Sem Sensura

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O amor pode ser o reverso do reverso.
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De sua mesa, Kathryn olhou para a copa, onde estava o estagiário, perto do bebedouro, cercado por mulheres rindo de alguma coisa espirituosa que ele dizia. Os cabelos pretos e lisos do jovem sempre caíam sobre seus grandes olhos azuis. Ele era uma cabeça mais baixo que Kathryn, seus traços esbeltos tão bem proporcionados que chamava a atenção de todos. Se vestia como desejava, em desconformidade com os códigos de vestimenta do escritório. Sempre usava uma gargantilha preta, brincos de diamante. Suas roupas eram do tipo mais caras porque já vendidas rasgadas. Suas camisas e casacos sempre muito folgados, suas calças sempre muito justas.

Colin viu Kathryn olhando para ele e acenou com um grande sorriso. Pediu licença às damas e levou a bandeja com café e água na sua direção. Ela era alta, seu cabelo mais comprido na frente era castanho claro. Sempre usava terno, preferindo cores de terra. Ela estava de pé, apoiada na sua mesa, com os braços cruzados, olhando para ele. Não correspondeu quando ele sorriu para ela.

—Não faz parte do seu trabalho me trazer café e água, sabe?

Ele fazia isso todo dia pela manhã. No início, haviam conversado apenas sobre trabalho, mas, aos poucos, descobriram muitos interesses em comum em música, literatura. Colin adorava pedir dicas a Kathryn sobre todos os tipos de coisa.

Ela sentou em sua cadeira giratória, ele colocou a bandeja e sentou-se sobre o tampo da mesa, as pernas balançando como uma criança.

—Eu me formo no fim do ano, já tenho quase trinta. Não posso ficar correndo atrás de emprego numa altura dessas. Então preciso agradar a melhor amiga da chefe se eu quiser ser mais do que estagiário, não é?

—Você tem vinte e sete, está na flor da idade! E, sobre minha posição na empresa, não podia estar mais errado. Eu não tenho esse tipo de influência sobre a chefe. Na verdade, é o contrário, ela está fazendo o favor de me deixar trabalhar aqui.

—Isso não pode ser verdade. Você é a melhor, todo mundo pede sua opinião no trabalho.

Ela sorriu.

—Você é um puxa-saco, mas é verdade.

—Você poderia ser gerente. Na verdade, você é a verdadeira gerente. Só que fica sentada aqui, no meio da sala.

—Bobagem.

—Mesmo você sentando aqui, é uma estranha. Além do trabalho, você não se dá com ninguém. Além de mim, é claro.

—Verdade. Mas o seu fã-clube veio conversar comigo ontem.

—Mesmo? O que elas queriam?

—Você sabe, elas estão te chamando de 'nossa bichinha'.

Colin riu muito.

—Você tá brincando!

—De modo nenhum. Elas me pediram para encontrar um bom partido para você. 'Um belo bofe', nas palavras delas.

Ele estava enxugando lágrimas tentando controlar sua risada. Finalmente conseguindo, perguntou:

—E você vai?

—O quê?

—Me ajudar a encontrar 'um belo bofe'?

Ela inclinou a cabeça, olhando-o com cuidado.

—Eu posso, se você quiser.

—Sabe, hoje tão lançando uma nova série no streaming. Tô morrendo de vontade de ver. É um live-action de um famoso romance gay chinês.

—Eu sei. Eu vou assistir. Mas estão dizendo que foi censurado. Não só as cenas de sexo, mesmo o romance.

—Você assina? Ah, como você tem sorte...

—Se você quiser vir ver lá em casa, é só dizer.

—Eu faço a pipoca.

—Tá bom, tá bom. Agora tira sua bunda da minha mesa, eu preciso trabalhar.

À noite, eles estavam sentados no sofá em frente à televisão. Ela estava no meio, os braços abertos sobre o encosto, ele inclinado em um canto, com duas tigelas de pipoca entre as pernas, uma salgada e a outra glaceada com canela.

Eles riram muito assistindo o primeiro episódio. Colin suspirava exagerado apertando o braço de Kathryn sempre que o personagem bofe aparecia.

Quando acabou, Colin se sentou reto, colocando as tigelas na mesa central, e lamentou:

—Vai mesmo ter censura?—se aninhou a Kathryn, colocando a cabeça sobre o ombro dela—tem tanta tensão sexual!

Kathryn olhou para o rosto dele, tão pertinho! Os longos cílios pretos batendo sobre os profundos olhos azuis. Ela congelou. Chocada, deu um pulo.

—Eu vou fazer xixi. Depois, saímos para dançar. Talvez você encontre seu lindo bofe. Quem sabe?

Saiu da sala e se apressou para o banheiro. Lavou o rosto com água fria, olhando no espelho. "Eu tenho que encontrar uma garota para mim também." Pensou. "O que foi isso?"

Quando ela estava dirigindo para o clube, ele perguntou:

—Por que você disse que a chefe tá fazendo um favor para você, oferecendo um emprego?

O rosto dela estava sério, os olhos fixos na rua à frente.

—Fui acusada de assédio sexual no meu trabalho anterior.

A voz dele era baixa:

—E você assediou alguém?

Ela suspirou.

—As coisas podem ficar complicadas, às vezes. Ela era minha subordinada e ficava me seduzindo. Talvez fosse só curiosidade, talvez realmente gostasse de mim de alguma maneira. Enfim, depois de resistir pelo tempo que consegui, acabei cedendo. Acontece que o pai dela é um figurão e ele tinha um detetive na cola dela.

—Ai, meu...

—Nunca levaram pra justiça, acho que ele tinha medo de repercussão. Mas fui colocada na lista negra. Então, minha amiga foi corajosa o suficiente pra me contratar, só que ela não vai me dar uma posição executiva, seja pra não afrontar esse figurão, seja pra que eu não possa ser acusada de usar alavancagem para seduzir alguma trabalhadora, se eu falhar com a minha promessa.

—Que promessa?

—De que eu não vou tocar em nenhuma mulher da empresa.

Ele mudou de assunto abruptamente:

—Ei, como é esse lugar que a gente vai?

—É uma casa noturna que eu frequento. Tem gente da velha guarda como eu e jovens como você. Muitos meninos e meninas bonitos. A música é incrível.

—É caro?

Ela bagunçou o cabelo dele, sorrindo.

—Não se preocupe com isso, ok? Afinal, nossas colegas me pediram para encontrar um garoto para você, mas não posso escolher um garoto que eu goste e enfiá-lo no seu colo com um laço de fita, posso?

Ele agarrou o braço dela e apoiou a cabeça.

—Bom, na verdade eu prefiro ser enfiado no colo de alguém do que o contrário. Você entende o que eu quero dizer?

Claro que ela entendia, e imaginá-lo derretendo de prazer no colo de alguém a fez sentir muito calor. Ela ligou o ar condicionado, movendo o braço, fazendo com que ele a soltasse. Ela suspirou de alívio.

Assim que entraram no clube, Kathryn foi flagrada por um grupo de amigas sentadas em uma mesa ao lado do bar. Elas acenaram e chamaram. Ela acenou de volta. Mas, ao dar um passo naquela direção, Colin agarrou a mão dela e disse:

—Vamos dançar!

E a arrastou para a pista de dança mais próxima.

Dançaram prestando atenção um no outro e na pista de dança, ambos se divertindo correspondendo aos movimentos do outro. Logo se formou um pequeno círculo dançando com eles e disputando por atenção.

—Eu vou tomar alguma coisa—disse Kathryn, gritando por causa da música alta—o que você quer?

Ele queria um copo de vinho branco. "É claro", ela pensou, "ele não é do tipo que bebe cerveja." O deixou cercado por todos os tipos de homens. "Talvez haja alguém que ele goste. Não é um bom lugar para encontrar um namorado, mas pelo menos eu saberia que tipo ele curte." Virou-se para olhar, mas ele estava com os olhos fechados e quase dançando apenas para si mesmo. A vontade de ficar perto dele foi tão grande que ela chegou a dar um passo de volta, mas deu de ombros e, por fim, resolveu lhe dar mais espaço.

No bar, encontrou suas amigas. Apresentaram a ela uma garota, seu estilo um pouco semelhante ao de Colin, mas seu cabelo não era tão liso, seus olhos não eram tão grandes.

Colin continuou dançando por um tempo. Kathryn estava demorando muito para voltar, então ele foi procurá-la. A encontrou apoiada ao balcão do bar, conversando animadamente com a outra mulher.

Colin enlaçou a cintura dela e se aninhou ao seu lado. Ela passou o braço por cima do ombro dele e o olhou com ternura.

—E aí?

—Onde está minha taça de vinho?

—Desculpe, pensei que você estivesse se divertindo muito dançando.

—Parece que era você que estava se divertindo muito.—Ele disse com um olhar maldoso para a garota que conversava com Kathryn.

Ela chamou o barman e pediu o vinho. A essa altura, suas amigas já estavam ao seu redor, arrulhando:

—Quem é ele?

—Ele é tão fofo!

—Lindo como uma garota ...

—Onde você o encontrou?

Ela o apresentou e orgulhosamente o exibiu, como se ele fosse seu animalzinho de estimação. Colin sofreu as atenções com seu sorriso radiante, como sempre, mas depois insistiu para que ela voltasse a dançar com ele.

Mais tarde naquela noite, já havia bem menos pessoas no clube, Kathryn disse:

—Acho que é hora de ir embora.

—Tudo bem, mas tenho que ir ao banheiro.

Ela esperou por ele empoleirada sobre um banco alto. Quando saiu do banheiro, caminhando na direção dela, foi interceptado por um jovem.

—Oi, eu vi você dançando antes. Gostei do seu gingado.

Ele não estava sendo rude, realmente parecia um cara decente. Mas Kathryn se sentiu roubada. Correu para lá e puxou Colin pela mão

—Hora de ir.—Ela disse.

—Ei, espera!

Ela virou para ele:

—O quê?

—Pensei que tínhamos vindo aqui para eu encontrar um belo garoto, lembra?—Ele estava sorrindo, provocador.

—Bem, em vez disso, encontrei um sapatão para você.

Ela o jogou contra a parede e beijou, segurando-o pela cintura. Ele correspondeu, abrindo os lábios convidativo, abraçando a nuca dela.

Uma voz atrás dela chamou:

—Kat? Kathryn?

Kathryn virou-se assustada. Era a chefe deles, e ela estava olhando para os dois franzindo as sobrancelhas.

—Ele é nosso estagiário, o que você pensa que está fazendo?

Colin respondeu:

—Ela não está quebrando sua promessa, ela nunca tocou em uma mulher do trabalho. Eu sou homem!

Ele pegou a mão de Kathryn e saiu rápido do clube, sem olhar pra trás. Quando entraram no carro, Kathryn saiu de seu choque e riu.

—Ah que homem o quê? Você é uma criança!

—Você não tá brava? Ou triste?

—Amanhã, é provável que eu fique. Hoje, tenho que rir.

"De qualquer forma," pensou Kathryn, "foi só um amasso." Ela sorriu e acariciou os cabelos de Colin.

Ele pediu, quase num sussurro:

—Me leva para sua casa.

—O que? Por quê?

Aqueles lindos olhos se agitaram brilhantes.

—Quero fazer café da manhã pra você, pra agradecer por esta noite.

Ela não teve o que fazer, o levou para casa.

—Você pode dormir no sofá, vou trazer alguns lençóis e uma camiseta...

Ela teve que parar, Collin segurava firme seu pulso. Ela se virou, ele estava olhando para baixo, o cabelo sobre os olhos, tremendo. A sua voz estava magoada:

—Por quê?

—Por quê o que? O que você imagina? Eu não tenho os brinquedos que você gosta, você não tem os suprimentos que tô acostumada. O que você acha que pode acontecer entre nós?

—Então, para você, tudo é sexo?

—Uma boa parte, sim. Mas vamos falar sobre gênero, então. Eu gosto de garotas e me vejo como mulher. Você gosta de homens e não é trans. Como podemos nos relacionar com isso? Somos hetero agora?

—Você tem uma mente tão fechada quanto os homofóbicos.

Ele ainda estava segurando seu pulso com força, quase a machucando.

—Digamos que eu ceda, você é mais jovem, estagiário, convidei você para minha casa, levei você para uma casa noturna. Eu sou a responsável aqui. Depois você vai me odiar.

—Não se iluda. Não dê desculpas.

Dois riscos úmidos mancharam suas faces. Ele chorava silenciosamente. Ela o puxou para o peito e o abraçou com força.

—Ok, você pode vir para a cama comigo. Mas vamos dormir.

Ele estava fungando e enxugando as lágrimas com a manga.

—Abraçados.

—Tudo bem, abraçados.

Ela deu uma bitoca na boca dele e foi para o quarto. Ele a seguiu. "Como um cachorrinho." Ela pensou. Deu para ele uma camiseta e um short para dormir.

—Você toma banho primeiro, tem toalhas limpas embaixo da pia.

Resistiu ao desejo de espiar. E se ela sentisse nojo do corpo dele? Não saberia como lidar com isso.

Ele saiu com a toalha enrolada na cabeça, a camisa branca tão grande parecia uma camisola, apenas a barra do short rosa aparecendo por baixo. Ela riu:

—Acho que você é a coisa mais feminina que já veio a este quarto.

Ele forçou uma voz grave:

—O que você tá dizendo? Sou homem!

Eles riram, ela lhe deu mais uma bitoca e foi tomar banho sozinha. Quando saiu, ele estava sentado ao estilo indiano, olhando para o telefone, que logo guardou.

—Qual é o seu lado?

—Tá bom assim.

Se sentou ao lado dele e deu um beijo longo, acariciando sua face, sua orelha, seus cabelos sedosos. Ele abriu a boca convidando-a a penetrá-lo com a língua. Ela sentiu a onda de desejo apenas de estar assim com ele. Eles deitaram ainda se beijando, se abraçando e fazendo carinho.

Kathryn se lembrou das provocações dele no carro e uma idéia tentadora começou a se formar. Havia uma parte que era igual em corpos masculinos e femininos, e ela adorava. Algumas mulheres não gostavam de ser tocadas lá, mas ela tinha certeza de que não era o caso de Colin. Ela rompeu o beijo e pegou algo na mesa de cabeceira.

—O que você tá fazendo?—Ele a viu apertando uma boa quantidade de lubrificante nos dedos.—Por que você tem isso aqui?

—Você é um daqueles que provoca e foge?

—N-não.

—Me diz pra parar, eu paro.

Ela o cutucou para ele rolar e ele rolou de barriga para baixo. Seu rosto estava virado para o outro lado, ela podia ver menos da metade dos traços dele. Puxou a cintura do short apenas o suficiente para passar a mão lubrificada. Tocou gentilmente o buraquinho no meio das nádegas, estudando cuidadosamente seu rosto, os olhos fechados, as bochechas vermelhas, a respiração pesada.

—Colin.

Seus dedos estavam apenas tocando massageando suavemente.

—...

Ela usou seu tom mais gentil.

—Olha para mim.

Ele virou o rosto para Kathryn, fazendo um grande esforço para abrir os olhos. Ela deitou, seu rosto tão perto, seus olhos olhando para aqueles olhos azuis de oceano.

—Você quer?

—Sim.

Ela empurrou o dedo suavemente, mas o buraco dele estava fechado como um botão.

—Então relaxa, tá?

Ele fechou os olhos novamente e suspirou, e a entrada relaxou. Kathryn continuou empurrando e aliviando a pressão até a ponta do dedo médio entrar no primeiro esfíncter. Mais um pouco e o segundo também cedeu. Ela não conseguia entender como um gay alegre como ele teria um buraco tão apertado.

Ela sentiu o aperto novamente, sabia que tinha que excitá-lo, mas não sabia do que ele gostava. Decidiu fazer o que ela mesma gostava, esperando que ele também fosse complementar a ela nisso, como em tantos outros aspectos.

Se apoiou no braço livre e começou a lamber e morder sua nuca, mordendo seus ombros, chupando sua orelha. Logo ele estava gemendo e o dedo dentro dele começou a deslizar. Ela entrou também com o dedo indicador, muito mais fácil do que o primeiro. Deslizou os dois, pra dentro e pra fora, até que eles entraram até a base.

Sentindo seus dedos deslizando dentro dele, Kathryn sabia que estava alcançando aquele estado em que não se importaria mais com o que ele sentia. Então ela parou mais uma vez:

—Colin?

A voz dele soou embargada:

—Kathryn!

Qualquer coisa que ela iria perguntar a ele se tornou irrelevante quando ouviu aquela voz rouca de prazer. Um turbilhão de desejo soprou dentro de sua mente. Montou na parte de trás da coxa dele e esfregou-se enquanto o comia. Durante o tempo em que ela se esfregava nele, sentindo suas entranhas com os dedos, o que ele dissera fazia sentido. Não era uma mulher, nem um homem, era apenas Colin.

Ele, por seu lado, estava satisfazendo a fantasia que já o perseguia a algum tempo, adorando se sentir devassado por ela. Mas, também tinha muita vergonha, pensava que ela estava só satisfazendo a ele. Não sabia que uma mulher podia desfrutar tanto por se esfregar e enfiar o dedo.

Ela sentiu que o clímax estava chegando rápido, adorando estar assim com Colin, mas percebia como ele estava tenso. Conseguiu usar a mão que a apoiava para afastar um pouco os cabelos que cobriam o rosto dele.

—Colin?

—Hum?

—Olha para mim.

Ele abriu os grandes olhos e olhou para ela. Aquele olhar azul foi o que bastou para a empurrar para o clímax e ela estremeceu, grunhindo.

Nesse momento ele viu o rosto dela vermelho, os olhos se esforçando para manter ele em foco, e ouviu os sons que ela fazia enquanto gozava, os dedos dela afundados dentro dele. Percebendo que ela estava realmente se satisfazendo, junto com a pressão que ele sentia por dentro, ele se sentiu em queda livre e gozou também.

Poucos minutos depois, ele dormia profundamente. Ela se levantou, foi ao banheiro e lavou bem a mão. Molhou uma toalha em água morna, pegou um rolo de papel higiênico e voltou para o quarto. Muito gentilmente, sem o acordar, ela o virou, tirou o short melecado e limpou Colin, parando para admirar o seu membro. Sentia apenas ternura. Quando teve certeza de que estava tudo limpo, ela tomou outro banho e voltou para a cama, o abraçando de colherinha, e também dormiu.

Acordou com o cheiro de panquecas.

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