Brenda

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-É verdade. Eu notei o quanto você ficou excitada quando foi tirando o biquíni hoje à tarde. E agora, com essa roupa, aposto que você está excitada novamente.

-Dá pra perceber?

-Claramente. O que te deixa excitada? É se mostrar para as pessoas, ou o risco de elas te verem?

-Acho que um pouco dos dois. O risco de ser vista é onde tudo começa, eu acho.

-Então, por que você não aproveita este momento?

-Como assim?

-Eu acho que você devia tirar a camiseta, já que ela não esconde praticamente nada mesmo, e caminhar nua.

-Não sei.... Eu tenho medo.

-O que pode acontecer? Eu estou aqui com você.

Eu dei mais alguns passos e parei. Olhei para o Ivan e segurando na barra da camiseta eu a levantei em um único movimento e a tirei completamente. Meu corpo ficou todo arrepiado, e não era de frio. Era a primeira vez que eu ficava nua em um lugar público. Era super excitante. Começamos a andar novamente. Eu disse pro Ivan:

-Você pode carregar a minha camiseta, por favor?

-Por que?

-Acho que é mais excitante se eu não a estiver segurando.

-Então deixe ela aqui na areia. Na volta você pode pegar ela de volta.

-E se encontrarmos alguém?

-Você aproveita o momento.

Eu soltei a camiseta, deixando-a cair na areia.

-Você empresta sua camiseta se eu ficar com medo?

Ele tirou a camiseta e a jogou ao lado da minha na areia

-Você não precisa dela. Acredite em mim. Você vai aproveitar muito mais se não tiver a opção de se vestir. Somente aproveite o passeio.

Ele começou a caminhar e eu me apressei para alcançá-lo. Conforme nós íamos nos distanciando das roupas, minha excitação ia aumentando bem como uma euforia incrível. Só de saber que se nós encontrássemos com alguém eu não teria nada pra vestir era uma sensação indescritível.

Caminhamos uma boa distância até que eu comecei a notar que havia alguém caminhando na areia mais à frente. Pouco tempo depois ficou claro que esta pessoa, aparentemente um homem, estava caminhando na nossa direção. Eu comecei a ficar nervosa, mas assim como o Ivan tinha prometido, eu estava cada vez mais excitada.

Até que chegou um ponto onde já dava pra ver detalhes do homem e a minha coragem acabou. Eu parei e disse que não conseguia mais ir em frente, que deveríamos voltar. O Ivan segurou na minha mão pela primeira vez e olhando nos meus olhos fez um sinal com a cabeça pra continuarmos em frente.

Eu o acompanhei mecanicamente até que cruzamos com o homem que vinha caminhando. Ele me observou discretamente e seguiu seu caminho. Alguns metros mais à frente eu parei, tremendo, e disse para o Ivan:

-Isso foi incrível! Eu quase tive um orgasmo quando ele passou do meu lado! Obrigado por me proporcionar esta oportunidade. Eu não sei como agradecer.

-Eu sei.

-Como assim?

-Eu quero que você se deite aqui na areia e comece a se tocar. Quer ver você ter o orgasmo que está acumulado.

-Você está falando sério?

-Estou. Eu quero você se deite, abra as pernas e não se contenha. Liberte-se e deixe todas as emoções fluírem.

Eu fiquei olhando pro Ivan e sem pensar muito no que eu estava fazendo, me deitei de costas pra areia e abri as pernas conforme ele tinha me dito. Comecei a acariciar a minha vagina e meu clitóris que já estava durinho e sensível. Em poucos minutos eu estava explodindo em um dos orgasmos mais intensos que eu podia me lembrar. Não sei dizer se eu fiz muito ou pouco barulho, se eu gemi alto ou não. Eu só sei dizer que meu corpo tremia sem controle e eu fiquei feliz por estar deitada, senão eu teria caído. As sensações foram tão intensas que eu comecei a chorar de soluçar. E eu nem sabia o motivo.

Quando eu me dei conta, o Ivan estava sentado na areia e eu estava aninhada em seus braços. Ele me abraçava e me segurava enquanto eu me recuperava. Ficamos ali uns dez ou quinze minutos sem dizer uma única palavra. Até que eu tomei a iniciativa e disse:

-Me desculpe.

-Desculpar? Por que?

-Por ter feito esta cena na sua frente. Não sei porque eu comecei a chorar.

-Você não tem nada do que se desculpar. Você estava precisando disso, não há dúvidas. E o que eu acabei de presenciar foi a coisa mais linda que eu já vi. Eu só tenho que te agradecer por me deixar presenciar esse seu momento. Como eu já disse antes, você é linda. E não deixe ninguém te fazer pensar diferente disso.

Eu abracei ele e dei um beijo em seu rosto. Então nós nos levantamos e começamos a caminhar de volta. Já tínhamos ficado muito mais tempo fora do que eu tinha planejado.

Depois de alguns minutos caminhando, começamos a nos aproximar novamente do homem que tínhamos visto antes, que agora estava fazendo o caminho de volta, assim como nós. E desta vez, eu não precisei segurar na mão do Ivan. Eu passei pelo homem orgulhosamente e ainda disse "boa noite" para ele.

Quando chegamos no local onde nós tínhamos deixado as nossas roupas, o Ivan colocou a camiseta novamente e eu pedi que ele segurasse a minha por mais algum tempo. Eu me sentia muito segura ao lado dele.

Continuamos até o corredor de acesso à rua e atravessamos. Seguimos pela rua deserta até o portão de trás da pousada. Então eu me dei conta de que ainda não tinha jantado e estava com muita fome. Comentei com o Ivan e disse que não estava no clima de conversar com meu namorado, muito menos jantar com ele. O Ivan me convidou para comer com ele. Ele deveria encontrar algo pra nós comermos na cozinha da pousada.

Eu estava tão confortável na presença do Ivan que somente quando chegamos na cozinha e ele colocou minha camiseta sobre uma das cadeiras que eu me lembrei que ainda estava nua. Eu fui pegar a camiseta, mas mudei de ideia e decidi continuar como estava. Eu estava gostando demais da sensação para por um fim antes do necessário.

O Ivan fez um lanche, nós comemos, eu agradeci pela noite maravilhosa. Me despedi dele e peguei a minha camiseta. Mas só coloquei ela quando cheguei na porta do meu quarto. O Clóvis já estava dormindo na cama e eu me deitei na caminha extra de solteiro ao lado, mas demorei um pouco pra dormir. Eu ainda estava excitada demais para pegar no sono.

Na manhã seguinte, quando eu acordei, o Clóvis estava sentado na frente da TV, aparentemente esperando eu acordar. Eu me levantei, peguei meu celular e fui no banheiro. Lavei meu rosto, escovei os dentes e me sentei na bacia. Peguei o celular e abri a galeria de fotos do dia anterior e repassei uma por uma. Tinha várias fotos muito boas, algumas em close, algumas bastante explícitas da minha vagina, inclusive deixando evidente o quanto eu estava excitada por causa do meu clitóris ereto.

Selecionei todas as fotos e encaminhei novamente para o Ivan, seguido do texto:

-Muito obrigada pela tarde e noite inesquecíveis. Desta vez não precisa apagar as fotos. Espero que você goste e se lembre de mim, pois eu não vou me esquecer deste dia.

Quando eu saí do banheiro eu olhei para o Clóvis e disse que não é este tipo de relacionamento que eu queria pra mim. Eu queria voltar pra minha casa e nosso namoro estava terminado. Ele não disse nada. Colocou as coisas dele na mochila enquanto eu organizava as minhas. A viagem de volta foi longa, pois não trocamos uma única palavra durante a viagem. Mas eu sabia que seria melhor assim. Eu não queria dividir a mina vida com alguém que não tinha interesse em mim.

Quase no final da semana seguinte, já na saída da faculdade, o Paulo, um amigo em comum, na verdade o melhor amigo do Clóvis, veio falar comigo. Ele esperou até ficarmos sozinhos e com um ar preocupado me mostrou o celular dele. Na tela estava um grupo do WhatsApp com as fotos que eu tinha enviado pro meu então namorado. Ele tinha postado minhas fotos para os amigos.

O Paulo me disse que não acreditava que o Clóvis tinha feito isso comigo. Eles discutiram e o Paulo cortou relações com o Clóvis. Ele disse que sentia muito, mas não podia fazer nada quanto às fotos estarem se espalhando. Ele me disse que só não tinha apagado do celular dele ainda porque queria me mostrar antes, para eu saber o que estava acontecendo. Ele selecionou as fotos e foi apagar, mas eu disse pra ele que não precisava. Provavelmente muitas pessoas já tinham cópias delas mesmo e elas acabariam na Internet de qualquer forma. Era inevitável. Então ele poderia ficar com elas, se quisesse.

Eu poderia me fechar dentro de uma concha e me esconder de todos que me conheciam por causa da vergonha, mas eu não iria permitir que um ato infantil e covarde de vingança do meu ex-namorado arruinasse a minha vida. Ao invés de me esconder, eu fiz uma postagem nas minhas redes sociais contando o que tinha acontecido e o que o Clóvis tinha feito com as minhas fotos. A repercussão foi grande e para minha surpresa, a grande maioria das pessoas que viram minha postagem me apoiaram e criticaram abertamente o que o Clóvis tinha feito. Até mesmo os amigos dele.

Eu imaginei que eu seria alvo de piadinhas pelos corredores da faculdade, mas ao contrário disso, recebi vários elogios pela minha coragem e postura. Quem virou alvo das piadas foi o Clóvis. Este incidente, ao invés de me deixar intimidada e depressiva, me deu forças e confiança em mim mesma. Eu saí dessa relação mais forte do que nunca.

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1 Commentários
Underdog_13Underdog_13há mais de 2 anos

A Brenda merece contar o restante da história dela. E nós merecemos saber o resto da história ;-)

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