A HIstória de Meia Noite

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Meia-Noite usou aquela primeira noite no curral para conversar com suas companheiras de cela. Ficou sabendo que tinham vindo no último lote da FEBEM, junto com outras duas; havia na fazenda mais seis garotas de São Paulo, sendo ela a sétima. Outras tinham sido trazidas de cidades mais perto, onde pediam esmola nos faróis ou pelas ruas; seduzidas pela promessa de trabalho e de alimentação, haviam passado pelo "curral de treinamento" e agora eram, elas também, "pretinhas do Sinhô." A 17 era perigosa, disseram as meninas; era a única que já tinha ido duas vezes à cidade com prêmio pela delação. Também falaram da japonesa, de como era fiel ao Sinhô e de como usava as meninas para satisfazê-la sexualmente.

"Ontem mesmo eu fui lá com ela," disse a 29.

"E que tal?" perguntou Meia-Noite.

"Nada de mais. Fiz o pé dela, depois ela quis me beijar, lambidas ali.. essas coisas," disse a 29, resignada.

"Bom mesmo é quando o Sinhô chama a gente," fez a 30. "Ele é bem gostosão! Pena que seja tão raro. Mas também, ele precisa cuidar de um monte de gente," riu ela.

"A 3 foi vendida, vocês souberam?" a 29 mudou de assunto.

"Como, vendida?" perguntou Meia-Noite.

"Quando a gente faz vinte e um anos, ele vende a gente para a casa de massagem da cidade. Você não sabia?"

"Não," disse a pretinha. "Casa de massagem?"

"É.. A obrigação é trabalhar lá por um ano, e depois a gente fica livre. Pode continuar se quiser, mas muitas vão embora. Acho que voltam para o lugar de onde vieram," disse a 29.

Meia-Noite pensou em silêncio: três anos aqui, mais um na tal casa... "Minha nossa! Mas eu não vou voltar para São Paulo, não!" Lembrou-se de sua mãe e dos irmãos. Será que eles sabiam onde ela estava? Talvez descobrissem que tinha sido levada à FEBEM, mas com certeza a diretora diria que tinha fugido. Virou-se para encontrar uma posição mais confortável: os braços doíam pela imobilidade. "É," pensou: "não tem jeito. Acho que vou ficar por aqui mesmo. As garotas são legais, menos a tal 17..." E foi nesse momento que percebeu que as pretinhas se referiam umas às outras por números. Não tinham nomes? Ela seria a 31; mas não esqueceria que era Lucimeire, para o dia em que saísse da fazenda...

Capítulo 7

O dia seguinte amanheceu chuvoso; Meia-Noite acordou com os pingos batendo sobre o teto de madeira do "curral." Suas companheiras de cela ainda dormiam; ela podia ouvir o ressonar tranqüilo das duas garotas, viradas de lado, mãos atrás das costas. Quem sabe um dia ela também se acostumaria com aquela posição, pensou; no momento, porém, seus braços doíam e ela só queria que alguém viesse abrir aquelas algemas.

Ouviu a porta da senzala abrir-se e Keiko entrar no grande galpão. Ela tocou um apito e começou a abrir as portas das celas; as escravas levantaram-se, ainda um pouco sonadas, e foram se dirigindo para onde estava a japonesa. Esta, destramente, abria as algemas, que cada pretinha voltava a colocar nos ganchos da respectiva cela. Meia-Noite sentiu alívio quando as suas foram retiradas; esfregou os pulsos e tomou seu lugar na fila que se formava à saída do curral. As negras encaminharam-se para as torneiras e lavaram os rostos e os dentes; em seguida, ouviram a voz áspera da japonesa:

"Hoje não vai dar para fazer os trabalhos da roça Vocês vão trabalhar na casa grande e na lavanderia, vamos adiantar o serviço," disse. As pretinhas distribuíram-se conforme as ordens dela: seria feita uma grande faxina na casa do Sinhô. Duas foram designadas para o alojamento de Keiko, enquanto outras foram para a lavanderia, onde se acumulava uma grande quantidade de roupa da tinturaria da cidade.

Meia-Noite ficou encarregada de engraxar os sapatos do senhor. Já estava ali, num canto da varanda, há umas duas horas, passando graxa neles e esfregando-os com escova e flanela, quando ouviu a voz da japonesa: "Venha cá -. o Sinhô quer ver você." Ela a seguiu, um pouco apreensiva, até um quarto no andar de cima, onde o senhor esperava ao lado de uma mesa comprida.

"Deite-se aí," disse ele. Ela obedeceu, e sentiu que o Sinhô prendia seus tornozelos nas pernas da mesa, com uma espécie de algema já instalada ali. Em seguida, fez o mesmo com os pulsos, de modo que a garota ficou imobilizada, barriga para cima, e com a vagina exposta entre as coxas. O homem pegou um algodão e passou-o nos lábios da buceta de Meia-Noite: "Isto é xilocaína, assim não vai doer." E de repente ela percebeu o que iria acontecer: na mão do branco, brilhava uma correntinha como a que vira pendurada entre as pernas das outras meninas.

"Você será marcada agora," disse ele. "Isto é uma grande honra, sinal de que você vai ficar por aqui, trabalhando, servindo, como boa negra..." E dizendo isso, segurou o lábio da vagina com uma mão, puxando-o para cima. Anestesiada, Meia-Noite não sentiu o toque dos dedos do branco; com um pinção, ele perfurou o lábio e introduziu uma argola, pela qual passou a correntinha. Um alicate apertou a argola de modo que não pudesse ser retirada sem cortar; Meia-Noite sentiu na coxa o toque frio da corrente, que chegava até os joelhos.

"Linda... ficou bem.." disse o senhor, desatarraxando as algemas. "Vai arder um pouco quando passar o efeito da xilocaína, mas nada de mais. Agora venha!"

Meia-Noite levantou-se da mesa e chegou perto do Sinhô, que aspirou perto da sua nuca, sentindo o cheiro gostoso da pretinha nova. Ele passou a mão pelos cabelos grossos da jovem, apalpou os peitos duros, e ordenou que ela se ajoelhasse entre suas pernas. Tirando o pau para fora, apontou-o sem dizer nada: não era de muitas palavras.

A negra tomou-o nas mãos e, docilmente, começou a lambê-lo. O Dr. Carlos fechou os olhos de prazer: aquela boquinha macia, a língua sedosa, os lábios cheios e carnudos, eram realmente deliciosos. Meia-Noite lembrou-se do que fizera para o Alemão, e de como sentira nojo daquele membro branco e flácido na sua boca. Mas desde então, o treinamento havia sido realizado; agora ela se concentrava na chupeta, sem sentir asco, e percebia como o pau reagia aos movimentos que fazia, latejando, contraindo-se levemente...

Carlos segurou a cabeça dela entre as mãos, preparando-se para ejacular. Meia-Noite continuava a sugar e a lamber, ouvindo os gemidos do homem, e de repente sentiu o jato quente e grosso entrando na boca: tentou tirá-la, mas o branco não deixou. Ela ficou com o esperma na boca, sem saber se o engoliria ou não. Carlos disse: "Engole! Isso vai fazer bem para sua pele, vai deixá-la mais macia e brilhante." A pretinha obedeceu, surpresa por não sentir ânsias; em seguida, lambeu delicadamente o pau do dono, deixando-o limpo e reluzente.

"Pode ir agora; você certamente tem serviço para fazer," disse Carlos. Meia-Noite se retirou e voltou aos sapatos. Sentada no chão, olhou para a buceta: agora estava adornada com a correntinha, que reluzia entre suas pernas muito escuras. O aro final era mais largo, e ela se lembrou do que suas companheiras haviam contado. Como seria a tal corrida? Esperava nunca ter de ficar atada pela correntinha ao tronco; só de pensar na chibata estalando em suas costas, um arrepio percorreu-lhe o corpo magro. A cigarra soou meio dia: ela tinha acabado o trabalho, e levou de volta os sapatos do senhor branco até a porta do quarto, antes de se dirigir para o local do almoço.

As pretas estavam comendo, e logo uma delas viu a corrente saindo por baixo da camiseta de Meia-Noite.

"Ah, ele marcou você também?" disse ela.

"Marcou," disse Meia-Noite. O efeito da anestesia já havia passado, e sua buceta ardia com o aro, colocado bem em cima, perto da parte onde os lábios se separavam; a correntinha não era pesada, mas mesmo assim puxava um pouco para baixo o lábio da vagina. O almoço terminou, os utensílios foram lavados, e como o sol voltara a brilhar, as negras retomaram seus afazeres nas diversas partes do sítio. Meia-Noite seguiu seu grupo, que era comandado pela 19, a crioula alta e esbelta que lhe ensinara como trabalhar na horta.

Ao cair da tarde, como no dia anterior, as jovens foram se lavar e jantar; mas naquela noite havia convidados, pois os sócios da tinturaria precisavam resolver alguns assuntos. Quatro escravas foram designadas para servir à mesa e cuidar dos hóspedes, que provavelmente dormiriam no sítio. Meia-Noite ficou contente ao ver que Keiko a escolhera; ao menos, seria algo diferente, e quem sabe não precisasse dormir com as algemas...

A mesa estava posta para quatro pessoas, e na cozinha havia sido preparado um jantar mais caprichado. Às oito horas, ouviu-se o barulho de um carro, e três homens brancos saltaram dele, dirigido-se para a entrada da casa. Carlos veio recebê-los:

"Boa noite, sejam benvindos!"

Os homens entraram e observaram as pretinhas, em pé, de camiseta, olhos baixos como haviam aprendido.

"Bom material, Carlos! Você sabe cuidar delas," disse um, de cabelos louros e olhos azuis, vestido com um terno caro e com sapatos de verniz.

"Sim," respondeu ele. "A Keiko ajuda bastante, mas o olho do dono engorda as egüinhas," disse, com um sorriso. "Mas entrem, vamos tomar aperitivos."

Os homens sentaram-se nas confortáveis poltronas, e uma das pretinhas trouxe uma bandeja com uísque e outras bebidas. Servindo seus convidados, Carlos apontou para Meia-Noite:

"Esta eu estreei ontem! Foi marcada hoje cedo.. Mostre sua corrente." Meia-Noite, um pouco constrangida, levantou a camiseta. Um dos homens tocou a corrente e seguiu-a até os pentelhos ásperos que escondiam o aro, afagando a bucetinha escura da menina.

"Bernardo!" disse Carlos, num tom entre a brincadeira e o sério. "Ela foi arreada hoje!"

"Você já disse, Carlos," fez o outro. "Mas que é apetitosa, lá isso é... Veio naquele esquema?"

"Isso mesmo," respondeu o dono da fazenda. "Já é a décima; a tal diretora é bem camarada.. e sabe escolher bem!"

Riram alto. "E elas dão lucro mesmo?" quis saber um outro, mais velho, com um nariz mais vermelho e uma barriga de cerveja que mal cabia em sua camisa engomada.

"Dão," disse Carlos. "Tem as que vêm sem ser preciso pagar, dos faróis e das ruas; as do esquema eu preciso comprar, mas na média ..." Fez um rápido cálculo mental: das 31 negras que tinha no curral, dez havia vindo da FEBEM, e as outras de graça. Cinqüenta e poucos mil reais por 31, menos de dois mil cada uma. "Seria um ano de salário. Tirando as despesas de comida e médico, etc., a partir da metade do primeiro ano começam a dar lucro. E depois, lá onde vocês sabem., o ganho é grande!"

"Se não fosse um bom negócio do ponto de vista econômico, os donos de engenho não teriam ficado tão ricos," disse o louro. "E olhe que tinham de ir buscar negros na África! Essas aqui já são locais!," acrescentou, olhando gulosamente para as tetinhas de Meia-Noite, em pé por baixo da camiseta.

Keiko veio anunciar que a refeição estava servida. Os homens dirigiram-se à sala de jantar, seguidos pelas escravas; cada uma serviria um deles. A conversa continuou, animada, enquanto degustavam a boa cozinha; ao final, Carlos sugeriu:

"Podíamos fazer um jogo com essas correntinhas. Que tal amarrarmos duas a duas, e fazê-las correr?"

"Boa idéia," disse Mauro, o louro barrigudo. "Mas por que não pegar outras? Está uma noite bonita, podíamos fazer isso ao ar livre!"

"Certo," disse Carlos. Tocou a sineta e sussurrou algo ao ouvido de Keiko. Ela assentiu com a cabeça, sorrindo. "Avise quando estiverem prontas," disse Carlos.

Keiko dirigiu-se ao curral e acendeu a luz. As negras já estavam algemadas para a noite, algumas adormecidas. A japonesa abriu as celas e desatou as algemas; em seguida, destramente, atou as correntinhas umas nas outras, de duas em duas. Obedientes, quando chegava sua vez elas já iam levantando a corrente; somente as três que usavam cinto de castidade ficaram soltas. "Sigam-me," disse Keiko. Elas caminharam atrás da japonesa, primeiro com dificuldade, até acertarem o passo; logo descobriram como fazer, e, rindo muito, chegaram até a varanda da casa grande. Ali as esperavam os homens e as quatro outras, já atadas duas a duas.

"Vamos apostar corrida," disse o Sinhô. "As de cinto ficam aqui. Ajoelhem-se, nossos convidados merecem ser bem tratados. Vocês vão lambendo os pintos enquanto suas companheiras correm. E as quatro que ganharem serão premiadas: vão nos servir esta noite. Cada dupla vai correr com outra, daqui até o tronco e voltar; depois, as duplas ganhadoras, e assim por diante. Entenderam?"

As africanas que estavam de cinto ajoelharam-se e tiraram os paus dos brancos para fora; Carlos ficou em pé, observando-as sugarem com carinho os cacetes já rígidos. As duas primeiras duplas se colocaram; quando o Sinhô bateu palmas, começaram a andar depressa, depois correndo, tentando ajeitar-se uma à outra. Bateram no tronco e voltaram; as vencedoras ficaram num lado, e as outras do outro.

Assim, as duplas foram correndo; os homens davam muita risada ao verem as pretinhas se esforçando por andar rápido, sem se machucar; as que estavam ajoelhadas os sugavam, mas a ordem era pararem antes de o homem gozar. Meia-Noite, acorrentada junto com a 14, foi das mais rápidas; ao final, sua companheira e ela disputaram a última corrida, que Carlos estipulou que devia ser num pé só.

"Vamos, Sacizinhas! Rápido, um.. dois.. três!" As pretinhas saltaram juntas e começaram a corrida. Cabeça contra cabeça, no gramado iluminado, chegaram ao tronco quase ao mesmo tempo. As outras torciam, estimulando as duplas a ir depressa. Meia-Noite queria muito ganhar a corrida; desde que saíra de casa, era a primeira coisa divertida que acontecia. Sua companheira, uma jovem esguia e de pernas compridas, era rápida; iam quase juntas, segurando as correntinhas para que não puxassem o lábio da vagina. Na volta para a varanda, conseguiram passar a outra dupla, e chegaram até a varanda alguns segundos antes. Os homens bateram palmas, satisfeitos: ela e sua companheira, transpirando e ofegando, sorriram e fizeram um cumprimento.

"Bem! Agora, de volta para o curral," disse Keiko. "Vocês quatro ficam aqui," acrescentou, separando as duas duplas finalistas. Falou algo ao ouvido do senhor, que concordou com a cabeça; Keiko queria uma das negras de cinto para passar a noite com ela. Separou a que estava há mais tempo com o cinto; era uma jovem bonita, com o cabelo quase raspado a zero, peitos em pé e pele bem lustrosa. As outras escravas seguiram em fila, encaminhando-se para as celas, onde Keiko as separou e tornou a algemar as mãos para a noite. Ao fechar a última cela, olhou em volta: viu as negras acomodaram-se para dormir, e pensou, mais uma vez, como eram dóceis.

Keiko dirigiu-se para o seu alojamento, onde a negra já a esperava, ansiosa: quem sabe a japonesa tiraria dela aquela coisa? Keiko abriu a porta e viu-a em pé, olhos baixos. Ordenou que ela tirasse sua roupa e se ajoelhasse para beijar os pés; gostava de ver uma pretinha assim, ajoelhada, beijando suas solas e passando a língua pelos dedos. A moça obedeceu, e por alguns minutos sentiu o gosto salgado dos pés na boca; tinha vindo de uma favela perto de Goiânia, e já estava no sítio há dois anos. Keiko passou a sola do pé pelo crânio raspado, sentindo os cabelinhos que nasciam.

"Vá preparar o banho para sua sinhá," disse com voz firme. A negra levantou-se e foi ao banheiro, onde encheu a banheira com água morna e sais. Keiko entrou e sentiu as mãos macias nas suas costas, ensaboando-a com carinho. Ela lavou os cabelos longos e lisos da japonesa, passando depois para os seios, a barriga, as coxas. Ao chegar à vagina, ouviu a ordem de passar sabonete na língua e lavá-la assim; Keiko apreciava a suavidade da língua das negras, e tinha tido essa idéia naquela mesma tarde.

A preta obedeceu; o gosto do sabonete perfumado misturou-se com o sabor acre da buceta da japonesa, enquanto ela a lambia por dentro e por fora, passando em seguida para as coxas. Lavou com cuidado os pés de Keiko, passando sabonete nos bicos dos seios e usando-os como se fossem uma esponja; a branca prendia os bicos entre os dedos e ria, satisfeita por poder usufruir de uma escrava tão dócil.

Acabado o banho, a negra se pôs em posição e fez Keiko gozar forte por três vezes. Enquanto esta descansava, sem fôlego, a outra disse:

"Sinhá, eu queria pedir uma coisa!"

"Já sei. - tirar o cinto? Nem pensar: o Sinhô é que vai decidir quando você o tira! Quem mandou ser assanhada? Onde já se viu, se masturbar de noite, ficar mexendo nessa buceta que pertence a ele! Você não tem vergonha?"

A negra ouvia, de cabeça baixa. De fato, a vontade tinha sido muito forte uma noite; mas o que ela não sabia é que estava sendo observada. Fora denunciada e recebera o cinto; isso fora antes das algemas, que Keiko inventara para acabar com o sexo noturno das escravas.

"Mas eu tenho um presente para você," disse Keiko. "Fique de quatro e empine a bunda!" A pretinha obedeceu, curiosa. Sem que ela pudesse vê-la, Keiko abriu uma gaveta e pegou um consolo preso a um cinto, que comprara na cidade dias antes. Sempre tivera curiosidade por saber como as pretas reagiam à penetração anal; agora poderia verificar. Untou o consolo com vaselina e o posicionou no anelzinho da moça. Devagar, foi colocando, sem se importar com os gemidos. O consolo não era grosso, e tinha uns quinze centímetros; a negra o sentiu entrar, abrindo bem as nádegas, para que não doesse. A testa encostada no chão, a bunda empinada para cima, ela sentiu Keiko apalpando seus seios e lambendo suas costas.

"Boa negra, obediente! Isso, abra bem..." Desajeitadamente, a japonesa imitava um homem penetrando; a preta começou a mexer os quadris, como fazia quando o Sinhô a usava por trás. Estava muito excitada, mas não poderia gozar; Keiko tocava o seu próprio clitóris, e sentia o calor subindo pelas coxas, enquanto bombava o consolo firmemente para a frente e para trás. A pretinha, por sua vez, mordia a mão de tanto tesão; a buceta inchada encostava no metal do cinto, mas seria impossível tocá-la. Desesperada, ela movia as ancas, chupava seu próprio dedo como se fosse um pau, ouvindo os gemidos de prazer de Keiko, que se masturbava com prazer. Sentiu quando a japonesa gozou, porque o consolo entrou fundo nesse momento; lembrou-se de como fora atraída para aquele lugar, e as lágrimas escorreram por seu rosto.

Keiko tirou o consolo e passou uma venda pelos olhos da escrava, ordenando-lhe que se sentasse na beira da cama e esticasse o pé. Com cuidado, sentou-se sobre o dedo grande da preta, introduzindo-o devagar na xana úmida. Em geral, eram as escravas quem faziam isso com ela, mas a japonesa queria experimentar a sensação.

A negra, imóvel, sentiu a buceta da outra fechando-se sobre seu dedo, enquanto o corpo subia e descia, ritmadamente. Keiko sentiu a pele um pouco áspera do dedo, e esfregou-se vivamente nele; não era tão comprido quanto um pau, mas servia para o que ela desejava. Movendo-se com jeito, passava o dedão preto pela mucosa, enfiando-o até mais ou menos um terço do canal vaginal. Há muito tempo não era penetrada por nada, e gostou da sensação. Quem sabe, um dia voltaria a far?. Talvez para o Sinhô, ou quem sabe para um negro gostoso... Fechou os olhos, e ordenou que a escrava mexesse o dedo dentro dela; pôs o outro dedão no clitóris e deixou-se masturbar.

Vendada, a número 8 fazia o que sinhá lhe dizia; assim a japonesa gozou de novo, pela quinta vez na noite. Já chegava; exausta, deitou-se na cama e fez sinal para que a negra se deitasses aos pés dela.

"Quando o despertador tocar, você me acorde com a língua na sola, entendeu? Agora durma. Você deve estar em fogo! Bem feito! quem mandou ser assanhada?" E, com essas palavras, virou-se para o lado e adormeceu.

Deitada no tapete do quarto, a número Oito não conseguia conciliar o sono. Pensava nas quatro garotas sendo comidas pelos brancos, e sua excitação aumentava; a buceta ardia de desejo, mas era impossível tocar-se: o cinto cobria o clitóris e ajustava-se perfeitamente aos lábios da xereca. Quando o Sinhô a libertaria daquilo? Pensou que só faltavam alguns meses para completar vinte e um anos; nessa data, seria levada à casa de massagens. Como seria? E quando o Sinhô a perdoaria? Aos poucos, a excitação foi cedendo; ela ajeitou-se, e logo mais pegou no sono.