apertou o clítoris entre dois dedos, e atingiu um último orgasmo, num soluço que lhe tirou o fôlego. Percebeu-se a libertar-se da histeria, e mal recuperou algumas forças e lucidez, fugiu envergonhada para casa.

Três semanas se passaram. Sei que não posso mais viver como antes. Algo me espera. Primitivo. Básico. Essencial. A minha vida. Lá terei a liberdade para correr, gritar, uivar, caçar... E três companheiras. Que não se assustam com aquilo em que me tornei. Aquilo que sou. Que sempre fui. Compreendem os meus instintos. Partilham-nos. Vou no caminho do luar.

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