Tathy Ch. 07

Informação da História
As aventuras de Tathy - acampamento.
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Parte 7 da série de 42 partes

Atualizada 06/09/2023
Criada 01/09/2020
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Tathy
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Era meados de novembro, e na faculdade o pessoal da comissão de formatura fazia de tudo para arrecadar dinheiro. Para fugir do assédio dos estudantes acabei comprando uma rifa, que dava ao ganhador o direito de passar três dias num clube de camping, para duas pessoas. Contrariando as estatísticas, acabei ganhando o prêmio, embora não fizesse muita questão.

Conversando com o Paulo, as coisas mudaram de rumo, quando ele disse que conseguiria uma barraca emprestada de um amigo, e que o acampamento poderia ser "interessante". Nos preparamos e no dia marcado, uma sexta-feira, fomos até o clube. Cumprindo nosso acordo de eu sempre viajar nua, minhas roupas ficaram no porta-malas do carro durante toda a viagem. Estava adorando aquele acordo! Por não conhecer o local, o Paulo achou melhor parar o carro perto da entrada do clube para que eu me vestisse novamente. Tecnicamente isto não quebrava o acordo.

Como não era temporada, não havia muitas barracas montadas. Descobrimos que tínhamos direito de freqüentar a piscina e o clube nos foi apresentado. A área destinada às barracas ficava na encosta de uma elevação no terreno e era dividida em ruas, como se fossem curvas de nível. As barracas eram montadas dos dois lados da rua, de forma que cada barraca podia ter apenas dois vizinhos próximos.

A cada duas ruas existia um banheiro coletivo, com vários chuveiros, onde se podia tomar banho. Eles eram intercalados: um masculino, um feminino. Escolhemos o local para montar a barraca no final oposto da rua onde se encontrava o banheiro masculino. Para chegar ao banheiro feminino, a partir de nossa barraca, era preciso caminhar cerca de cem metros até o final da rua e depois subir ou descer duas ruas, o que significava mais uns cem metros. Nas ruas que não possuíam banheiro, havia um quiosque com churrasqueira.

Da nossa barraca, descendo quase quinhentos metros, chegávamos ao final do terreno do clube. Um largo rio de correnteza razoavelmente forte servia como divisa. Não era possível nadar naquele rio. As piscinas ficavam próximas da administração do clube, não muito longe da nossa barraca, do lado oposto aos banheiros.

Apesar de haver poucas pessoas ali, ou exatamente por isso, eu já era o centro das atenções devido às minhas roupas. Estava usando o que o Paulo chama de short virtual, devido ao seu tamanho. Era quase um biquíni. Completando o vestuário eu usava um top branco meio justo e muito curto com duas alcinhas que partiam do centro e eram amarradas atrás do pescoço. Ele tinha o tamanho suficiente para cobrir meus seios e nada além disso. Inclusive, podia-se ver a dobra da pele na base dos seios. Quando eu levantava os braços, as alcinhas do top que estavam propositadamente muito esticadas, puxavam o top para cima expondo parcialmente os seios.

Encontramos certa dificuldade para montar a barraca, pois ela era meio antiga e grande, e era nossa primeira vez. Diversas vezes enquanto levantava os canos de sustentação para ajudar o Paulo, precisava levantar os braços e me esticar. Algumas vezes me esticava tanto que meus seios ficavam completamente expostos. Como o top era meio justo, ele não voltava sozinho ao seu lugar. Era preciso que eu o puxasse para baixo. Esse era o meu trabalho: dois ou três movimentos e pausa para ajustar o top.

Em vez de eu ficar irritada com isso, eu ficava excitada. Eu me esticava mesmo sem necessidade, só para sentir meus mamilos duros escapando por baixo do top. Chegamos à parte mais difícil, pelo menos para dois novatos como nós, e que exigia certo esforço da minha parte para manter a barraca erguida enquanto o Paulo fixava as estacas externas. Tive que me esticar completamente e ficar segurando.

Imediatamente senti o top subindo e escorregando acima dos meus seios e a brisa refrescante acariciando meus mamilos já extremamente sensíveis. Apesar de eu estar embaixo da barraca, a grande abertura na minha frente me deixava completamente exposta a quem passasse na rua. Fiquei naquela posição durante alguns minutos até que finalmente o Paulo entrou na barraca e disse que estava pronto. Se eu quisesse podia baixar os braços, mas ele não se incomodava se eu quisesse continuar daquele jeito.

Baixei os braços que àquela altura já estavam dormentes e abracei o Paulo. Só depois que meus braços pararam de doer, soltei meu namorado e arrumei meu top. Já era hora do almoço. Arrumamos as coisas e fomos almoçar no restaurante, em frente à piscina. Como todos ali andavam totalmente à vontade, aproveitei para usar meu biquíni, porque depois do almoço ficaríamos na piscina aproveitando a tarde. Não levei nada. Só vestia meu famoso biquíni azul.

O restaurante estava razoavelmente cheio, e eu chamei muita atenção com minha falta de roupa. Terminado o almoço, ficamos na piscina, até o final da tarde. Eu era o centro das atenções. Especialmente quando mergulhava e o biquíni saia do lugar, expondo meus seios. Mesmo quando o biquíni estava no lugar, como ficava transparente quando molhado, ele era o alvo dos olhares de praticamente todos os homens presentes.

Algumas mulheres ficavam com ciúmes ou inveja, sei lá. Outras simplesmente ignoravam. Eu certamente estava com todos os sentidos em alerta total. Minha tensão sexual estava a toda.

No final da tarde, andamos por todo o clube, fazendo o reconhecimento do terreno. Eu ainda vestia somente meu biquíni. Me sentia o máximo. O Paulo também, pois não tirava o sorriso do rosto. Estava todo orgulhoso. Ambos estávamos. Comecei a sentir as conhecidas sensações novamente. Apertei a mão do Paulo e procurei um local mais reservado. Lá, eu o abracei forte, sentindo seu peito pressionando meus seios. Ele colocou a mão na minha bunda esticando o dedo, até encontrar minha vagina. Como a parte de trás do biquíni tinha apenas uma cordinha era fácil tocar tanto meu ânus como minha vagina.

Gozei em poucos minutos beijando forte a boca do Paulo para abafar meus gemidos. De volta à nossa barraca, fizemos amizade com o vizinho da frente e ficamos conversando até quase meia noite, quando nosso novo amigo disse que ia dormir. Entramos na nossa barraca e namoramos um pouco. Precisávamos de um banho.

Surgiu então um novo desafio em minha mente. Olhei fora da barraca e notei que haviam pouquíssimas pessoas circulando. Nós dois iríamos tomar banho. Cada um em seu banheiro. Era uma da manhã. Pedi ao Paulo que me acompanhasse até a entrada do banheiro feminino. Não levei toalha. Chegando no banheiro, tirei o biquíni e o entreguei ao Paulo. Disse-lhe que o levasse embora, tomasse seu banho e me esperasse na barraca.

Tomei meu banho, com toda a calma. Lavei os cabelos e então saí do banheiro. Estava completamente nua e não tinha como cobrir meu corpo. Tinha que caminhar até a nossa barraca, que ficava a quase duzentos metros dali, passando por diversas barracas pelo caminho. Desci a primeira escada que levava até o quiosque com as churrasqueiras sem nenhum incidente. A segunda escada me levava diretamente ao banheiro masculino. A descida foi tensa. Estava muito excitada.

Fiquei desapontada por não ter visto ninguém. Chegando em frente ao banheiro masculino, no meio da rua, virei na direção da nossa barraca e comecei a caminhar. Passei por pelo menos umas oito barracas. Quando estava a uns vinte metros do final, comecei a ouvir a voz do Paulo e outra que parecia conhecida, mas não podia identificar. Diminuí o passo, tentando descobrir quem era e onde estavam. Chegando na frente da barraca encontrei o nosso novo amigo de costas para mim, conversando com o Paulo, enquanto fumava um cigarro.

O Paulo olhou para mim e disse ao rapaz:

- Aí está ela. Até que foi rápida hoje.

O Cara olhou para trás e engasgou quando me viu. Pediu desculpas e disse que não conseguia dormir e resolveu fumar um cigarro. Encontrou o Paulo e começaram a conversar.

O Paulo me perguntou como estava o banho. Disse que seu banheiro era razoável e a água estava muito agradável. Eu simulei tranqüilidade e entrei na conversa. Fiquei em pé do lado de fora da barraca, com meu corpo nu ainda molhado. Disse que o banho estava ótimo e que a água estava deliciosa. Bastante estimulante. Disse que o ar da noite esta bastante agradável e que era uma pena ter que dormir tão cedo. O nosso amigo concordou com um aceno de cabeça, sem saber o que responder.

O Paulo, que não deixava passar uma oportunidade, emendou:

- Porque dormir se não estamos com sono? Podemos aproveitar a tranqüilidade da noite para dar uma volta pelo clube.

E olhando para mim perguntou minha opinião. Concordei e perguntei para que lado iríamos. O Paulo olhou para o amigo, esperando alguma dica, mas este disse que não poderia nos acompanhar, pois sua esposa estava dormindo e se acordasse e não o encontrasse ficaria preocupada.

Fiquei desapontada, mas não desisti do passeio. Nos despedimos dele rumamos para a parte de baixo do clube. Descemos os quinhentos metros até o rio que divide a propriedade. Em todas as ruas existem postes de iluminação, o que torna a visibilidade boa em qualquer parte do clube.

Lá embaixo, ao lado do rio, nos revezamos num sexo oral. Primeiro ele em mim, depois eu nele. Estava pegando bastante prática em não engasgar e continuar com o pênis na boca até que ele perdesse toda a ereção. Podia me controlar e engolir, mesmo que o jato fosse direto para minha garganta.

Ficamos ali por muito tempo. Depois voltamos para nossa barraca pelo caminho do outro lado do clube. Nesse trajeto nós circundamos a propriedade. Chegamos de volta na barraca e dormimos.

Acordamos tarde no dia seguinte. Pedi meu biquíni para o Paulo mas ele não se lembrava onde estava. Para se livrar das minhas reclamações, ele me disse para usar o branco, pelo menos até encontrar o azul. Ele sabia que uma vez que eu colocasse o biquíni branco, não o tiraria mais. Coloquei-o deixando a parte de cima bem frouxa, como de costume e fomos para a piscina.

Nosso vizinho já estava lá, tomando uma cerveja. Nos convidou para sentarmos perto dele. Notei que não tirava os olhos de mim. Meu biquíni branco transparente estava mexendo com os nervos dele. Convidei o Paulo para um mergulho e pulamos na piscina. Como já era esperado, com o impacto com a água meus seios pularam fora do biquíni. Como estava com a água pouco abaixo do pescoço, deixei-os como estavam. O Paulo nadou ao meu lado, passou as mãos sobre eles e disse ao meu ouvido:

- Tesão!

E foi em direção à borda da piscina que ficava às minhas costas. Dei um impulso e comecei a nadar de costas em direção a ele. Meus seios ficaram então na superfície da água, à vista de todos. Quando cheguei até a borda, o Paulo já estava fora da piscina. Eu arrumei biquíni e saí também. Ao lado da piscina havia uma pequena sauna para umas seis pessoas no máximo e era usada por homens e mulheres indistintamente. Fomos até lá e encontramos apenas um garoto, que logo que entramos, disfarçou e saiu. Nos sentamos e relaxamos um pouco.

Não demorou muito até que o Paulo puxasse o laço nas minhas costas e desamarrasse meu biquíni. Disse que eu estava usando muita roupa para uma sauna. Então desamarrou o nó atrás do meu pescoço e tirou a parte de cima do meu biquíni. Eu estava superexcitada. Me reclinei e fechei os olhos tentando relaxar. Passados uns três ou quatro minutos, senti a porta da sauna se abrindo e ouvi a voz familiar do nosso amigo. E eu estava novamente semi-nua na frente dele. O Paulo colocou meu biquíni nas minhas mãos, mas havia algo estranho na textura. Olhei com mais atenção e notei que o Paulo havia enchido as alças do biquíni de nós. Trançando e amarrando as alças até que não fosse mais possível dar mais nenhum nó.

Nosso vizinho não podia disfarçar sua felicidade ao me ver novamente naquela situação. Comecei então a desfazer os nós enquanto conversávamos, os três. Eram tantos nós que eu já estava cansada de soltá-los. Os dois começaram a achar graça da minha situação e fazer piadinhas. De fato, eu já não estava mais agüentando ficar dentro daquela sauna, mas não tinha desfeito nem a metade dos nós. Mas ao invés de ficar nervosa com as piadinhas e a situação em si, eu estava cada vez mais excitada. Comecei a pensar na possibilidade de sair dali sem o biquíni. Mas tive medo da reação da administração do camping, que ficava ao lado da piscina.

Me resignei e continuei desfazendo os nós. Devo ter levado uns cinco minutos par terminar. Recoloquei o biquíni e saí rapidamente daquele forno. Tomamos uma ducha e fomos almoçar. Meu biquíni molhado estava quase invisível. O garçom do restaurante nos deu atenção especial. Porque será?

Depois do almoço, voltamos para a piscina e relaxamos alternando entre sol e sombra. No final da tarde, voltamos a caminhar pelo clube, como no dia anterior. Aparentemente, eu já estava famosa por ali, pois a maioria dos homens nos cumprimentavam, mas olhavam para mim. Meu biquíni molhado fazia muito sucesso. E o Paulo nos levava para os locais mais movimentados.

Quando meu biquíni começava a secar ele pedia para que eu tomasse uma ducha. Assim NÓS nos sentiríamos melhor. Dessa forma meu biquíni permaneceu molhado e invisível até o começo da noite. Não havia como eu passar despercebida.

Subíamos e descíamos as escadas por diversas vezes. Considerando que a parte de baixo do meu biquíni cobria exatamente do início dos pêlos pubianos até a abertura da vagina, o resto era coberto apenas por uma tirinha muito fina, insuficiente para esconder o meu ânus. Na verdade, observando com cuidado, podia-se ver o início da abertura da vagina. Ao subir as escadas, cujos degraus eram bastante altos, eu era forçada a levantar bastante as pernas e quem estivesse atrás de mim teria uma visão panorâmica completa.

Alguns dos rapazes que estavam acampando algumas ruas abaixo, notaram esta sutileza e começaram a me seguir sempre que eu subia uma escada. Numa das vezes, quando eu já estava sentindo a aproximação de um orgasmo, parei no meio da escada, com um pé em cada degrau e disse ao Paulo que não agüentava mais subir a escada. Que estava exausta. Claro que não era verdade, era apenas um pretexto para me exibir. Olhei para trás e o cara estava com o nariz a um palmo da minha bunda, aproveitando cada segundo da visão que eu lhe oferecia. Simulando cansaço, debrucei sobre meu joelho e contei até dez. Me levantei e comecei a subir a escada novamente. O rapaz disse atrás de mim:

- Não tenha pressa, pode descansar à vontade.

Sorri para mim mesma e agradeci a gentileza dele, que respondeu:

- Eu é que agradeço!

A tarde terminou e nos encontramos novamente com o vizinho da frente. Ele nos convidou para comermos um churrasco na barraca dele. Aceitamos e fomos direto para lá. Ficamos ali até por volta das onze e meia da noite, quando agradecemos a hospitalidade e retornamos para a nossa barraca. Namoramos um pouco e resolvemos tomar nosso banho.

Pedi que o Paulo me seguisse e ele entendendo meus planos, veio atrás de mim. No caminho disse-lhe que queria propor um jogo. E precisava da ajuda dele. Depois que eu lhe entregasse o biquíni na porta do banheiro, ele deveria esconder as duas peças juntas em um local de sua escolha, logicamente fora da barraca, de forma a dificultar o meu trabalho de busca. E ele deveria trancar todas as minhas roupas no porta-malas do carro e eu só teria acesso a elas em casa. Independente do resultado da minha busca. Somente poderia contar com o biquíni branco que estava escondido e eu somente poderia vesti-lo quando o encontrasse e o trouxesse de volta para a barraca.

Ele achou a ideia muito interessante e concordou em ajudar. Desta vez, resolvi escolher outro banheiro. Segui na mesma direção da noite anterior, mas passei reto pelo banheiro. Segui em frente. Na próxima rua havia o quiosque, depois um banheiro masculino, outro quiosque e a piscina. Descobri que o banheiro feminino mais longe da barraca era o que eu havia usado na noite anterior. Isto era inaceitável. Eu exigia algo mais desafiador. O banheiro mais longe da nossa barraca era um banheiro masculino.

Parei em frente a ele e pensei. Está com as luzes apagadas. Não tem ninguém por perto. Vai ser aqui mesmo. Tirei o biquíni, coloquei-o nas mãos do Paulo e me despedi. Entrei no banheiro e acendi as luzes. Entrei no chuveiro e senti aquela água morna caindo sobre meu corpo. Olhei em volta e notei que havia diferenças entre os dois banheiros que eu havia visitado. Aquele era realmente um banheiro masculino. Mas da mesma forma que o feminino, não havia divisões nem portas entre os chuveiros. Comecei a sentir os sinais da excitação que tomava conta do meu corpo. Meu coração estava acelerado, tremores pelo corpo, respiração ofegante, olhos fechados. Apertei meu seio e coloquei a outra mão entre as pernas. Estava nessa quando notei que alguém estava se aproximando.

Abri os olhos e vi nosso vizinho, em pé na minha frente, me observando de cima a baixo. Olhei assustada para ele e perguntei o que ele fazia ali. Ele respondeu que aquele era um banheiro masculino e eu é que estava no banheiro errado. Mas disse para eu não me preocupar, ele não se incomodava. Ele queria tomar um banho, mas esperaria que eu terminasse o meu. Não posso negar que aquela situação me deixou ainda mais excitada, ainda mais que não tinha conseguido um orgasmo. Ele havia atrapalhado.

Continuei meu banho e começamos a conversar. Longe do Paulo ele parecia mais liberado. Me confessou que na verdade, depois da noite anterior eu não saía da cabeça dele. Ele estava torcendo para eu repetir a dose. Ficou esperando e nos viu subir em direção ao banheiro. Esperou que o Paulo voltasse e foi à minha procura. Achou estranho quando o único banheiro aceso era o masculino e resolveu checar.

Disse que só conseguia pensar em mim. Que eu era maravilhosa e que o Paulo tinha muita sorte de me namorar. Disse que se sentia muito atraído por mim e chegando perto colocou as mãos nos meus seios, elogiando sua beleza. Meu corpo respondeu com um tremor e um arrepio. Afastei as mãos dele e disse que ele estava errado a meu respeito. Pedi que me deixasse em paz e voltasse para sua esposa. Se ele fosse embora naquele momento eu não contaria nada ao meu namorado para não estragar o fim de semana.

Ele pediu desculpas e saiu. Fiquei por ali mais algum tempo, refletindo e tomando coragem para sair dali. Desliguei o chuveiro, apaguei as luzes e saí, em direção à barraca. Desci quatro ruas até chegar à nossa. Caminhei até a barraca sem encontrar ninguém. O Paulo me esperava na porta da barraca, com um sorriso nos lábios.

- Tudo pronto. - disse ele - Pode começar a busca quando quiser. O campo válido é toda a extensão do clube. Eu vou te seguir para garantir sua segurança, mas vou permanecer distante. Não darei nenhuma dica. Boa sorte. A propósito, seu biquíni azul estava no banheiro onde eu tomei banho. Já está bem guardado no carro.

Agora eu estava numa verdadeira enrascada. Completamente nua, num camping cheio de gente, com minha única opção de roupa escondida em um local desconhecido, numa área de dezenas de quilômetros quadrados. Só tinha duas certezas: Não estava na nossa barraca nem no banheiro que eu acabara de usar.

Decidi usar algum método de procura. Iria começar pelos banheiros e quiosques. Primeiro o banheiro no final da nossa rua. Entrei, acendi as luzes, olhei em volta e não encontrei nada. Não havia lugares para esconde-lo ali. Apaguei as luzes e desci para a rua de baixo. Olhei no quiosque e também não encontrei. O Paulo não esconderia num lugar tão óbvio, mas não poderia deixar de procurar.

Desci outra rua e entrei no banheiro feminino. Nada. Outra rua e outro quiosque. Sem resultado. Na rua de baixo, outro banheiro masculino. Entrei e também não estava lá. Quando estava saindo, notei um dos rapazes daquela rua vindo na direção do banheiro. Não podia me esconder dentro do banheiro nem seguir meu caminho sem ser vista. Me escondi atrás do banheiro até que ele entrasse. Foram momentos de pura emoção.

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