Tathy Ch. 40

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As aventuras de Tathy - imprevisto na noite.
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Parte 40 da série de 42 partes

Atualizada 06/09/2023
Criada 01/09/2020
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No domingo, nós passamos o dia na piscina de casa. Estávamos os três nus: eu o Paulo e a Bia. Nada de anormal até aí. No início da noite, nós pedimos pizza e recepcionamos o entregador com o nosso traje habitual: nenhum. E como sempre, o entregador que já está acostumado a nos entregar pizza ficou muito feliz com a recepção. Interessante como ele não se incomoda de esperar quando nós nos esquecemos de pegar o cartão.

Depois de comermos a pizza, chegou a hora de a Bia voltar para a casa dela, mas ela precisava de carona. Eu fui levá-la enquanto o Paulo ficou assistindo TV. Eu não quis me dar ao trabalho de me vestir para levá-la embora, então nós duas entramos no carro nuas como estávamos. Fui até a casa da Bia e nós nos despedimos no portão. Peguei meu caminho de volta e estava ouvindo uma música que eu adoro quando, ao parar em uma esquina o carro morreu.

Não sei dizer se foi barbeiragem minha ou se realmente foi problema mecânico. Só sei dizer que o carro não pegou mais. Nem mesmo o rádio funcionava. Eu estava sem o celular, então eu não podia ligar para o Paulo. Eram mais de dez horas da noite e as ruas estavam desertas, com exceção de um ou outro carro que passava. Eu não estava longe de casa, faltavam apenas umas cinco quadras e eu resolvi tentar minha sorte. Afinal, aquela aventura certamente seria excitante, se eu conseguisse sair ilesa dela.

Eu tranquei o carro e comecei a caminhar pela calçada em direção à minha casa. A noite estava quente e o ar estava parado. Era a noite perfeita para se passear nua pela cidade. Queria apenas que a Bia ou o Paulo estivesse comigo, pois seria mais interessante. A primeira quadra foi vencida sem nenhum inconveniente, mas chegando na esquina onde eu deveria virar à direita, notei que o bar daquela rua estava aberto e cheio de homens parados na calçada e encostados no carro. Definitivamente não seria uma boa ideia passar por eles nem mesmo vestida. Imagine se eu aparecesse por lá completamente nua. Acho até que eu poderia ser estuprada. Não quero nem pensar.

Aquela era a rua da minha casa, mas eu ainda estava a quatro quadras de lá. Para fugir daquele transtorno eu teria que andar mais uma quadra para a frente, depois duas ou três para a direita e voltar uma antes de entrar novamente na rua da minha casa, torcendo para que nenhum daqueles homens notasse a minha presença. Sem alternativa, continuei minha caminhada, aproveitando aquele momento só meu. Fazia muito tempo que eu não fazia nada parecido, ainda mais sozinha. Era ao mesmo tempo assustador e excitante. Eu até me lembrei das minhas primeiras experiências, quando morava no apartamento e saía à noite para passear nua pelo estacionamento, escadas e até mesmo pela frente do prédio.

Consegui chegar até a segunda esquina sem problemas. Virei à direita e continuei andando, normalmente. Eu estava passando na frente de uma casa, mais ou menos na metade da quadra, quando notei um senhor de certa idade sentado em uma cadeira na frente da casa, observando o movimento da rua. Quando eu notei que ele estava ali, eu já estava na frente da casa dele, e já não tinha mais como evitar ser vista.

Então eu continuei normalmente e disse boa noite para ele. Ele respondeu:

- Noite quente heim...

Num tom bem-humorado. Eu respondi no mesmo tom:

- É... Perfeita para uma caminhada.

E segui em frente. Na esquina daquela quadra dava para ver o bar que eu queria evitar a todo custo. Dava para ver nitidamente os homens em pé na porta do bar e encostados nos carros com o som ligado.

Eu fiquei realmente com medo de atravessar aquela rua e ser vista por algum deles. Fiquei escondida atrás do muro esperando uma oportunidade de atravessar sem chamar a atenção deles. Eu já estava ali há algum tempo quando percebi que um deles entrou no carro e veio na minha direção. Eu não tinha onde me esconder e minha primeira reação foi pular a gradinha da casa da esquina onde eu estava e me abaixar atrás do muro lateral. Mas não foi tão fácil como eu imaginava e eu mal consegui pular e o carro chegou na esquina.

Eu ainda pude ver o rosto do motorista antes de me abaixar atrás do muro e aqueles poucos segundos em que o carro ficou parado, pareciam para horas mim, pois eu ficava imaginando o que aquele sujeito havia visto, e se ele estaria pensando em verificar o que estava acontecendo. Meu coração parecia querer saltar fora do meu peito, e só o que eu conseguia ouvir eram os seus batimentos.

Estava muito silêncio e já havia se passado muito tempo para alguém ficar parado na esquina, então eu resolvi espiar para ver o que estava acontecendo. O carro já não estava mais ali. Havia ido embora durante o tempo em que eu fiquei escondida e eu nem percebi sua partida. Eu me senti aliviada e pulei a grade novamente, antes que os moradores daquela casa notassem a minha presença e achassem que fosse algum ladrão. Observei mais uma vez o movimento na frente do bar, mas a situação não parecia ter melhorado. Eu não sabia o que fazer.

Surgindo do nada, apareceu um ônibus na rua da minha casa, e ao atravessar aquela rua, me deu tempo suficiente para correr até a outra esquina sem ser vista pelos homens no bar. Eu havia conseguido superar mais um desafio. Sem perder tempo, continuei minha caminhada. Faltavam ainda quatro quadras para eu chegar ao meu destino. As próximas duas quadras foram vencidas sem problemas.

Tirando aquele bar, o bairro onde eu moro é muito tranquilo, e à noite não tem movimento nenhum. Chegou o momento de virar novamente à direita e caminhar na direção da rua da minha casa. Ali da esquina parecia tudo tranquilo. De fato, logo eu estava me aproximando da última esquina da minha inesperada aventura noturna. Daquela esquina, eu só teria que andar um pouco mais de meia quadra para a esquerda, e eu estaria no portão da minha casa.

O único problema era aquele maldito bar. Apesar de estarem a duas quadras de distância, pelo fato de eles estarem na rua e aquela rua ser bem iluminada, eu ainda corria o risco de ser vista por eles. Mas eu não tinha escolha, e sem perder mais tempo iniciei minha caminhada até a minha casa. Consegui chegar, aparentemente sem ser notada, e como eu não tinha a chave do portão, tive que tocar a campainha para que o Paulo o abrisse para mim.

Ele estranhou minha demora e estranhou mais ainda quando cheguei à pé. Eu expliquei a ele o que tinha acontecido e ele quis voltar até o meu carro para ver se podia fazer alguma coisa. Pegamos o carro dele e eu voltei com ele para mostrar onde estava o meu carro, e para o caso de ele resolver o problema, eu poderia levá-lo de volta para casa. Dispensei novamente as roupas e continuei nua, ainda mais agora com a proteção do Paulo.

Infelizmente ele também não pode resolver o problema e nós decidimos deixar o carro ali mesmo até a manhã seguinte, quando chamaríamos o mecânico de confiança do Paulo. Mas a minha aventura naquela noite estava encerrada, mais uma vez com muita excitação e nenhum incidente. Meus anjos da guarda realmente trabalham bem, inclusive de domingo à noite.

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