Férias no Cruzeiro

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Casais em férias num cruzeiro diferente. Os homens mudam.
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(Essa é uma estória de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa estória são fictícios e todos personagens tem mais dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)

Eu não queria tirar essas férias. Estou desempregado a alguns meses e batalhando por uma nova oportunidade, mas minha esposa fez questão de adquirir o pacote de um cruzeiro de duas semanas em uma empresa a qual nunca ouvi falar.

Minha esposa é proprietária de uma rede de lojas de cosméticos e como tal, temos uma situação financeira bastante tranquila e estável. No começo do meu desemprego tentei ajudá-la na administração, mas rapidamente Claire me mandou ficar em nossa casa, alegando que eu mais atrapalhava do que ajudava nas operações das lojas. Sou profissional de arquitetura e realmente nada entendo dos processos e burocracias da alta administração ou do mercado de cosméticos.

O navio o qual embarcamos é muito menor do que os transatlânticos onde geralmente são feitos cruzeiros turísticos, mas logo no embarque pude enxergar a grande piscina e algumas outras opções de lazer. Comentando com a minha esposa sobre o diminuto tamanho da embarcação ela me explicou que aquele é um cruzeiro mais requintado e com uma seleção mais rigorosa dos passageiros.

Percebi que poucas pessoas estavam embarcando, diferente das filas e multidões de um cruzeiro comum. A minha esposa deve ter gastado uma fortuna com as passagens.

Um funcionário do navio acompanhou-nos aos nossos camarotes. Achei ele um pouco estranho, diferente do pessoal comunicativo envolvido com o turismo, ele se mostrou sério, calado, de fala pausada e bastante inexpressivo.

Nossa suíte é do mesmo padrão luxuoso que tivemos em outras viagens. Uma boa cama, um banheiro de tamanho razoável e uma sacada com uma bela vista externa.

Uma vez sozinhos na suíte e o navio pronto para sair, decidi investir em carícias em minha esposa para começarmos a minha estadia com sexo, antes de realizar um passeio para conhecer mais a embarcação. Ocorreu que Claire me repudiou, trocou de roupa e disse que seguiria para o spa. Falou para eu ir passear sozinho. A recusa me chateou um pouco, mas nós teríamos vários dias para o sexo e outras distrações. Também mudei para uma roupa mais confortável para fazer o que ela pediu.

Deixei o quarto e num mapa no corredor localizei e segui para o bar e salão de jogos. A embarcação parecia ainda menor do que eu imaginava. Cheguei por lá com facilidade. O lugar, como o navio, não é grande. Além de um barman, apenas dois passageiros jogavam bilhar. Já é final de tarde, então pedi um whisky e me aproximei dos dois rapazes. Puxando assunto falei:

--- Fico para uma próxima partida, se vocês não se importarem.

O barman se mostrou calado e estranho como o rapaz que nos levou ao dormitório. Ironicamente imaginei que deviam ser parentes. O homem mais próximo, aparentando poucos anos mais do que eu, falou de forma simpática:

--- Seja bem-vindo. Eu sou Aurélio e meu novo amigo é Paulo. Começamos a partida não faz nem vinte minutos. Minha esposa me mandou passear e me distrair com algo. A esposa de Paulo também. Elas não perderam tempo para ir ao salão de beleza.

Sendo amistoso falei:

--- Então somos três. A minha esposa fugiu para o spa. Melhor para nós, com as esposas ficando ainda mais bonitas.

Todos rimos e começamos uma longa conversa amigável regada a bebidas fortes e conversas pejorativas sobre garotas e seus dotes físicos.

Já eram pouco mais de dez horas da noite quando decidimos encerrar a jogatina. Voltei ao dormitório imaginando jantar com minha esposa e terminar a adorável noite com uma atividade prazerosa. Claire já estava na suíte e assim que a beijei disse:

--- Parece que gastou o seu tempo enchendo a cara com whisky. Eu já jantei com algumas amigas que conheci no spa, mas fique a vontade para pedir algo ou seguir para o restaurante. Eu estou com sono.

Meus argumentos e reclamações para sairmos num passeio romântico foram em vão. Não teve como tirar Claire do quarto. Irritado segui sozinho para o restaurante. Até ficou parecendo que a minha esposa está fugindo do sexo e da minha companhia.

***

Logo cedo tomamos café da manhã juntos no restaurante. A minha esposa estava muito bem humorada e disposta.

A vista para fora do barco no restaurante é magnífica. Já estamos muito longe da costa para enxergar a terra firme. O ar também está muito puro estando distante das grandes cidades onde vivemos.

Encontrei Aurélio e descobrimos que nossas esposas também já se conheciam. Na realidade Claire comprimentou muitas mulheres. A minha impressão é que todos a bordo são casais se tornou ainda mais forte. Não pareciam existir solteiros a bordo, excetuando talvez a tripulação.

Outra impressão que se confirmou é que todos da tripulação pareciam reservados e calados demais. São atenciosos e educados para responder alguma dúvida ou atender um pedido, mas são muito diferentes de funcionários em outras viagens que já fizemos. Deve ser alguma política ou regra exótica da companhia do navio.

No restante do dia fizemos várias atividades juntos e separados. Na embarcação havia uma piscina com sauna, um cassino, uma restaurante, um bar com salão de jogos, uma academia, um cinema, um jardim, entre outras opções de diversão. Mas, devido às proporções do lugar, não deviam ter mais de cinquenta ou sessenta casais a bordo.

Convivendo mais com Aurélio descobri que ele herdou uma pequena fortuna de seus avós e que vive com a esposa apenas dos rendimentos de aplicações, vivendo em férias eternas. Já Paulo e a esposa são sócios em uma empresa de promoção de eventos. Quem sabe eu possa fazer contatos profissionais interessantes nesse lugar e até conseguir um novo emprego.

Apenas a noite Claire cedeu a minha investida na direção de aceitar a minha investida sexual. Nos beijamos muito e arranquei com desejo as roupas da minha companheira.

Toquei seus seios e sua vagina, explorei seu corpo o quanto pude com as mãos e a língua, mas nada do meu pênis levantar. Eu estou excitado e com desejo, mas meu pinto parece se recusar a reconhecer isso. Não posso dizer que nunca falhei na vida, mas sou bastante saudável e isso é uma situação rara. Percebendo a minha chateação Claire disse:

--- Parece que você não está assim tão afim de transar. Isso acontece.

Pude perceber o tom de ironia de sua voz. Outras ironias disfarçadas prosseguiram e acabei indo dormir triste e humilhado.

***

Acordei e me encontrei sozinho na cama. Verifiquei a hora no celular e percebi que já tinham passado um pouco das dez horas.

Tomei um banho rápido ainda pensando no acontecimento desagradável do dia anterior e onde Claire poderia estar.

Logo eu estava caminhando em direção ao café da manhã, na esperança de encontrar minha esposa e desfrutar de sua companhia.

No restaurante bebi apenas uma xícara de café. Não consegui enxergá-la na piscina e perguntei a um funcionário onde se localizava o spa, onde ela poderia estar.

Segui para o local desejado, de acordo com a informação nas partes mais baixas do navio. Chegando a entrada do local haviam dois funcionários nos lados de uma porta dupla. Ambos estavam trajando ternos sociais e um rosto de poucos amigos. Uma placa apresentava a indicação de proibida a entrada de homens. Com educação perguntei:

--- Por favor, estou procurando a minha esposa Claire. Poderiam verificar se ela se encontra no spa e avisar que estou a procura dela. Meu nome é Ronaldo.

Com má vontade e sem dizer uma palavra o homem desapareceu pela porta. Seu amigo permaneceu imóvel e com olhar ainda mais hostil em minha direção. Retornou pouco depois e disse com uma voz bastante firme e grossa:

--- Sra. Claire informou que poderá encontrá-lo no restaurante apenas às catorze horas.

Ele continuou sério e em silêncio. Ainda era meio-dia. Pensei em insistir para vê-la, mas temo que ela ficará chateada por eu criar um caso na porta. Uma discussão com os dois seguranças seria bastante desfavorável para meu lado. Sem ver outra opção melhor decidi seguir para a piscina e tomar algo gelado.

***

Após uma nova noite de frustração acordei cedo e verifiquei que Claire ainda se encontrava num sono pesado.

Na noite anterior, antes de incentivar uma relação sexual, tentei estimular o meu pinto no banheiro e longe da visão de Claire, mas não houve como fazer ele ficar ereto. Preocupado, decidi procurar um urologista assim que retornássemos para terra firme.

Segui em silêncio para o banheiro. A minha barba rala estava coçando um pouco. No espelho verifiquei que ela estava aparentemente normal. Já faz mais de um ano que a mantenho no mesmo comprimento e volume e não houve sinais de qualquer irritação no período.

Me senti incomodado com os pelos do meu peito e na mesma hora eles começaram a coçar também. Será que sou vítima de alguma doença de pele. Se as coisas piorarem, posso procurar o médico de bordo.

Voltei para a cama decidindo esperar minha esposa acordar para juntos seguirmos para o café. Tentei mexer no celular um pouco, mas não consegui sinal de Internet pela rede de telefonia. Também não consegui localizar um sinal wireless.

Claire ainda levou uma hora para despertar. Levantou calmamente e já no banheiro falou:

--- Marquei de tomar o café da manhã com Laura, a esposa do Aurélio e depois faremos academia juntas. Ela se interessou em investir em minhas lojas, quem sabe abrir uma loja só para ela cuidar. Essa viagem renderá bons frutos.

A informação me deixou um pouco irritado, mas preferi não contrariá-la. Deixei ela se trocar e sair e depois me vesti. Talvez seja necessário uma conversa séria com Claire. Viemos a bordo para aproveitarmos juntos.

Passei pelo restaurante rapidamente para ver algumas mesas de mulheres em conversas animadas e apenas algumas mesas ocupadas por homens solitários. Sem vontade de um café da manhã de verdade, segui para o bar beber algo e comer algum petisco apenas.

O lugar estava vazio àquela hora. O barman que parecia mais um morto-vivo estava estático atrás do balcão. Irritado com as frustrações acumuladas falei:

--- Me veja apenas uma cerveja bastante gelada e uma porção de amendoins e castanhas.

Em silêncio o homem atendeu o meu pedido de forma sistemática. Ele acabou de servir o meu pedido e voltou a ficar imóvel. Para passar o tempo e sem outra companhia melhor perguntei:

--- Qual é o nome do amigo?

O homem ficou sem reação por um momento e depois disse:

--- Em que posso ajudá-lo?

--- Nada por enquanto. Mas qual é o seu nome?

Novamente uma pausa breve foi nítida, como se ele não soubesse a resposta. Repetiu a pergunta da mesma forma que antes:

--- Em que posso ajudá-lo?

Me afastei para a mesa de bilhar carregando a minha cerveja e os petiscos. Algo está muito esquisito com o homem. Pareceu que eu estava lidando com alguém com algum grau de deficiência mental. Resolvi fazer um jogo solitário mesmo.

Acabei passando o dia sem minha companhia desejável. Claire tomou café, fez academia, tomou Sol na piscina e ficou em falatórios eternos no jardim com outras mulheres. Em determinada altura achei que todas as mulheres a bordo perderam o interesse em estar na companhia de seus maridos.

Parte do tempo fiquei com Aurélio. Jogamos um pouco de bilhar e baralho, mas ele parecia bastante deprimido. Está falando pouco e mudou de assunto quando perguntei se estava bem.

No final da tarde a minha coceira piorou bastante. Parece que todos os lugares onde tenho pelos no corpo estão irritados. Desanimado procurei o médico de bordo, para descobrir que era uma médica que se apresentou como Dra. Suzane. Cruzei com um homem que eu não conhecia saindo do consultório e fui atendido em seguida.

A médica é bastante bonita e com um corpo escultural. Expliquei as minhas coceiras para a médica. Não ousei comentar a vergonha da minha impotência temporária, deixo isso posteriormente para um médico homem. De forma simpática e com uma bela voz ela disse:

--- Não se preocupe Sr. Ronaldo. É apenas uma irritação passageira. Passe essa pomada nos locais de irritação antes de tomar banho e deixe por dez minutos antes de lavar. A coceira desaparecerá rapidamente.

Ela me deu um tubo branco de algum tipo de creme. Não havia descrito o nome do produto ou qualquer identificação. Agradeci educadamente e deixei o consultório. Um outro homem aguardava para ser atendido.

Já de noite fiz o que a médica indicou. Estava sozinho no quarto. Acabei passando o creme desconhecido quase por todo corpo e até no rosto. Esperei o tempo indicado e corri para o banho. Depois de algum tempo o creme me pareceu um pouco abrasivo, mas a sensação desapareceu quando entrei embaixo da água.

Já durante o banho percebi uma perda de pelos acima do normal, mas apenas se tornou mais aparente quando deixei o banho e me olhei no espelho. Haviam muitos pelos no chão do banheiro e na toalha que me sequei. A minha barba desapareceu por completo, como qualquer pelo no meu corpo. Passei a mão pelos meus genitais, meu peito e pelos braços e achei muito estranho como estavam bastante lisos. Devo ter tido algum tipo de reação alérgica ao produto ou afins, mas realmente a coceira desapareceu por completo.

Pensei em retornar e procurar a médica. Envergonhado eu decidi não deixar o quarto e explicar a situação para Claire. Num clima frio eu poderia usar trajes que cobrisse inteiramente meus membros, mas no forte calor presente no navio isso seria impossível.

Claire apareceu no quarto já próximo das onze da noite. Entrou no dormitório ainda rindo e se despedindo de alguma outra garota no corredor. Passou por mim apenas perguntando como eu estava e seguiu para o banheiro tirar a maquiagem.

Preocupado segui-a para o banheiro e falei:

--- Querida, algo muito ruim aconteceu.

Mostrei para ela a perda dos pelos. Eu me senti muito triste e frustrado. De alguma forma senti vontade de chorar, mas me mantive firme. Seria muito vergonhoso chorar como um bebê na frente de minha esposa.

Ela olhou meus braços pelados e voltou a mexer em sua maquiagem desinteressada. Chateado e segurando mais ainda o choro falei:

--- Você nem liga para mim. Eu devo estar ficando doente. Você me deixou sozinho o dia todo!

Lágrimas brotaram em minha face e não fui capaz de segurá-las. Escondi o rosto com vergonha e dessa vez Claire se interessou. Puxou meu rosto um pouco para ver por ela mesma o meu rosto molhado.

Eu me senti carente e dependente. Queria a atenção de Claire e a abracei com força. Essa retribuiu o abraço que durou um pouco. Acariciando a minha cabeça com carinho falou:

--- Fique calmo meu menino, eu estou aqui.

Fui dormir com a minha cabeça no colo de Claire e ela mexendo no meu cabelo e acariciando o meu corpo. Foi uma sensação muito boa. Me senti muito acolhido e protegido.

***

Acordei sozinho e me senti muito bem e descansado. Ainda eram nove e meia da manhã, mas parecia que eu tinha dormido por mais de doze horas.

Claire deixou um bilhete explicando que estaria no spa, mas que queria almoçar comigo a uma da tarde.

Sentindo-me renovado tomei um bom banho e me vesti. Na hora de sair hesitei por um momento já na porta aberta. Usando uma bermuda e uma camiseta todos veriam nitidamente meus membros sem pelos.

Olhei-me em frente ao espelho por algum tempo e passei as mãos pelo meu corpo liso e agradável. Olhei para uma calça comprida no armário, mas não senti vontade de usá-la. Ganhando confiança e coragem segui para o corredor em direção ao restaurante para tomar o meu café da manhã.

Haviam poucas mesas ocupadas por homens apenas. Aurélio estava sozinho em uma delas e eu pedi licença para me sentar. Ele estava bastante agitado e nervoso. Parecia ter passado a noite em claro. Estava se coçando bastante e seus braços peludos já estavam um pouco machucados pelo ato. Com delicadeza falei:

--- Você deve estar com irritação na pele. Já procurou a médica de bordo. Ela é bastante atenciosa.

Um garçom apareceu para me atender. Pedi um capuccino grande gelado e assim que ele se afastou Aurélio respondeu com voz alterada:

--- Paulo usou uma loção que a tal médica passou para ele e perdeu todos os pelos.

Ele reparou que eu também me encontrava com os braços limpos e fingiu não ver ou preferiu não comentar. Fiquei com pena dele. Com calma aconselhei:

--- Eu também tive esse problema de pele, mas a loção funcionou muito bem, você deveria experimentar. Melhor que ficar se arranhando como um louco. Quer acabar com o seu passeio e o de sua esposa?

Com mau humor e irritação ele levantou-se da mesa e abandonou o recinto. Olhando a minha volta percebi que todos os homens presentes também tinham perdido os seus pelos. Talvez algum tipo de micose se espalhou no navio, mas tenho certeza que a médica já controlou a situação.

Terminando a refeição matinal segui para a piscina. Eu sempre detestei tomar Sol e uso protetor solar de numeração alta, mas inexplicavelmente estou com vontade de queimar um pouco.

Me posicionei em uma cadeira vaga. Um funcionário me entregou um protetor solar e pouco depois Paulo deito-se na cadeira ao meu lado. De forma amistosa disse:

--- Como está amigo Ronaldo?

--- Muito bem. A viagem está sendo muito agradável. A minha esposa está no spa agora, mas daqui a pouco almoçaremos juntos. Quero me bronzear um pouco.

--- Eu também estou muito bem. Também pensei em ganhar um pouco de cor, a minha pele está muito branca.

Relatei o ocorrido no meu encontro com o Aurélio e Paulo também sentiu pena por ele, que não parecia estar desfrutando do passeio como nós.

Logo chegou o horário do almoço e acabamos tendo um almoço muito agradável acompanhados de Paulo e sua esposa.

***

Claire foi que me acordou já vestida. Verifiquei que já eram quase onze horas e me levantei rapidamente e bem disposto.

Tivemos uma noite de sono muito agradável. Dormimos abraçados e rimos muito das piadas que fizemos antes de dormir.

Percebi que meu peito estava coçando um pouco. No início achei que a minha irritação tinha retornado, mas logo percebi que está diferente. Os meus diminutos seios masculinos cresceram um pouco e estavam coçando também. Comentei o fato com Claire que disse:

--- Não se preocupe querido. Se a coceira persistir procure a médica de bordo.

Tomamos café da manhã e fizemos muitas coisas juntos nesse dia. Reparei que a maioria dos outros casais também estavam aproveitando a viagem a dois. Já no entardecer, andávamos pelo jardim de mãos dadas a observar o poente quando Claire me viu coçar o peito e disse:

--- Vá procurar a médica de bordo para tratar a sua irritação. Eu tenho algo a fazer também. Depois nos encontraremos em nosso quarto.

Nem pensei em discordar da minha esposa e segui sozinho para ver a médica. No caminho passei por Aurélio. Esse estava muito nervoso gritando com um garçom próximo da piscina. Achei melhor evitá-lo e continuei o meu caminho.

Tive que esperar um outro passageiro sendo atendido, mas logo chegou a minha vez. Expliquei o meu caso à médica que examinou meu peito. Um pouco depois disse:

--- Tenho o remédio para a sua situação.

Ela preparou duas seringas de injeção sobre uma bandeja. O fato me alarmou um pouco, eu não gosto de agulhas, mas ela disse de forma confiante:

--- Fique tranquilo Sr. Ronaldo. Seu caso não é grave ainda, mas precisa ser tratado imediatamente. Será necessária a aplicação de um medicamento em cada um dos seus seios.

Conversei com ela por algum tempo, buscando alternativas, mas no final ela acabou me convencendo da necessidade de receber o remédio e iniciar o tratamento logo para que a minha situação não se agravasse.

Após as aplicações meu peito ficou dormente por alguns minutos e depois pareceu queimar levemente por algum tempo, mas conforme ela me garantiu logo eu não senti mais nada.

Tenho muita sorte de ter essa médica tão atenciosa e inteligente a bordo. Não vejo a hora de reencontrar o meu amor em nosso quarto.