Su e Jorge - 01. Bendita Chantagem

BETA PÚBLICA

Observação: você pode alterar o tamanho e a face da fonte e ativar o modo escuro clicando na guia do ícone "A" na caixa de informações da história.

Você pode voltar temporariamente para uma experiência Classic Literotica® durante nossos testes Beta públicos em andamento. Considere deixar comentários sobre os problemas que você enfrenta ou sugerir melhorias.

Clique aqui

"Foi um risco. Mas conheço-os bem e era muito improvável. Assim não vão nem imaginar que queremos estar sozinhos."

"E as imagens que me mostraste? Não poderão encontrá-las?"

"Fotos queimadas, arquivos apagados e irrecuperáveis. O CD de que te falei nunca existiu e as câmaras foram retiradas, logo depois das filmagens. Contente?"

"Contente."

"E o envelope que te dei?"

"Queimei tudo na minha casa de banho."

Susana meteu dois dedos na sua xaninha, que estava bem molhada e eu chupei-os.

De vez em quando repetia a oferenda e eu agradecia, chupando-lhe os dedos e beijando-lhe a mão.

"Adoro-te Su!"

"Su?"

"Sim. Já alguém te chamou assim?"

"Nunca. Mas gosto. Passa a ser o meu tratamento só para ti. Hahaha! Estou a imaginar a tua avó a ouvir-te tratar-me por tu e a chamar-me 'Su' com essa expressão de apaixonado..."

"Cala-te! Não quero nem imaginar, até tive um calafrio! Era capaz de me mandar capar!"

Entretanto o Jorge telefonou ao amigo, pedindo-lhe que se a mãe telefonasse, lhe confirmasse que ele tinha ido entregar-lhe um livro.

"Ótimo pá! Vamos fazer ainda melhor. Quanto tempo vais estar fora?"

"Duas ou três horas."

"Então digo à minha mãe que saio contigo e vou para casa da Sandra, que esta noite os pais estão fora e ela está sozinha. Se a tua mãe telefonar, a minha conta-lhe que saí contigo e somos o alibi um do outro. Quando estiveres de regresso dá-me um toque para chegarmos a casa mais ou menos ao mesmo tempo."

"Conta com isso. Cumprimentos à Sandra. Até logo."

Jorge contou o plano a Susana, que se fartou de rir.

"Vamos já para minha casa. Queres? Aproveito para arejar um pouco a casa. Abro todas as janelas com as persianas baixadas e vamos para o quarto das visitas, com a porta fechada, para a corrente de ar não nos constipar." Riu-se. "Tem cama de casal e casa de banho individual."

"Isso é ouro sobre azul, mas por que não no teu quarto?"

"Não me leves a mal meu amor, mas nesse quarto..."

"Sim querida. Desculpa não devia ter perguntado. Claro que não sentes bem aí, com outro homem."

"Algum dia terei que superar isso, mas ainda não estou preparada."

Susana vivia num bloco de apartamentos de luxo, em Telheiras, com garagem individual fechada.

Subimos e tivemos a sorte de não encontrar nenhum vizinho.

Susana levou-me ao quarto.

"Que tal se enchemos a banheira com água quente e pomos sais de banho? Já fizeste amor numa banheira grande? É delicioso."

"Nunca. Nem grande nem pequena. Por mim está ótimo. Eu preparo tudo, enquanto vais abrir as janelas. Este quarto está frio."

"Liga já o aquecimento com o termostato a vinte e cinco graus, para podermos estar nús. Vem ver a banheira. Cuidado que a água sai logo quente, não a deixes com mais de quarenta graus. Vou buscar o termómetro, os sais e as toalhas."

Jorge apertou-a contra si e beijou-a apaixonadamente.

"Adoro-te Su!"

"Eu também meu amor." Disse-me, apetando-me o membro por cima das calças. Estava como uma barra de aço. "Mmmm, que coisa tão boa vai visitar a minha xaninha."

"Su..."

"Sim querido."

"Acreditas que eu jamais contaria nada à avó Justa?"

"Sei que nunca o farias. Adoro-te. Na altura acreditei, porque fiquei de tal forma chocada e em pânico, que não era capaz de raciocinar. Ainda bem que atuaste assim comigo, porque sem esse tratamento de choque, nunca seria capaz de dar este passo e nunca seríamos amantes."

"Bem, não percamos tempo."

Dei-lhe um beijo na boca e abri a torneira da água quente.

Em menos de cinco minutos estávamos ambos nús e dentro da banheira.

Su sentou-se entre as minhas pernas, com as costas pegadas ao meu peito, e eu cobria os seus peitos com as mãos em concha, afagando-lhe os biquinhos enquanto lhe lambia as orelhas. A minha ereção estava entre os seus glúteos.

"Adoro-te Jorge. Já pensaste que a partir de agora, já nada vai ser igual entre nós?"

"Claro que não! Vai ser muito melhor. Estou louco por ti desde os meus doze anos, Su. Como imaginei este momento e como o desejei, enquanto me punheteava pensando em ti. Só não imaginei que algum dia ia ser possível e muito menos dentro de água."

Eu entretanto afagava-lhe a vulva e metia-lhe dois dedos bem dentro da vagina.

Depois levantei-a um pouco e lentamente penetrei-a.

"És tão suave meu amor. Tão meiguinho! Mmmm... Que bem fodes! Que picha enorme tens."

"Não te imaginava a dizer palavrões!" Disse-lhe eu sem deixar de bombear.

"Habituei-me com o Augusto e dá-me imensa tesão. Mas se não gostas..."

"Gosto! Só comentei porque me surpreendeu. Que bom é foder dentro de água!"

"Pois é, mas a água começa a arrefecer. Que tal se vamos para a cama?"

"Limparam-se um ao outro e meteram-se na cama."

"Mmmm! Que rica picha tens! Vem querido. Põe-te de barriga para cima."

Chupou-me um pouco e sentou-se ao meu colo.

Colocou a glande na entrada da sua vagina e lentamente empalou-se em mim.

"Su..."

"Sim meu querido..." Disse sem diminuir o ritmo dos seus movimentos.

"Tens preservativos?"

"Não faz falta. Sou estéril e podes vir-te dentro de mim à vontade. Vou adorar sentir esses jatos de leite quentinho a invadir as minhas entranhas."

Essa primeira relação foi maravilhosa e chegamos juntos ao orgasmo.

"Queria tanto dormir contigo! Queria que fosses a última coisa que visse, antes de dormir e a primeira que visse, pela manhã."

"E eu meu querido. Mas temos que ser prudentes. Com tudo isto, já passaram quase duas horas. Temos que ir."

De repente tocou o telefone e fomos para a sala.

"Olá Luisa. Já vamos para casa. Não, na realidade ainda tardamos um pouco. O Jorge é um querido e ajudou-me bastante. Que dizes?! Não sei se é boa ideia." Olhou para mim e piscou-me o olho, com um sorriso de orelha a orelha. "Não quero abusar da paciência do pobre rapaz. Mas por um lado sim, gostava de dormir cá em casa, sabendo que tenho um guarda costas no quarto ao lado, para ver como os meus nervos reagem. Muito bem, eu passo-to. Jorge a tua mãe quer falar contigo."

"Olá mamã. Não! A tia é uma exagerada; ainda vamos tardar um pouco, mas feito a três não custa nada."

"Quê? A três?"

"Sim. O Esteves também esteve aqui e ajudou bastante. Mas já regressou a casa."

"Como? Por mim não há problema. Olhe... Eu passo-lhe a tia e o que vocês decidirem, para mim está bem. Eu durmo que nem uma pedra em qualquer cama. Tia fale com a sua irmã."

"Espera Luisa. Jorge de certeza que não te importas?"

"Claro que não, tia. Farei tudo o que fizer falta para ajudá-la a recuperar-se dos nervos, conte sempre comigo!"

Eu falava perto do telefone para a minha mãe ouvir.

"Luisa, Tens um filho que é um tesouro! Ele está de acordo. Ficamos aqui os dois então. Mas amanhã vamos todos comer uma mariscada ao Guincho e convido eu. Espera. Ele quer dizer-te algo."

"Mamã, quando vierem amanhã, traga-me uma muda de roupa e a minha escova de dentes, por favor. Ah... E uma camisa lavada. Não a máquina de barbear não faz falta. Obrigado. Não venham cedo amanhã. Quero dormir até às onze e meia. Telefonem antes de saír, para eu correr para o duche e estar pronto quando chegarem. Passo-a com a tia Susana? Não? Bem, então até amanhã."

"Su vou telefonar ao Esteves."

"Esteves? Vai para casa. Versão oficial: Fomos para casa da minha tia Susana, nas Telheiras... Sim essa lourinha muito bonita. É a única tia que tenho. Porra que chato! Sim, continua linda. Bem... Continuando. Estivemos a ajudá-la a colocar uma porrada de merdas na arrecadação, tu foste-te embora e eu fiquei em casa dela a dormir. Não porra! É minha tia e para mim é como se fosse minha mãe. Já o disse à minha mãe pelo telefone, mas se houver perguntas, a 'lourinha bonita' confirma-lhe o teu alibi. Além de bonita é uma gaja porreiríssima." Pisquei-lhe o olho. "O mais natural é que não faça falta, mas a minha mãe é imprivisível... Ok. Um abraço!"

"Vem dar um beijo à 'lourinha bonita que é uma gaja porreiríssima' e leva-a ao colo para a cama." Su estava divertidíssima. "Então eu agrado ao tal Esteves?"

"Se agradas! Disse-me que se tivesse uma tia assim, quem a comia era ele. Viu-te comigo há um par de anos e nunca mais se esqueceu. Mas não tenhas ideias! És só minha!"

"Claro que não! Tens cada ideia! Como não me ponhas tu os cornos..."

Su mudou de assunto.

"Quando comeste uma miúda, pela primeira vez?"

"Quando tinha dezasseis anos. Não era uma miúda. Era uma senhora com uns bons anos mais que eu... e que tu, mesmo na atualidade."

"Conheço-a?"

"O mundo é pequeno... Quem sabe quem conhece quem?" Sorria.

"Quem é? Juro que guardo segredo."

"Sou um cavalheiro. Nem a ti te vou dizer. É um segredo que vai comigo para a cova."

"Vocês aindaaaaaa?..."

"Já não. Durou oito meses e foi maravilhoso, mas tinha que acabar. Não perguntes mais."

"Foi ela que te ensinou a lamber uma xaninha?"

"Foi. Isso e tudo o que sei."

"Gostava de felicitá-la. Ensinou-te bem. Posso perguntar uma coisa mais sobre ela?"

"Podes. O que não garanto é que responda."

"É casada?"

"Só te vou dizer que o estado civil dela não é solteira. Casada, divorciada, viúva, ou separada de facto. Perguntas terminadas. Mas não tenhas ciúmes porque isso acabou definitivamente, por decisão dela. Eu aceitei, mas com desgosto. Agora vive com alguém..."

"O que é que fazias com ela?"

"Tudo. Absolutamente tudo, incluindo trios com uma amiga dela. Eram as duas bi. Tudo menos coisas escatológicas, dominação, submissão, disciplina inglesa, sadomasoquismo e anormalidades desse estilo."

"Sexo anal?"

"Sim. E sem magoar. Não sei se já reparaste que te disse que não respondia a nada mais e acabei por responder a mais duas perguntas. Só o fiz, porque são irrelevantes para poderes identificá-la, mas não perguntes mais."

"Como sem magoar? Adoro praticá-lo, mas sempre me doi."

"Há que saber relaxar-te e não o fazer até se conseguir isso. E se não se conseguir não se faz."

"Gostava de fazer isso agora, mas és tão avantajado..."

"Tenho que comprar o gel adequado."

"Espera." Saiu e voltou com um tubo de gel. "K-Y. É muito bom. Este ainda não foi aberto."

"O Augusto..." Disse Jorge.

"Sim, adorava fazê-lo de vez em quando. Eu também, apesar de que me custou a aceitar a ideia."

"Tens a certeza de que...?"

"Sim. Vou à casa de banho fazer un enema e já volto. Por favor, não venhas comigo. É uma maravilha, mas há que fazê-lo com muita higiene."

Quando voltou, Jorge deitou-a de barriga para baixo. Su abriu bem as pernas. Estava completamente exposta, mas sentia-se muito cómoda nessa situação com Jorge.

"Mmmm... Que bem cheiras."

Comecei a beijar-lhe as orelhas e o pescoço, dando-lhe também pequenas lambidelas e mordiscos. Fui descendo e notei como se lhe arrepiava a pele. Quando cheguei aos glúteos, fui passando a língua até poucos milímetros acima do ânus.

Com os polegares abri-a deixando-o completamente exposto. Era lindo, primorosamente depilado e cheirava a alfazema. Não resisti mais e lambi-o.

Depois continuei para baixo e lambi-lhe a vulva com paixão. Su gemia baixinho e estava completamente molhada.

De repente e sem que ela o esperasse, coloquei-lhe a língua bem encostada ao ânus , salivei-o bem e lenta, mas firmemente, intoduzi-lha tão profundamente como pude, movendo-a no seu interior, o que a deixou completamente desvairada de gozo. Ela gemia e eu dizia-lhe palavras de amor. Assim estivemos durante dois ou três minutos.

Mudei de posição e comecei a chupar-lhe os biquinhos. Entretanto abri o tubo do gel. Pus uma boa quantidade no indicador e no dedo médio da mão direita.

Su, agora de barriga para cima, fletiu os joelhos com as pernas abertas.

Coloquei-a de lado, virada para mim, passei a mão por entre as suas pernas e comecei a espalhar-lhe o gel na entrada do ânus, sem penetrar.

"Relaxa, meu amor."

Disse-lhe entre apaixonados beijos.

Lentamente fui-lhe introduzindo o indicador.

"Mmmm... Que delícia. Que suavidade."

"Estou agora no segundo esfínter. Doi?"

"Não é propriamente dor, mas..."

"Paro aqui. À medida que te sintas relaxar empurras tu. Não forces. Faz força para fora como se quisesses evacuar."

Quando Susana o fez, o dedo entrou logo todo.

"Tão bom querido! Não doi nada. Nunca me ocorreu que isso pudesse ajudar."

"Perfeito! Vou mover o dedo em várias direções. Se doer diz que eu paro. Nada?"

"Nada. Sabe tão bem! Tens a unha tão bem limada que nem a sinto."

"Vou introduzir um segundo dedo. A mesma coisa e a mesma técnica. Se doer paramos e só continuamos contigo a empurrar, mas só se não te doer. Se vires que definitivamente te incomoda, continuamos amanhã."

Em menos de três minutos, tinha dois dedos dentro e não lhe doía.

"Vê-se que comigo estás relaxada. De qualquer modo deves ter feito isto muitas vezes.

Sim, mas nunca me relaxava completamente e na entrada doia-me muito."

"Bem, mas comigo ainda só entraram os dedos."

"Tentamos que entre outra coisa?" Desafiou Su, com um sorriso de orelha a orelha.

"Tentamos, mas se te doer paramos. Não forces."

Penetrei-a com facilidade.

"Realmente sabes fazê-lo sem dor. És mais avantajado que era o Augusto, mas contigo não me doi."

"Su meu amor..."

"Diz querido."

"Importas-te que não falemos do Augusto?"

"Está bem. Ciúmes?"

"Não teria sentido ter ciúmes de alguém que já faleceu. Mas tinha muito respeito por ele e sinto que estou a roubar algo que lhe pertence. Já sei que não é assim, mas é um sentimento que não consigo evitar, nem explicar."

"Jorge, ele tem um lugar no meu coração que só se vai extinguir, quando eu morrer. Esse lugar está hermeticamente fechado e não te vai tirar nada. Mas acho que tens razão. Deve ser desagradável ouvir falar dele e mais ainda, ouvir comparações. Vou evitar mencioná-lo."

Continuei a mover-me enquanto com uma mão lhe acariciava as maminhas e com a outra massajava o seu clítoris. De repente Su teve um orgasmo muito intenso, acompanhado de espasmos. Os seus esfínteres contraíram-se repetidamente, pulsando-me o membro. Vim-me com ela. Foi maravilhoso para ambos.

Fomos logo lavar-nos e voltamos para a cama.

"Quantos homens houve na tua vida Su?"

"Dois. Tu és o segundo."

"E quantas mulheres na tua?"

"Quatro, contando contigo. As outras duas tinham um par de anos mais que eu e não significaram nada para mim. Sexo pelo sexo e alguma amizade. Uma era colega de instituto e outra de universidade."

"Penso que não adianta perguntar quem são."

"Sou um cavalheiro, Su. Falo-te de casos e não de pessoas. Tu perguntaste e eu informei-te."

"Amaste alguma?"

"Sim. A primeira não me foi totalmente indiferente, mas nada que se compare com a quarta. A essa amo-a desde que me conheço e aos doze anos, quando descobri a punheta, dei-me conta do alcance desse sentimento. Um amor infinito! Depois uma dor imensa quando ela se casou e agora uma felicidade sem limite! Não posso imaginar-me sem ela! Prefiro mil vezes morrer."

"Nunca imaginei. Sabia que me adoravas, mas não dessa maneira. Foste muito discreto. Sabes Jorge, para mim um homem romântico não tem preço!"

"Estou cheio de medo, Su. E agora que vai acontecer?"

"Olha Jorge, a lei portuguesa não persegue nenhum tipo de incesto, mesmo que seja de pais com filhos, sempre que todos sejam maiores de idade e as partes estejam de acordo."

"E sobre o casamento, sabes algo?"

"Sim. O nosso caso é um parentesco em terceiro grau. Não está permitido, mas houve já excepções, como por exemplo, a raínha D. Maria I, ou Maria Pia, com o seu tio D. Pedro e de D. Maria II com o seu tio D. Miguel. Há jurisprudência sobre isso, com casos muito mais recentes e não é impossível, mas há que solicitar autorizações. O facto de eu ser estéril poderia ajudar muito, porque só resta o problema moral. O genético não existe. Não estarás a pensar em..."

"Não estou a pensar noutra coisa. Há muitos casamentos que funcionam bem apesar da diferença de idade. Catorze anos é aceitável."

"Jorge... É muito cedo para pensar nisso. Já veremos como nos entendemos."

"Claro. Mas há algo que me assusta muito mais do que a lei."

"E a mim! A avó Justa. Devia chamar-se Severa, ou Bárbara, em vez de Justa. Nem imaginas como é a minha mãe! É bem pior do que imaginas. Detesto-a! E a sua menina querida sempre foi a Luisa. Temos que levar esta relação com muito cuidado. A tua mãe jamais aceitará isto. Já o teu pai é mais razoável."

"Faremos o que NÓS os dois decidirmos. Se ambos decidirmos que é o que queremos, e eu apostaria que sim, não quero levar isto na clandestinidade. Se necessário piramo-nos de Lisboa e se não for suficiente, do país. Enquanto eu não terminar a universidade, temos que nos manter como amantes clandestinos e discretos. Ninguém pode nem desconfiar."

"De momento seremos namorados discretos. Já veremos como levamos a coisa, mas temos que fazer tudo com muita calma."

"Necessitamos dormir querida. Amanhã teremos as ideias mais claras. Amo-te!"

"Amo-te." Respondeu Su.

"Su..."

"Quando te estava a chantagear estava com um remorso imenso e agora estou tão angustiado que não consigo perdoar-me. Odeio-me por isso! Como pude torturar psicologicamente a mulher que dá sentido à minha existência? Mas foi a forma que encontrei para chegar a ti."

"Está tudo perdoado meu amor! Foste valente e decobri algo de mim que desconhecia. Adoro ser dominada por ti. Deu-me imensa tesão! Quando me puseste de barriga para cima, estava assustadíssima. Pensava que me ias violar e desejei que o fizesses. Gozei imenso com o medo e isso fez-me desfrutar imenso com o teu minete e depois com o broche que te fiz. Se não me tivesses esporrado a boca, tinhas dado cabo de mim! Estava assustada e feliz! Foi aí que tive a certeza de que eras o homem da minha vida.

Abraçamo-nos e adormecemos.

Que nos reservaria o futuro?

Continua...

12
Por favor dê uma nota história
O autor gostaria de receber seu feedback.
  • COMENTÁRIOS
Anonymous
Our Comments Policy is available in the Lit FAQ
Postar como:
Anônimo
Compartilhe esta História