A HIstória de Meia Noite

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Capítulo 8

Enquanto Keiko se divertia com a número Oito, na casa grande as outras estavam servindo o fazendeiro e seus sócios. Carlos pegara de novo Meia-Noite, pois ainda queria usufruir daquele corpo esguio e reluzente; as outras haviam ido com quem as escolhera. Os sócios do fazendeiro gostavam daquelas noitadas, pois as pretinhas, bem treinadas, sabiam como ser dóceis e ao mesmo tempo inventivas. O talento natural da raça para o prazer aparecia ali com toda a clareza: tetas nas pernas, pés macios nos cacetes, beijos de língua, bundas apertadas, xotinhas úmidas e acolhedoras... Os brancos regalavam-se, transando com gosto, e, para as escravas era uma ocasião de terem sexo sem ter de esperar pela vontade do seu senhor.

No seu quarto, Carlos estava descansando, depois de uma boa trepada na vagina de Meia-Noite. Esta estava ajoelhada aos seus pés, lambendo-os com delicadeza e passando a lixa nas partes ásperas do calcanhar e do dedão; Carlos a observava, em silêncio, pensando na sorte que tinha tido na vida. Vivia confortavelmente, cercado de pretas obedientes e trabalhadoras; Keiko, um fiel cão de guarda, cuidava das coisas da fazenda, e também do curral: a idéia das algemas tinha sido dela, assim como outras, igualmente boas. Às vezes, Carlos se perguntava se tinha mesmo o direito de explorar o trabalho delas, mas logo deixava de lado esse pensamento: se tivesse de contratar trabalhadores assalariados, a despesa seria muito maior, a fiscalização, o INSS... uma porção de amolações que a velha instituição da escravidão lhe poupava.

Meia-Noite acabou de lixar os pés do seu dono e olhou para ele. Carlos levantou-se, pegou a correntinha da buceta e a atou a outra, mais longa, que por sua vez passou pelo pé da cama. "Você dorme aqui hoje, sem algema, mas, se por acaso eu vir você se tocando, vais para o tronco!"

"Sim senhor," fez ela abaixando a cabeça. A corrente era comprida o suficiente para que ela se acomodasse no chão; Carlos vestiu seu pijama e pegou um livro. Logo ouviu o ressonar da moça; levantou o corpo e a viu ali, nua, deitada de lado e atada pela buceta ao pé da sua cama. Sempre se admirava da docilidade com que as negras saíam do treinamento: santo Pavlov, pensou, se soubesse como está sendo usado o seu método... Virou-se para o lado e adormeceu.

No dia seguinte, no alojamento de Keiko, o despertador tocou às quinze para as seis. Lembrando-se da ordem da japonesa, a número Oito levantou as cobertas e começou a lamber os pés dela. Keiko fez um movimento como que para tirar o pé; mas, ao despertar, sentiu a língua suave da negra na planta do seu pé, deslizando sob o arco, passando devagar pelo calcanhar. Espreguiçou-se: a número Oito passou para o outro pé e repetiu a operação. Keiko deixou-se estar ali por alguns minutos, saboreando a carícia, sentindo os lábios carnudos chupando seus dedos. Passou o outro pé pelo cabelo cortado rente, e sentiu a penugem afagar a planta do seu pé.

"Está bom," disse. Levantou-se e se vestiu rapidamente; pegando o molho de chaves, dirigiu-se para o curral e abriu as portas das celas. Como sempre, as negras levantaram-se e foram até ela, para que as algemas fossem retiradas; após a higiene matinal, Keiko distribuiu os trabalhos e elas foram para onde tinham sido designadas. As da cozinha começaram a preparar o café e a por a mesa; dali a pouco, os senhores acordariam.

O cheiro de café fresco despertou os homens, que se lavaram, se vestiram e se reuniram na sala de almoço. As jovens com quem haviam passado a noite lhes serviam torradas, café, leite, atentas aos gestos deles. Carlos entrou, puxando Meia-Noite pela correntinha; chamou Keiko e lhe disse que pusesse as escravas a trabalhar.

As quatro foram para as suas tarefas, e a reunião de negócios começou. Combinaram o que era preciso: a lavanderia, que estava dando muito lucro, seria ampliada, recebendo também uniformes de uma nova empresa; a casa de massagens precisava de novos acessórios e de uma pintura. Carlos tocou a campainha, e a japonesa apareceu.

"Prepare a número Três, o Bernardo a levará para a casa de massagens,," disse ele. Keiko se dirigiu à lavanderia e chamou a negra. Era uma garota alta, de peitos em pé, que havia vindo de São Luís do Maranhão. Já estava na fazenda há uns três anos; na semana anterior, completara vinte e um, e agora iria para a cidade. Ao contrário do que pensavam as meninas, ela não tinha sido vendida; apenas, como escrava, mudaria a forma de dar lucro para o seu dono. Durante o ano seguinte, ela trabalharia gratuitamente na casa de massagens, satisfazendo os clientes; depois, receberia sua liberdade e poderia ir para onde quisesse.

Keiko mandou a preta lavar-se e colocar um vestido simples de chita. As sandálias havaianas eram uma novidade, pois durante os três anos que vivera na fazenda ela não havia usado nada nos pés. Penteou o cabelo grosso num coque atrás das orelhas delicadas, e veio para a sala. Os brancos a observaram com cuidado: era realmente magnífica, corpo bem feito, a pele reluzente, olhos meigos, dentes bonitos. Bernardo lhe ordenou que pegasse sua sacola; dirigiram-se todos para a entrada da casa, e cada um entrou no seu carro, depois de ter-se despedido do fazendeiro.

Bernardo dirigiu por cerca de uma hora até a cidade. O bordel ficava no centro; a número Três olhava admirada as lojas e o movimento nas ruas, que há tanto tempo não lhe era mais familiar. Chegaram à casa, que se chamava, apropriadamente, "A Senzala." Foram recebidas pela gerente, uma loira oxigenada com algum excesso de peso. As garotas ainda estavam dormindo, pois eram cerca de nove e meia da manhã.

"Trouxe esta, nova," disse Bernardo. A gerente, que se chamava Kátia, sorriu. "Bom material," disse. "Aguarde um pouco aqui, por favor.. logo alguém virá lhe trazer um café." Chamou a negra e entrou no corredor que conduzia ao dormitório das garotas. Ali trabalhavam umas dez moças, que dormiam juntas em colchonetes num mesmo quarto. Kátia abriu a porta e passou o pé no rosto de uma delas, a que dormia mais perto da porta. "Acorde!. Vá fazer um café," disse firme. A pretinha esfregou os olhos e levantou-se: assim como na fazenda, as ordens jamais deviam ser desobedecidas. Preparou o café e levou-o à sala: Bernardo folheava uma revista, e olhou distraído para a negra. "Com açúcar," disse, "duas colheres." A menina serviu o café e Bernardo o pegou. Algo na preta lhe pareceu familiar: observando-a detidamente, perguntou:

"Você não é de São Luís? Como se chama?"

"Mara, senhor Sou de lá, sim."

Bernardo a fitava. Ela devia ser filha da sua empregada: as mesmas maçãs do rosto salientes, o mesmo pescoço fino e bem cinzelado. "Como se chama sua mãe?" "Luísa," disse a preta. "O senhor conhece?" Bernardo não estava disposto a contar o que sabia. "Não.. é que você me lembra uma pessoa que conheci."

A escurinha pegou a bandeja e saiu; Bernardo acabou seu café e também saiu, dirigindo-se à lavanderia, que ficava perto. Ali trabalhavam moças normais, de todas as cores, assalariadas regularmente; elas recebiam as trouxas, faziam os registros, e entregavam a roupa pronta quando chegava da fazenda. Não tinham a menor idéia de que as trouxas eram lavadas e passadas por escravas negras, de correntinha na buceta e coleira no pescoço... O que pensariam se soubessem, disse de si para si Bernardo ao entrar na lavanderia Mas não iriam saber; o esquema funcionava bem, e continuaria funcionando por um bom tempo ainda...

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Anonymous
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7 Commentários
AnonymousAnônimohá aproximadamente 18 anos
Erotica da melhor qualidade

Esta história é muito boa. Tem enredo (um pouco improvável, é verdade), o que não se pode dizer da maioria dos contos eróticos disponíveis na internet, e as cenas quentes são realmente quentes. Parabéns!

AnonymousAnônimohá aproximadamente 18 anos
Ótima

Ótima história. Pena que termina meio abruptamente - ou será que não termina? Tem mais aventuras a serem narradas? Tomara que sim.

AnonymousAnônimohá mais de 18 anos
Quero mais

Minha nossa, que boa história! Você mantém o interesse do leitor e sabe dosar as cenas de sexo. Tem de tudo, lésbica,

chupada, por trás, pela frente... Uma delícia, e com um enredo ainda por cima!

AnonymousAnônimohá mais de 18 anos
Excelente

História movimentada, com cenas de vários tipos, bem descritas! Muito boa!

AnonymousAnônimohá mais de 18 anos
História muito bem bolada

Apesar do tema ser meio escabroso, você consegue fazer o leitor - no caso, um homem - ficar bem excitado o tempo todo.

O reparo que quero fazer é mais quanto à construção dos personagens: estão meio chapados, poderiam ganhar em densidade. Sei que é meio absurdo falar em densidade quando se trata desse tipo de história: em geral é puro acúmulo de cenas de sexo sem pé nem cabeça.

Mas você escreve tão bem, que poderia pensar em como melhorar essa parte.

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